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Centro de Artes Hélio Oiticica, na Praça Tiradentes, reabre com obras inéditas

Fechado desde o início a pandemia, espaço retorna com programa que inclui cursos, debates, exposições de outros artistas e parcerias com universidades

Por Kamille Viola
Atualizado em 3 nov 2021, 17h58 - Publicado em 3 nov 2021, 17h56
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  • Fechado desde o início da pandemia, Centro Cultural Hélio Oiticica reabre nesta sexta (5), Dia Nacional da Cultura, com duas obras inéditas: duas instalações criadas pelo artista, mas jamais executadas. Além disso, em janeiro será lançado um programa com cursos, encontros e debates sobre artes, exposições temporárias de artistas e trabalhos que dialogam com a arte de Helio Oiticica e parcerias com universidades e instituições nacionais e internacionais, entre outras atividades.

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    As obras inéditas são dois penetráveis, instalações interativas muito presentes na obra de Oiticica, idealizados com Neville D’Almeida: Subterranean Tropicalia Projects PN10 (1971), que será exposto ao ar livre, próximo ao espaço cultural, na Rua Imperatriz Leopoldina, e  Cosmoca Programa in Progress CC2 Onobject Versão Privet Interna (1973).

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    A reabertura e a apresentação dos trabalhos inéditos é fruto do diálogo bem-sucedido entre o Projeto Hélio Oiticica, que cuida do acervo do artista, no Jardim Botânico, e a prefeitura, após desentendimentos com a gestão anterior, que censurou uma obra de uma exposição. Diretor artístico do espaço cultural, responsável pelo projeto e sobrinho do artista, César Oiticica Filho explica que o os lançamentos vêm do desejo de que as obras e o centro de artes permaneçam vivos.

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    “Essas obras, inclusive o PN10, pedem nas próprias instruções performances, pedem shows, uma série de ações que não se limitam nem só a isso. É um campo aberto à invenção, que é o que o Hélio costumava dizer”, explica o diretor. “O Programa in Progress, que foi o que ele colocou em algumas obras — inclusive na Cosmococa, uma das séries que vão estar aqui com obra inédita —, é exatamente isso: a obra se atualiza sempre, nunca para, nunca cessa. Ela como organismo vivo, não é uma coisa nunca acabada, é uma obra aberta. E aberta a todo tipo de interação, todo tipo de vivência”, diz.

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    Rua Luís de Camões, 68, Centro. Seg. a sáb., 10h/18h. Grátis.

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