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Empresários do agronegócio se revoltam com fantasia da Imperatriz

Leia na coluna Beira-mar

Por Alessandra Medina
Atualizado em 21 fev 2017, 15h36 - Publicado em 18 fev 2017, 00h00
Cahê Rodrigues: confusão na avenida (WILTON JUNIOR/ag. estado/)
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Cahê Rodrigues
Cahê Rodrigues: confusão na avenida (WILTON JUNIOR/ag. estado)

Antes mesmo de entrar na Sapucaí, uma das alas da Imperatriz Leopoldinense, que virá com o enredo Xingu — O Clamor que Vem da Floresta,  já está dando o que falar. Batizada de Fazendeiros e Seus Agrotóxicos, terá passistas vestidos com macacão em que estarão estampadas caveiras, em alusão aos inseticidas usados nas plantações. Isso deixou os empresários do setor agrícola indignados. “Respondemos por um terço da economia do país, fazemos um grande trabalho para mostrar a evolução da área no Brasil, mas a escola não levou isso em conta”, lamenta Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira. Responsável pela agremiação, o carnavalesco Cahê Rodrigues rebate: “A escola está dando voz ao índio. É claro que tudo que agride a vida dele e a floresta vai ser retratado no nosso Carnaval. Agora, é uma ignorância achar que tivemos a intenção de atacar o setor”.

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