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Após Lisboa e Copenhague, Rio recebe mostra sobre cineasta italiano no CCBB

Homenagem ao centenário de Pasolini conta com fotos, textos e vídeos, além de uma retrospectiva com filmes do polêmico e prestigiado diretor

Por Kamille Viola
Atualizado em 29 jun 2022, 18h02 - Publicado em 29 jun 2022, 18h01

No ano do centenário de Pier Paolo Pasolini, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) recebe, a partir deste sábado (2), a exposição Por Uma Longa Estrada de Areia, que passou por Milão, Copenhague e Lisboa, além de uma mostra de filmes do artista.

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A exibição reúne mais de setenta fotografias em preto e branco feitas por Pasolini e o fotógrafo Paolo Di Paolo, muitas delas inéditas, além textos do cineasta, vídeos, material de arquivo e documentos jornalísticos. A curadoria é de Silvia Di Paolo, filha de Paolo, que encontrou o acervo do pai, escondido e preservado, apenas em 2000. 

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No dia da inauguração, haverá uma visita guiada conduzida pela curadora. O material que chega agora ao Brasil foi produzido pela dupla em 1959, quando o então escritor e roteirista e o fotógrafo, que não se conheciam, foram convidados por Arturo Tofanelli, diretor da revista Successo, a realizar uma reportagem sobre as férias de verão dos italianos.

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Os dois, então, partiram em uma longa viagem de carro que atravessou a costa da Itália de ponta a ponta, do mar Tirreno ao Adriático. Era um momento de boom econômico no país e o resultado do trabalho, que foi publicado em três capítulos, foi a descoberta de uma Itália repleta de contradições em um momento de alardeado progresso.

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A programação inclui a mostra O Cinema Segundo Pasolini e a estreia nacional do documentário O Jovem Corsário, de Emilio Marrese, além de debates. Entre os longas que serão exibidos, estão O Evangelho Segundo São Mateus (1964), Mamma Roma (1962) e Rei Édipo (1967)

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Assumidamente gay e comunista, Pasolini foi professor, jornalista e escritor, mas foi como cineasta que ganhou maior notoriedade. Seu último trabalho, Salò ou os 120 Dias de Sodoma, de 1975, é considerado um dos filmes mais polêmicos da história do cinema. O diretor, no entanto, não pôde ver a repercussão do longa, já que foi brutalmente assassinado antes da estreia, naquele mesmo ano, em um crime até hoje cercado de mistérios.

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As homenagens ao artista ainda incluem a exibição de Comícios De Amor (1965), no Instituto Italiano de Cultura,  a retrospectiva de filmes Caro Pier Paolo, na Cinemateca do MAM, prevista para o fim de julho.

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