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Número de casos de microcefalia no Rio é alarmante, diz secretário

Para Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, é preciso prestar mais esclarecimentos às grávidas sobre os riscos que elas correm com a exposição ao mosquito Aedes aegypti

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h35 - Publicado em 5 jan 2016, 16h22

O novo secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, considerou muito grave e alarmante o número de casos de microcefalia no estado. Para ele, é preciso prestar mais esclarecimentos às grávidas sobre os riscos que elas correm com a exposição ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika, esse último associado à microcefalia.

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“A gente precisa mudar o nosso foco, para que a gestante tome as medidas e para que não venha a contrair o vírus Zica”, disse.

Teixeira pediu que a população faça a sua parte no combate ao mosquito evitando deixar água em locais onde o inseto possa se reproduzir. “Que ajude dentro da sua casa, da casa do seu vizinho e no seu deslocamento. Esse trabalho com o mosquito é um trabalho comunitário”.

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Na avaliação do novo secretário, os casos já registrados de microcefalia vão provocar reflexos futuros. “Eu vou brigar todos os dias para que o Rio de Janeiro tenha um menor número de casos de gestantes com Zika, porque isso vai gerar uma sequela de muitos anos para o nosso estado”, disse.

Balanço

De 1º de janeiro a 29 de dezembro de 2015, houve 115 casos de microcefalia no estado do Rio de Janeiro, ante dez registros em 2014, segundo dados da Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, divulgados no último dia 30.

Quanto à dengue, Teixeira espera que o estado não enfrente uma epidemia da doença, mas acrescentou que, se isso ocorrer, o governo fluminense tem um plano de contingência.“Se a gente enfrentar uma epidemia, estamos com hospital de campanha, com as nossas estruturas, contamos com cada prefeitura. O governo do estado vai usar toda a sua força para não deixar isso levar ao aumento no número de mortes por dengue”, acrescentou.

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