Polícia Militar exonera comandante do batalhão de Irajá depois de chacina
Comandante-geral da Polícia Militar do Rio exonerou do comando do 41º BPM (Irajá), o tenente-coronel Marcos Netto depois que quatro policiais que estavam sob seu comando foram presos por homicídio doloso e fraude processual
O comandante-geral da Polícia Militar do Rio exonerou na manhã desta segunda (30), do comando do 41º BPM (Irajá), o tenente-coronel Marcos Netto depois que quatro policiais que estavam sob seu comando foram presos por homicídio doloso e fraude processual.
Eles foram acusados de executar a tiros de fuzil cinco jovens – dois deles menores de idade – no último sábado (28), em um dos acessos ao morro da Lagartixa, em Costa Barros, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro.
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As vítimas estavam em um Palio branco, atingido por mais de 50 tiros de fuzil e pistolas. Os jovens tinham passado o dia no Parque Madureira, uma área de lazer na zona norte do Rio e à noite tinham saído para fazer um lanche e, quando retornaram à comunidade, foram abordados pelos militares. Junto ao carro das vítimas, a perícia técnica encontrou uma pistola de brinquedo.
Recentemente, no mês de outubro, o batalhão de Irajá esteve envolvido em outro caso de grande repercussão, quando um sargento do 41º BPM admitiu, em depoimento na 39ª DP (Pavuna), que errou ao atirar contra dois ocupantes de uma moto na Pavuna, subúrbio do Riode Janeiro. As duas vítimas morreram, e moradores fizeram um protesto na comunidade. Um ônibus foi depredado e incendiado.
Testemunhas afirmaram que o homem que estava na garupa da moto segurava um macaco hidráulico. O policial pensou que se tratava de uma arma e atirou. O condutor perdeu o controle da direção e a moto bateu em um muro, matando os dois ocupantes.
Assumirá o Comando do quartel de Irajá o tenente-coronel Jorge Fernando de Oliveira Pimenta, que atualmente comanda o 32º BPM, de Macaé, que fica no norte fluminense.