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Forças Armadas terão 38 mil militares na segurança dos Jogos Olímpicos

Desse total, 20 mil atuarão na cidade-sede e o restante do efetivo será distribuído entre as outras cinco cidades – Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo – que receberão partidas de futebol masculino e feminino

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h26 - Publicado em 10 mar 2016, 14h31
Exército
Exército (Reprodução/)
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As Forças Armadas vão designar 38 mil militares para cuidar da segurança dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (Rio 2016), de 5 a 21 de agosto deste ano. Desse total, 20 mil atuarão na cidade-sede e o restante do efetivo será distribuído entre as outras cinco cidades – Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo – que receberão partidas de futebol masculino e feminino.

No Rio de Janeiro, os militares se dividirão nas quatro regiões de disputa – Copacabana, Barra, Deodoro e Maracanã. Foram gastos R$ 704 milhões, entre 2014 e 2016, com treinamento, equipamento e custeio das tropas. Dessa verba total, R$ 240 milhões foram disponibilizados neste ano. De acordo com o Ministério da Defesa, no total, cerca de 85 mil agentes de segurança, entre eles militares, policiais federais, civis e militares, vão trabalhar durante os Jogos Olímpicos. Na Paralimpíada, em setembro, o número de militares atuando no Rio de Janeiro será reduzido a 18 mil.

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+ Plano de Segurança dos Jogos prevê ações de combate ao terrorismo

“Segurança pública, defesa nacional, proteção dos atletas, turistas, imprensa e da população. Todas as operações necessárias para essa proteção foram ou estão sendo adotadas pelas Forças Armadas, mas também pelo ministério da Justiça no que é relacionado com segurança pública”, afirmou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, em coletiva de imprensa realizada hoje (9), em Brasília.

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Rebelo também destacou que as Forças Armadas prepararam um conjunto de ações de prevenção ao terrorismo. Serão atividades de inteligência de defesa para prevenir atos terroristas e, no campo de combate, atividades de caráter repressivo, que visam impedir e responder a atos terroristas.

O ministro, porém, evitou entrar em detalhes sobre as operações antiterrorismo como, por exemplo, um possível monitoramento de indivíduos, brasileiros ou estrangeiros, que sejam uma ameaça em potencial: “Anunciar não é muito prudente. Tudo que tiver que ser feito os órgãos de segurança fazem para garantir as ações, inclusive no âmbito da cooperação internacional”.

Manifestações

Rebelo não acredita que os Jogos Olímpicos sejam alvo de manifestações populares de rua, como ocorreu durante a Copa das Confederações, em 2013.

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“Não estamos prevendo nenhum tipo de ação como houve na Copa das Confederações. Não trabalhamos com essa hipótese, mas os órgãos de segurança pública devem estar preparadas para este tipo de evento”.

Modelo bem-sucedido

Os militares vão atuar junto com órgãos de segurança pública e inteligência, em um modelo já adotado em outros eventos, como os Jogos Panamericanos, em 2007, a Conferência das Nações Unidas Rio+20, a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo, em 2014. “É preciso destacar que esse esforço e presença do ministério da Defesa e das Forças Armadas na segurança de grandes eventos é um processo cumulativo”, afirmou Rebelo.

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