O futuro das artes
Lisette Lagnado, nova diretora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, fala sobre mudanças na instituição
Polo de resistência cultural no período da ditadura militar, com programas voltados para a formação de artistas, curadores e pesquisadores, a Escola de Artes Visuais do Parque Lage acaba de mudar de direção. Nascida no Congo, a pesquisadora Lisette Lagnado deixou o cargo de vice-presidente da Casa França-Brasil para assumir a nova função. “Meu objetivo é aproximar a arte da educação”, diz. Conheça os três principais projetos que a gestora planeja tocar.
Livro: “Não será apenas uma obra plasticamente bonita, dessas que a gente usa para enfeitar a mesa. Trará ensaios reflexivos sobre o parque ao longo de seus quarenta anos”.
Intercâmbios artísticos: “Quero trazer artistas do MAM, do MAR, da Casa FrançaBrasil e de outras instituições, aproveitando que o Rio entrou na rota da cultura mundial, para realizar workshops abertos ao público”.
Aulas experimentais: “Por que não convidar um biólogo ou um químico para inspirar nossos alunos? Um artista contemporâneo precisa conhecer outros universos”.