É na 7ª Vara de Órfãos e Sucessões do Tribunal de Justiça do Rio que corre a disputa pela herança de Maria Clara Siqueira Castro de Araújo, filha de Carlos Roberto de Siqueira Castro, dono de um dos principais escritórios de advocacia do Brasil. A advogada morreu em 2015, aos 35 anos, por complicações de diabetes. Siqueira Castro abriu o inventário sem comunicar ao ex-genro, o empresário Paulo José Falcão de Araújo, que pediu para ser incluído na ação. A partir daí, a briga começou. Nos autos, o advogado questiona o caráter do ex-genro, chegando a acusá-lo de agredir a filha e ainda induzi-la ao suicídio. O viúvo alega que o ex-sogro se apropriou do patrimônio de Maria Clara, prejudicando o filho do casal, de 2 anos. “O Siqueira Castro ficou muito abalado com a morte prematura da filha e ainda mais com essa disputa judicial. Tudo o que ele fez até agora foi pensando no neto”, diz Fabio Coutinho Kurtz, que está à frente da ação do sogro contra o genro. “Provei na Justiça que todas as acusações direcionadas a mim são falsas. Diante do insucesso, restou a ele tentar denegrir minha imagem”, diz Araújo.