Confira obras imperdíveis da exposição A Cor do Brasil
A exposição, dividida em três galerias, é formada por obras que vão de Frans Post a Tarsila do Amaral
Em cartaz no Museu de Arte do Rio, a exposição A Cor do Brasil faz um passeio pela história das artes nacionais, do século XVIII aos anos 1970. O acervo reúne 300 trabalhos de mais de cem artistas, vindas da Argentina, do México e de outras 12 instituições espalhadas pelo Brasil.
+ Rio recebe a primeira edição do projeto Pedale Por uma Causa
A exposição, dividida em três galerias, é formada por obras que vão de Frans Post – célebre artista neerlandês que participou de expedição pelo nordeste em XVII – a Tarsila do Amaral, considerada a primeira dama do modernismo nacional.
Com curadoria assinada por Paulo Herkenhoff e Marcelo Campos, a atração permanece no museu até 15 de janeiro de 2017, no entanto, a célebre Abaporu, de Tarsila, despede-se na próxima terça (30), rumo à coleção do MALBA, em Buenos Aires. Para que você não perca a chance de vê-la em sua terra de origem, VEJA RIO selecionou outras obras imperdíveis da mostra. Confira!
Antropofagia – Tarsila do Amaral
(1929), Óleo sobre tela / 126 x 142 cm
Assim como Abaporu, a obra emblemática representa a primeira geração do modernismo brasileiro. Revela, através da tela, a cultura que absorve todas as contribuições em linguagem própria. Veio do MALBA, de Buenos Aires, especialmente para A Cor do Brasil.
Encontro – Lasar Segall
(1924), Óleo sobre tela / 66 x 54 cm
O autorretrato Encontro é o principal símbolo da integração do artista com a vida brasileira. De chapéu e terno escuro, ele tinge a pele do rosto de marrom, identificando-se com o mulato brasileiro. Ele acreditava que os elementos característicos do “povo brasileiro” deveriam interagir com todas as outras manifestações artísticas (alemães, russas, judaicas, etc.) com o fim de alcançar a “verdadeira” arte, que é sempre humana e universal.
Autorretrato – Ismael Nery
(1927), Óleo sobre tela / 130 x 86
Na obra mística, o artista representa-se entre o Pão-de-açúcar e a Torre Eiffel.
Noite de São João – Guignard
(1961), Óleo sobre madeira / 50 x 46 cm
Tendo como tema uma noite de comemoração do dia de São João, a pintura com óleo sobre madeira se compõe em altos e baixos. A partir do relevo montanhoso, ganha um aspecto místico e realista.
Mercado da Bahia – Djanira
(1959), Óleo sobre tela / 114,5 x 162
A artista representa o país a partir de telas geométricas. Sua paleta, diversificada, aposta em cores vibrantes e situações cotidianas. Do interior paulista, Djanira refletiu em suas obras a sua conexão emocional com o Brasil.