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Grátis! Festival WOW traz Marina Sena, Conceição Evaristo e Anielle Franco

Evento na Zona Portuária tem programação agitada dedicada às mulheres, com diálogos, workshops e shows. Organizadora do evento fala sobre a nova edição

Por VEJA RIO/Media Partner
Atualizado em 23 out 2023, 15h35 - Publicado em 23 out 2023, 15h33

Com passagem por mais de 20 países, o Festival Wow desembarca na zona Portuária do Rio para a sua segunda edição presencial na cidade. Nos dias 27, 28 e 29 de outubro, a programação acontecerá abrangendo quatro eixos: “Mulheres em Diálogo”, “Atividades em Rede”, “Mulheres na Arte e Cultura” e “Feira Negócio Delas”. Serão realizados debates, performances, exposições, oficinas para adultos e crianças e shows de artistas como Alcione, Marina Sena e MC Carol, totalmente gratuitos. As atividades acontecem no Museu de Arte do Rio, no Museu do Armanhã, no Armazém 18 e na Praça Mauá.

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A seção “Mulheres em Diálogo” promoverá uma série de rodas de conversa, fóruns, e intercâmbios de experiências, reunindo mulheres de diversos horizontes para discutir questões relacionadas a gênero, igualdade, e direitos das mulheres. A escritora Conceição Evaristo, a ministra Anielle Franco e a deputada Benedita da Silva, estão entre os nomes que participam das mesas.  Nesta sexta (27), o festival começa com a presença de Eliana Souza (Redes da Maré) e Jude Kelly (WOW Reino Unido), no auditório do Museu do Amanhã. 

Já o eixo “Atividades em Rede” visa conectar organizações e indivíduos, criando redes de apoio e colaboração. Ao longo de toda jornada de construção do evento, foram abertas chamadas públicas para envolver a sociedade civil e movimentos sociais. 

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Em “Mulheres na Arte e Cultura”, o evento abriga performances, shows e exposições de arte, destacando a influência das mulheres no cenário artístico e cultural. A programação musical encerra o dia com shows de grandes artistas como Alcione, Marina Sena, MC Carol, Deize Tigrona, entre outras.

A programação inclui performances da Cia de Mystérios, espetáculos teatrais do Coletivo Entidade Maré, Cia de dança Lia Rodrigues, Mulheres ao Vento, Circo no Ato, Mariana Nunes e Tatiana Vilela. A programação completa está disponível no site do Festival, onde é possível se inscrever gratuitamente.

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A expectativa do evento este ano é receber mais de 100 mil pessoas. A Feira Negócio Delas, eixo de empreendedorismo do evento, também recebeu mais de 200 inscrições e selecionou 150 empreendedoras e negócios locais por meio de edital.

Sobre o festival

Mais conhecido como Wow, a sigla que em inglês significa Women of the World (Mulheres do Mundo), o festival foi idealizado pela ativista inglesa Jude Kelly, que busca em cada país uma organização da sociedade civil local para parceria. No Brasil, a escolhida foi a ONG Redes da Maré, que trabalha com diversos projetos culturais e sociais dentro do conjunto de favelas, na Zona Norte do Rio.

Eliana Sousa Silva, fundadora da Associação Redes de Desenvolvimento da Maré, conta que o encontro do WOW com a Redes aconteceu em 2016, durante seu pós-doutorado em Londres, na Inglaterra.  “Tinha um departamento na universidade chamado “People Palace Project, onde conheci um inglês que mora no Brasil há quase 30 anos e me apresentou à Jude e comentou com ela sobre o trabalho que fazemos na Redes. Estive no WOW em Londres e apresentei a importância do projeto da Redes da Maré para ela. Foi onde ela veio ao Brasil para conhecer de perto nosso trabalho e fez o convite para realizarmos o evento”, revela. 

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Eliana Souza: diretora da Redes da Maré fala sobre nova edição (Redes da Maré/Divulgação)

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Na 1ª edição presencial na cidade (2018), o WOW promoveu três dias de atividades espalhadas pelo Museu de Arte do Rio (MAR), Museu do Amanhã e Armazém 1, além de um palco montado ao ar livre com atividades diversas com foco nas experiências das mulheres do Rio, do Brasil e do mundo. Foram dias de debates, apresentações culturais e artísticas nas mais diversas linguagens (slam e literatura, artes visuais,teatro, música), além de uma feira de inovações criativas no campo da gastronomia, da tecnologia, dos ativismos, do meio ambiente, da moda, da beleza e da saúde.

Nesta edição, foram utilizadas referências da primeira, que reuniu 97 000 participantes. “ Tivemos tempo para avaliar bem a experiência inicial, que tínhamos dúvidas de como iria acontecer. E fizemos todo um processo de pesquisa para trazer de fato um festival que a gente considerasse uma perspectiva plural. Radicalizamos um pouco mais a ideia de buscar mulheres que não são vistas nas redes sociais, não tem essa visibilidade, mas fazem e desenvolvem projetos importantes no sentido da luta das mulheres”, comenta Eliana. 

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A fundadora detalha a nova visão que a organização concebeu sobre o evento. “Nesta segunda edição estamos bem mais conscientes da necessidade do WOW, porque o Festival não é apenas um evento, é um encontro onde relações se estabelecem, onde projetos são inventados, onde a gente troca afetos, encontramos pessoas diferentes e nos colocamos no lugar do outro”, afirma Eliana Sousa. 

Segundo Eliana, a diversidade é também a essência da edição deste ano. “Se na primeira teve uma diversidade de mulheres, de experiências, de práticas, de vivências, de mulheres diversas, esta será ainda mais profunda. A diversidade é celebrada como um elemento importante para olharmos o mundo, fazer escolhas, se ver  no outro, se reconhecer e desenvolver empatia”, ressalta ela.

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