Onze curiosidades sobre o filme O Pequeno Príncipe
História baseada no famoso livro francês chega às telas nesta quinta (20) cercado de expectativa
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Se esta frase te traz boas lembranças e até te deixa arrepiado, você precisa ir ao cinema o quanto antes. O personagem mais querido de crianças e adultos, O Pequeno Príncipe, ganhou uma versão que chega às telonas nesta quinta (20). No Rio, são 42 salas exibindo o filme baseado no famoso livro do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry nas versões dublado e legendado, em 2D e em 3D.
O livro, publicado em 1943, foi traduzido para cerca de 250 línguas, tendo vendido mais de 145 milhões de cópia. Com isso, se tornou a publicação em língua francesa mais vendida no mundo. A história de um aviador que cai com seu avião no deserto foi baseada em um acontecimento real do próprio autor que era piloto de avião. Saint-Exupéry, aliás, não viveu para ver o sucesso de seu livro que só chegou à França em 1946, dois anos após a morte do escritor em combate na Segunda Guerra Mundial.
Em homenagem à estreia, listamos algumas curiosidades sobre o livro e sobre o filme para você ir entrando no clima. Depois, é só comprar a pipoca!
- Sobre o livro:
♦ É o quinto livro mais vendido do mundo e terceiro em número de traduções para diferentes línguas. Há exemplares escritos em braile e em toba, língua indígena do norte da Argentina.
♦ Os destroços do avião pilotado por Antoine de Saint-Exupéry quando ele morreu só foram encontrados em 1998, no no Mar Mediterrâneo, próximo à região de Provença, na França. Os destroços foram confirmados ao ser encontrada uma peça que continha o número de série do avião de Antoine, 2734-L.
♦ Existe um museu em homenagem ao Pequeno Príncipe no…Japão! Eles são fanáticos pelo personagem e criaram esse espaço que recebe cerca de 200 mil visitantes por ano na cidade de Hakone.
- Sobre o filme:
♦ Essa é a terceira versão do livro para os cinemas, em 1967 e em 1974, mas foi um fracasso de bilheteria e de crítica.
♦ O elenco de dubladores da versão americana tem três atores vencedores do Oscar: Benicio Del Toro, Marion Cotillard e Jeff Bridges. Além de três que já foram indicados ao prêmio Albert Brooks, Paul Giamatti e James Franco.
♦ Na dublagem para o inglês, o papel do Pequeno Príncipe ficou com Riley Osborne, filho do diretor Mark Osborne. Já Marion Cotillard empresta sua voz à Rose nas versões americana e francesa.
♦ Da primeira vez, Mark Osbourne negou o convite para dirigir o filme. Por insistência dos produtores, prometeu pensar no assunto e seis meses depois apareceu com a ideia de criar uma história em torno do livro e não de replicá-la fielmente nas telas.
♦ Mark Osbourne se mudou para Paris com a família em 2010 para trabalhar junto com a equipe no desenvolvimento do filme. E depois para Montreal, no Canadá, para a fase final dos efeitos de animação.
♦ Diferentemente do que acontece nos grandes estúdios, a equipe foi montada por profissionais independentes entre americanos, britânicos, canadenses e franceses que já trabalharam em animações como Kung Fu Panda, Procurando Nemo, Fantasia 2000, O Corcunda de Notre Dame, Shrek 2, Os Incríveis e outros filmes de sucesso.
♦ O designer de personagens do filme, Peter de Sève, fez de 20 a 30 opções de desenhos do protagonista para o diretor opinar até chegarem a versão final – em reuniões feitas por Skype.
♦ O filme foi criado com a mistura duas importantes técnicas de animação, CGI e stop-motion. A primeira utiliza recursos gráficos exclusivamente feitos no computador (o mais comum hoje em dia), enquanto a segunda é a velha técnica de filmar quadro a quadro, se utilizando de desenhos ou moldes reais como massinha. Nesse caso, a opção foi pelo papel.
♦ As imagens criadas com a técnica de stop-motions são tão complexas que os animadores levaram uma semana para fazer de 5 a 15 segundos de animação.
♦ A trilha sonora ficou com Hans Zimmer, vencedor do Oscar por Rei Leão e responsável por outras trilhas de sucesso como Batman – O Cavaleiro das Trevas, Gladiador, Interestelar e Meu Malvado Favorito. O alemão conta que chorou quando Mark lhe explicou a ideia do filme.
♦ O roteiro segue duas ideias do livro como base: “O que é essencial na vida não é visível a olho nu”, e “A forma de ser cultivada – e manter intacta sua infância”.