Obras de alunos ilustres celebram 200 anos da Escola de Belas Artes
Exposição reune de talentos que passaram pela instituição
Bruno Miguel. Carioca, formado em artes plásticas e pintura pela EBA em 2009, Bruno Miguel explora paisagens por meio de técnicas variadas — para criar Gang do Lixo, de 2016, ele recorreu a recortes.
Candido Portinari. Em 1919, um ano depois de chegar ao Rio, vindo do interior de São Paulo, Portinari (1903-1962) ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (então Enba). Lá, o expoente do modernismo, autor da tela Menino de Brodósqui, teve como professores, entre outros, Rodolfo Amoedo e Baptista da Costa.
Celeida Tostes. Ao longo de sua carreira, a escultora carioca buscou um vínculo entre o tema escolhido e a matéria-prima eleita. Na série Ovos, ela optou pelo barro. Celeida Tostes (1929-2005) formou-se na Escola Nacional de Belas Artes em 1955 e foi professora da instituição.
Oswaldo Goeldi. Ilustrador e desenhista, Goeldi (1895-1961) tornou-se professor da escola em 1955 e lá idealizou a oficina de xilogravura. Na mostra, marca presença com Luz sobre aPraça (1930), criação influenciada pelo expressionismo.
Roberto Magalhães. Frequentador da instituição como aluno livre, no começo dos anos 60, o pintor, desenhista e gravador carioca ganhou notoriedade naquela década participando de coletivas no Brasil — como a histórica mostra Opinião 65, realizada no MAM — e no exterior. No acerco exposto, ele assina a gravura Gemini.
› Museu Nacional de Belas Artes. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado e domingo, 13h às 18h. R$ 8,00. Grátis aos domingos.