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Caçadores de obras: grupo cataloga arte urbana no Rio de Janeiro

Produtores e admiradores lutam para manter vivo e colorido o acervo público de arte urbana

Por Abril Branded Content
18 dez 2017, 19h58

Os grafites e as intervenções conquistaram espaço nas paredes e nos registros fotográficos dos cariocas. Podem ser de proporções impressionantes ou pequenos detalhes, mas as obras de arte urbana do Rio de Janeiro concorrem com as paisagens naturais da cidade pelos olhares de quem passa por elas. O #hellocidades, projeto de Motorola que sugere um novo olhar sobre o ambiente urbano, convida você a prestar mais atenção no imenso acervo de arte que se espalha pelas ruas.

“Quando bato o olho em uma obra e gosto, eu registro. Algumas coisas guardo só para mim, mas outras, eu gostaria que as pessoas vissem também. Acho que as obras urbanas fazem as pessoas pararem o dia para refletir ou admirar”. É como a cantora Afra de Souza define a relação com os grafites e as intervenções que cruzam seus caminhos no Rio.

Afra faz parte de uma rede de cariocas apaixonados por arte urbana. Pessoas que, entre das tarefas do dia a dia, têm o olhar atento às paredes e outros espaços da rua, para acompanhar e curtir as novas obras como grafites, stêncil, intervenções e tudo mais que a criatividade dos artistas for capaz de produzir.

Por meio de um site e das redes sociais, o movimento StreetArtRio mobiliza cariocas para compartilharem fotos de obras espalhadas pela cidade com o objetivo de identificar e mapear artistas locais e suas obras. O movimento independente acabou criando uma grande rede de “caçadores de obras” pela cidade que, com os próprios celulares, registram e localizam as artes e também colaboram para identificar os autores de outros movimentos artísticos pelas ruas.

Com as mídias sociais, especialmente o Instagram, as obras urbanas começaram a circular com ainda mais intensidade pela rede, possibilitando também essa catalogação das paredes e dos murais coloridos cidade afora.

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Afra conta que, sempre que posta alguma foto de intervenção urbana, amigos e seguidores demonstram interesse em saber de quem é a obra e onde ela está. “Vejo um crescimento de interesse e respeito das pessoas pela arte urbana. Mesmo que seja só para compartilhar nas redes sociais, é uma forma de admiração e ajuda a valorizar o trabalho”, diz a cantora.

Na contramão do movimento que aconteceu no início de 2017 em São Paulo, de cobrir de cinza boa parte dos grafites da cidade, o Rio tem valorizado a arte urbana. A capital carioca  tem a maior pintura em muro do mundo. O painel “Etnias”, do artista paulistano Eduardo Kobra, ocupa uma parede de 180 metros de largura por 17 de altura e virou ponto turístico da zona portuária do Rio.

O Boulevard Olímpico tornou-se uma espécie de museu de arte urbana na cidade. Além do painel de Kobra, há, por lá, obras de artistas brasileiros famosos internacionalmente, como Rita Wainer, Luiz Zerbini, Vik Muniz e Raul Mourão. Quer fazer parte dessa rede de cariocas mapeando as obras de arte urbana da cidade? Compartilhe suas fotos com a hashtag #StreetArtRio e #hellocidades e colabore para outras pessoas se inspirarem no colorido. Reconecte-se com o Rio em hellomoto.com.br.

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