Cinco curiosidades sobre as obras da Marina Monumental
Exposição traz obras ao ar livre, muitas projetadas especialmente para o espaço
Maré, 2017. Depois de apresentar uma obra similar em abril, no festival de música Coachella, na Califórnia, Gustavo Prado assina uma versão bem menor para o Rio. Composta de uma estrutura de metal cravejada de espelhos redondos,
ela reflete a luz do dia e altera a percepção do espectador de acordo com o lugar em que ele se posiciona.
Parangoleando, 2015. A obra é parte integrante de uma performance realizada durante a residência artística de Oskar Metsavaht em Inhotim. A sensação de movimento é conferida pelo criador da grife Osklen através do figurino das mulheres retratadas nas impressões sobre acrílico — identificáveis a curta distância; de longe, o desenho pode ganhar as mais variadas interpretações.
Camaleões e o Caminho da Transformação, 2017. Renata Adler propõe uma experiência interativa ao incentivar o público a cruzar um túnel “entre dois mundos”, da inércia para o sucesso, segundo ela. Os efeitos visuais ficam por conta das estruturas de madeira penduradas na árvore ao lado.
Display, 2017. Produzida por Marcelo Jácome especificamente para o espaço, a obra é composta de uma estrutura de aço-carbono com bandeiras de tecido, que balançam de acordo com o vento intermitente da Marina da Glória. A ideia surgiu a partir da visita às lojas que revendem material de pipa em Madureira, onde os sacos de papel de seda ficam pendurados.
Dock do Cianômetro, 2017. O francês Erwan Le Bourdonnec se inspirou na vista de seu apartamento na enseada de Botafogo para desenvolver a instalação, composta de 365 bambus. A proposta é mostrar a evolução dos tons de azul ao longo do ano.
› Marina da Glória. Avenida Infante Dom Henrique, s/nº, Glória. Segunda a domingo, 8h às 23h. Grátis. Até o dia 17.