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Festival promove misturas no Oi Futuro Ipanema

Evento que começa na sexta (8) tem como objetivo apresentar novos rumos na música erudita, com experimentações diversas

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 5 dez 2016, 11h34 - Publicado em 7 jan 2016, 16h56

Música clássica, novidades tecnológicas e tendências performáticas se encontram no Festival Rc4, cuja segunda edição começa na sexta (8), no Oi Futuro Ipanema. Com curadoria do músico e produtor musical Claudio Dauelsberg, o evento tem como objetivo apresentar novos rumos na música erudita, com experiências e interações entre alta performance, eletrônica, softwares e recursos visuais. A programação inclui alguns dos nomes mais celebrados deste novo segmento, a começar pelos suíços da Computer Orchestra, que criaram uma instalação de computadores comandada por um dispositivo que detecta movimentos cinéticos. A atração ficará no terceiro andar do centro cultural, do dia de abertura do evento até 31 de janeiro, das 13h às 21h. 

Também participarão do festival o percussionista inglês Joby Burgess, o pianista clássico alemão Kai Schumacher, a compositora e performer americana Missy Mazzoli, acompanhada pela violinista austríaca Olivia De Prato, o grupo brasileiro PianOrquestra, em um encontro com  processamentos  eletrônicos elaboradas pelo músico chileno Bryan Holmes, e o percussionista brasileiro radicado nos Estados Unidos Sérgio Krakowski, com a experimentação de Paulo Dantas. A programação também inclui ainda o Painel Rc4 (conferências e debates sobre selo musical, conceito de produção, consumo de música clássica contemporânea e novos modelos de negócios) e a Festa TecnoClássica, que reunirá artistas em uma grande “jam session futurista”.

Confira a programação completa:

8 a 31/1, 13h às 21h – Instalação Computer Orchestra

Local:  Galeria Oi Futuro – 3º andar

15/1, sexta, 21h – Kai Schumacher

O virtuoso pianista clássico Kai Schumacher mistura clássicos contemporâneos, techno, rock, sound bits e um toque de jazz com piano acústico, piano de brinquedo e eletrônica. Explora elementos do dadaísmo e da pista de dança, avant-garde e cultura pop. O repertório de Kai Schumacher tem especial ênfase na música contemporânea americana para o piano. Em cooperação com a Duisburg Philharmonic, desenvolve novas formas para a apresentação de concertos, misturando seu repertório de piano clássico e contemporâneo, com eletrônica e rock, e com instalações de luz e vídeo formando uma performance musical e visual que atrai o público mais jovem assim como críticos mais velhos. O seu CD “Transcriptions” homenageia os  “heróis de sua infância”, como System of a Down, Portishead, Megadeth, Nirvana, entre outros. Schumacher processa remixes analógicos, onde o piano se transforma ora em instrumento de percussão preparado, ora em objeto de efeitos mecânicos.

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16/1, sábado, 21h – PianOrquestra – part. Bryan Holmes

Aclamado pela crítica especializada como um dos grupos mais inovadores do atual cenário da música instrumental experimental brasileira, o PianOrquestra é um trabalho único no mundo, que consiste em 10 mãos e 1 piano preparado formando sua própria orquestra de sons. Com o uso de baquetas, palhetas de violão e fios de náilon,  o grupo explora uma linguagem brasileira contemporânea criando infinitas possibilidades de timbres e sonoridades em uma sincronia única. Neste espetáculo o grupo integra recursos de processamento  eletrônico aliado a elementos visuais e performáticos. O PianOrquestra tem direção musical do pianista e diretor musical Claudio Dauelsberg, que se apresenta ao lado das pianistas Marina Spoladore, Priscilla Azevedo e Anne Amberget, e da percussionista Mako Tanaka. O grupo explora elementos da música clássica, contemporânea, popular e elementos étnicos. 

22/1, sexta, 21h – Joby Burgess

Percussionista britânico, Joby é conhecido na  Europa e nos Estados Unidos por suas performances virtuosas e ágeis e um extenso trabalho na área da educação. Trabalha com Ensemble Bash, New Noise, Uncharted e principalmente com o coletivo audiovisual Powerplant – no qual os mundos do minimalismo e música eletrônica colidem. Participou de turnês com Peter Gabriel e da estreia do Concerto de Gabriel Prokofiev para DJ, orquestra e percussão, comissionado por Graham Fitkin e Will Gregory.

23/1, sábado, a a partir das 18h – Painel Rc4 (Palestrantes: Jennifer Dautermann, Merlijn Twaalfhoven, Stéphane Dorin e Robert Zimmermann. (Entrada gratuita, inscrições através do e-mail festivalrc4@gmail.com

21h às 23h – Festa TecnoClássica (entrada Gratuita e sujeita a lotação de 150 pessoas)

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DJ + Projeções + Joby Burgess (UK) + Brendan Walsh (NED) + Sérgio Krakowski (BRA)

29/1, sexta, 21h – Sérgio Krakowski – part. Paulo Dantas

Sérgio Krakowski atuou em vários contextos musicais no choro. Foi reverenciado pelo “The New York Times” como “uma das revelações do ritmo brasileiro”. Dividiu o palco com artistas como Maria Bethânia, Gonzalo Rubalcaba, Tigran Hamasyan, Lenine, Chico César, Maria João, Mário Laginha, Nelson Veras, Yamandú Costa e Hamilton de Holanda. Em maio de 2014, Sergio Krakowski criou um concerto solo com pandeiro e eletrônica, que foi apresentado no Guggenheim de Bilbao e na galeria de arte 59 em Paris.

30/1, sábado, 21h – Missy Mazzoli part. Olivia DePrato

Considerada uma das mais inventivas compositoras de Nova York, sua música tem sido tocada em todo o mundo por nomes como Kronos Quartet, o pianista Emanuel Ax, Orquestra Americana de Compositores, JACK Quartet, New York City Opera, Orquestra de Minnesota, Detroit Symphony, a violoncelista Maya Beiser, a violinista Jennifer Koh, a pianista Kathleen Supové, de Dublin Bater Ensemble, Orquestra Sinfônica de Sydney e muitos outros. Missy é atualmente composer-in-residence na Opera Philadelphia e em instituições como Gotham Chamber Opera e Music Theater-Group.

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