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Gustavo Valente criou campanha para oferecer consultas grátis

O empresário está por trás da #medicoparaquemprecisa, que tem como objetivo oferecer consulta grátis a quem está na fila+ do SUS

Por Heloiza Gomes
Atualizado em 5 dez 2016, 11h19 - Publicado em 14 Maio 2016, 01h00

No fim do ano passado, ao ver as notícias sobre a crise na saúde no Rio de Janeiro, o empresário Gustavo Valente, 28 anos, achou que poderia fazer algo para ajudar. Junto aos três sócios do site Doutor Já (voltado para o agendamento de consultas médicas), teve a ideia de usar a plataforma a serviço da causa. Saiu a campo à procura de clínicas que concordassem em fazer uma parceria. A proposta? Para cada consulta marcada no portal, a instituição se comprometeria a atender de graça uma pessoa que estivesse na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). Surgia a campanha #medicoparaquemprecisa, posta em prática em março deste ano. “Conseguimos cinco clínicas, e cerca de 100 pessoas já foram atendidas gratuitamente. Elas ficariam até sete meses esperando um ortopedista, por exemplo. A meta é chegar a 1 000 pacientes até o fim do ano”, conta Gustavo. “O objetivo é mostrar que cada empresa ou indivíduo pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população. Acredito que, se a gente se unir, pode ajudar a solucionar os problemas da sociedade com propostas criativas”, diz Gustavo. 

“Acredito que, se a gente se unir, pode ajudar a solucionar os problemas da sociedade com propostas criativas”

O processo é simples. Basta acessar https://www.doutorja.com.br/medicoparaquemprecisa e se cadastrar, enviando a cópia do comprovante do atendimento no SUS (como o encaminhamento da Clínica da Família para um especialista). Embora a campanha ainda esteja no início, o empresário acha que a iniciativa tem tudo para sensibilizar outras clínicas e profissionais de saúde. “As cinco parceiras embarcaram na ideia sem dificuldade. Temos 3 500 médicos cadastrados em todo o Brasil, e 90% são do Rio. Eles têm muitos horários ociosos”, diz Gustavo, que, inacreditavelmente, nunca pensou em fazer medicina. “Sempre fui ligado à tecnologia. Vi o aplicativo americano ZocDoc, achei legal e o adaptei para a cultura brasileira. Aí nasceu o Doutor Já. Sou estudante de administração”, revela o jovem, consciente de que a campanha é só um pequeno passo para solucionar a crise na saúde. “O caminho é longo, porque é difícil quebrar barreiras. Mas, se um ajudar o outro… E o bacana nessa história é que eu só fui atrás da primeira clínica. As outras quatro quiseram participar espontaneamente”, conta.

+ Aplicativo mostra médicos disponíveis para atendimento domiciliar

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