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Floresta da Tijuca ganha passeios guiados gratuitos

Público pode escolher entre dois roteiros, que unem os atrativos naturais e os aspectos históricos

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 2 jun 2017, 12h43 - Publicado em 5 mar 2015, 22h28

Desde o início do ano, o público que visita o Parque Nacional da Tijuca pode desfrutar de novos atrativos, que vão além das belas paisagens e da natureza preservada. O espaço oferece agora passeios guiados gratuitos, conduzidos pelos recepcionistas do próprio Parque, que têm o objetivo de associar os atrativos naturais aos aspectos históricos do local. O público pode escolher entre dois trajetos temáticos: o Roteiro dos Escravos e o Roteiro dos Artistas.

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Durante os passeios também são abordados temas ligados à conservação e ao manejo do Parque, como a importância dos rios e matas ciliares, a preocupação com espécies invasoras e a reintrodução de animais do bioma Mata Atlântica.

lago das fadas_divulgacao
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Com trilhas leves, os passeios podem ser feitos por vários tipos de visitantes. É recomendável que os participantes estejam usando sapatos fechados e confortáveis e que levem ao menos um litro de água. Com duração aproximada de duas horas, os passeios são apropriados para crianças a partir de 10 anos.

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As visitas guiadas acontecem sempre às quartas-feiras pela manhã e não é necessário fazer reservas. O ponto de encontro é no Centro de Visitantes do Setor Floresta, às 9h, e as saídas acontecem com um limite mínimo de três pessoas e máximo de vinte. A ideia é que, no futuro, o parque amplie o número de roteiros disponíveis e realize os passeios também nos fins de semana.

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mirante cascatinha
mirante cascatinha ()

Em caso de chuva forte, as atividades são canceladas. Mais informações pelo telefone 2491-1700.

Conheça os dois roteiros oferecidos:

Roteiro dos Escravos

Ruínas do Midosi
Ruínas do Midosi ()

Este passeio percorre caminhos e ruínas que remetem ao trabalho escravo nas plantações de café e no processo de recuperação da floresta. Entre os destaques, estão pontos como a Cachoeira das Almas, o Lago das Fadas e as Ruínas do Midosi (antiga fazenda de café).

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Ao longo dos séculos 17 e 18, a área onde hoje fica o Parque foi, em sua maior parte, devastada para extração de madeira e utilização em monoculturas, especialmente o café. O processo de recuperação da mata começou em 1861, numa iniciativa ordenada por D. Pedro II.

Roteiro dos Artistas

cascatinha taumay

cascatinha taumay

Este percurso aborda a relação de diversos artistas com o Parque, entre eles, os paisagistas Glaziou e BurleMarx, que trabalharam em sua revitalização paisagística, e os pintores Nicolas Taunay e Cândido Portinari – Taunay chegou a morar nos limites do Parque e nutria uma paixão especial pela Cascatinha, cachoeira que foi fonte de inspiração para seus quadros e acabou incorporando seu nome, passando a ser chamada de Cascatinha Taunay.

Além do Mirante da Cascatinha, o roteiro passa ainda por locais como a Capela Mayrink, que abriga quadros de Portinari, e o Recanto dos Artistas, onde pintores costumavam se reunir.

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