Mimo Festival chega ao Rio com shows gratuitos, cinema e oficinas

Entre sexta 911) e domingo (13), a segunda edição carioca do evento surgido em Olinda, Pernambuco, leva mais de trinta atrações a espaços públicos da cidade

Por Carol Zappa
Atualizado em 2 jun 2017, 11h54 - Publicado em 5 nov 2016, 00h00

Mario Laginha e Pedro Burmester (Beto Figueroa/Divulgação/)

Na 13ª edição, o Mimo Festival reúne trinta artistas e bandas nacionais e estrangeiros em vinte espetáculos gratuitos espalhados por igrejas, museus e praças, de sexta (11) a domingo (13). O palco principal ficará na Praça Paris, na Glória. O evento inclui mostra com 26 filmes inéditos ligados a música exibidos, também de graça, no Cine Odeon. Estão na lista Chico Science, Caranguejo Elétrico, de José Eduardo Miglioli, e Perdido em Júpiter, sobre o músico gaúcho Júpiter Maçã. A seguir, alguns destaques da programação.

Mário Laginha e Pedro Burmester. Em concerto para dois pianos, a dupla portuguesa abre os trabalhos. O repertório vai do clássico ao jazz, passando por Pixinguinha e pelo compositor americano Aaron Copland, além de Debussy e Ravel. Sexta (11), 18h30, na Igreja da Candelária.

Mário Lúcio. Ex-ministro da Cultura de Cabo Verde, o multi-instrumentista e compositor promove um resgate da música tradicional de seu país. No projeto Peregrinasons, acompanhado apenas por sua guitarra, ele reúne no palco músicos locais. Sexta (11), 20h, no Palco Praça Paris.

Totó La Momposina Em sua estreia no país, a cantora colombiana, conhecida como a “rainha da cumbia”, exibe a riqueza musical da costa caribenha por meio da fusão de ritmos indígenas com a música afrolatina. Vencedora do Grammy Latino em 2013, ela, ao vivo, esbanja figurinos coloridos e voz potente. Sexta (11), 22h30, no Palco Praça Paris.

Bixiga 70. Formada por dez músicos, a big band instrumental paulistana apresenta sua explosiva fusão sonora que mescla jazz, funk e afrobeat à brasileira, no melhor clima de baile. Ao vivo, o coletivo ganha força com a improvisação e mostra seu terceiro álbum, o ótimo Bixiga III, em versões dub. Sábado (12), 20h, no Palco Praça Paris.

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João Bosco & Hamilton de Holanda. O consagrado cantor, compositor e violonista mineiro e o exímio bandolinista encontram-se na Praça Paris. No projeto Eu Vou pro Samba, eles visitam algumas das mais representativas obras do gênero, de Ary Barroso a Chico Buarque. Sábado (12), 21h, no Se Ligaê, palco secundário da Praça Paris.

Pat Thomas & Kwashibu Area Band. Um dos principais representantes do highlife de Gana, gênero surgido no início do século XX que influenciou o afrobeat, o lendário cantor e compositor se apresenta pela primeira vez no Brasil. Ao seu lado, um timaço de guitarras, teclados, trompete, saxofone, bateria, percussão e baixo. Sábado (12), 22h, no Palco Praça Paris.

Jacky Terrason & Stéphane Belmondo Figuras centrais do jazz francês, o pianista Terrason e o trompetista Belmondo defendem ao vivo o recém-lançado disco Mother. O duo interpreta composições autorais, standards de Dave Brubeck e Charlie Haden e clássicos da canção francesa. Domingo (13), 18h, no Palco Praça Paris.

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Ney Matogrosso. O cantor-camaleão encerra a programação com o espetáculo Atento aos Sinais, que celebra suas quatro décadas de carreira. No repertório, ele circula com a mesma desenvoltura por composições de artistas consagrados, como Arnaldo Antunes, Paulinho da Viola e Caetano Veloso, e da nova geração, a exemplo da banda carioca Tono e do rapper Criolo. Domingo (13), 20h30, no Palco Praça Paris.