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Estrutura de prédio em São Conrado não foi abalada

De acordo com  a secretaria municipal de Defesa Civil, o colapso no edifício Pedra Bonita foi parcial e, portanto, não há risco de desabamento

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 12h11 - Publicado em 18 Maio 2015, 14h31
Acidente Condomínio São Conrado
Acidente Condomínio São Conrado ( Reprodução Globo/)
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Após uma explosão, por volta das 5h40 de hoje (18) em um edifício residencial, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, as primeiras informações da Defesa Civil indicam que a estrutura do edifício não chegou a ser abalada e, portanto, a edificação não terá de ser implodida. O prédio de 19 andares fica na Rua General Olímpio Mourão Filho e tem 72 apartamentos. “A estrutura não foi comprometida e não há risco de desabamento”, disse Daniel Guerra, engenheiro da Defesa Civil.

+ Explosão em prédio assusta moradores de São Conrado

Informações atualizadas do Corpo de Bombeiros indicam que, além de um homem de 51 anos que foi levado para o Hospital Miguel Couto com queimaduras nos braços e pernas, mais quatro pessoas foram atendidas e liberadas no local da explosão.

Vários apartamentos do prédio de 19 andares foram atingidos e há ferragens, pedaços de madeiras, concreto e janelas retorcidas espalhadas por todo parte. O quadro é de total destruição no local. Prédios vizinho ao do acidente também tiveram janelas estilhaçadas com a força da explosão. Várias lojas que funcionam na área também foram danificadas.

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O prefeito Eduardo Paes se dirigiu ao local instantes após a explosão e disse que, embora a necessidade de implosão do edifício esteja inicialmente descartada pela Defesa Civil, ainda não há prazo para que os moradores sejam autorizados a voltar para suas casas.

“Parece que não houve risco estrutural, os bombeiros ainda continuam trabalhando no local, mas é preciso avaliar a situação com muita calma para que se possa tomar uma decisão [sobre a volta dos moradores]. Vamos aguardar os laudos porque a prioridade agora é a segurança dos moradores”, disse. Paes também pediu uma apuração rigorosa das causas da explosão.

O engenheiro Daniel Guerra lembrou que será necessário retirar muito entulho de alguns andares, antes de liberar o edifício. “Algumas das lajes entre os andares foram abaladas e tiveram um colapso parcial. Há muitos entulhos, concretos e ferros retorcidos por sobre elas, o que pode causar pequenos desabamentos. Vai levar um tempo para que a área seja liberada e é preciso paciência”, disse.

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Tanto os bombeiros como a Defesa Civil acreditam que a explosão foi causada por vazamento de gás em um dos 72 apartamentos do edifício. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a Rua General Olímpio Mourão Filho continua interditada na altura do numeral 30, em São Conrado. Neste momento, há pontos de retenção no trânsito da região e agentes da CET-Rio, centro de operações da prefeitura, atuam para melhorar o fluxo de veículos.

 

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