Confira dez obras imperdíveis de O Triunfo da Cor
Em cartaz até outubro, a exposição exibe criações de Paul Gauguin, Vicent Van Gogh, Matisse, e Paul Cézanne, oriundas do acervo dos museus d’Orsay e l’Orangerie de Paris
Após uma bem-sucedida passagem por São Paulo, onde atraiu 172 000 visitantes, a mostra O Triunfo da Cor reúne 75 obras primas de 32 artistas representantes do pós-impressionismo no Centro Cultural do Banco do Brasil. Em cartaz até outubro, de quarta a segunda, das 9 às 21h, a exposição exibe criações de Paul Gauguin, Vicent Van Gogh, Matisse, e Paul Cézanne, oriundas do acervo dos museus d’Orsay e l’Orangerie de Paris.
Com curadoria assinada pelo presidente Musée d’Orsay, Guy Cogeval, a exposição apresenta obras-primas que promoveram uma verdadeira revolução estética por meio do uso da cor. Organizada em quatro módulos, a viagem ao pós-impressionismo pode ter visita agendada pelos cariocas que querem evitar filas, a partir do site Ingresso Rápido ou de aplicativo oferecido pelo CCBB (disponível para Android e iOS).
Confira os dez trabalhos imperdíveis da atração!
Autorretrato:
Octogonal, o quadro de Edouard Vuillard (1868-1940) é uma aquisição recente do acervo do Museu D’Orsay. Por isso, esta é a primeira vez em que é exposto.
A italiana:
A obra retrata a italiana Agostina Segatori, dona de um café em Paris, por quem Van Gogh (1853-1890) foi profundamente apaixonado.
Fritilárias:
Trabalho também assinado pelo artista holândes, foi um presente para Agostina, para que ela decorasse as paredes de seu café.
Mulher se penteando:
Obra de Félix Vallotton (1865-1925), trata-se de uma pintura da mulher Gabrielle Rodrigues-Henriques, com quem Vallotton foi casado em 1899.
Mísia em sua penteadeira:
A obra retrata Misia Godebska, mulher que desempenhava um papel importante no meio artístico parisiense na virada do século, como musa inspiradora e protetora de pintores. Encantado com a personalidade brilhante e calorosa da modelo, Félix Vallotton (1865-1925) produziu vários retratos dela.
Vista de Capolago:
Ligado à representação de paisagens alpinas durante toda a sua carreira, Giovanni Giacometti (1868-1933) se distancia da técnica divisionista deste último, como demonstra esta Vista do Capolago. Sua linguagem pictórica se torna uma das mais sintéticas, como nessa paisagem montanhosa trabalhada com sua paleta ousada em duas dimensões.
A Palhaça Cha-U-Kao:
Cha-U-Kao é figura recorrente na obra de Toulouse-Lautrec (1864-1901). A artista circense era personagem conhecida no mundo do espetáculo parisiense do fim do século 19. Toulouse-Lautrec compôs o seu motivo cobrindo a superfície de papel-cartão com uma série de golpes inquietos de pincel que animam o tema.
A Casa:
A casa pertence a uma série de quadros neoimpressionistas produzidos por Léo Gausson (1860-1944) entre 1885 e 1900. O motivo representa uma casa simples, vista com um enquadramento próximo. Trata-se, provavelmente, de uma casa de um vilarejo do vale do Marne, região onde o pintor nasceu.
As caravanas, acampamento de boêmios nos arredores de Arles:
Encantado com a luz do sul da França, Vincent van Gogh decide se mudar para Arles e constituir uma colônia de artistas. A cor do sul, segundo o artista, pedia uma nova paleta e uma nova composição. A vida precária das pessoas mais pobres é representada por ele desde as primeiras pinturas.
A luta bretã:
Na pintura, Paul Sérusier (1864-1927) apresenta a luta bretã tradicional, o gouren, sob o olhar atento dos espectadores, em sua maioria mulheres portando a tradicional touca da região.