Em um novo papel
Não satisfeita em atuar, Mariana Ximenes tem enveredado cada vez mais pela área de produção. Depois da peça Os Altruístas, de 2011, ela agora está responsável por colocar de pé o filme Um Homem Só, que acaba de ser rodado no Rio, com Vladimir Brichta e Ingrid Guimarães no elenco. Em seu novo cargo, a atriz não tem tido as regalias com as quais está acostumada como intérprete. “Sempre tem um problema para resolver”, conta. “É o figurino que rasgou na hora da filmagem, o carro-pipa que será usado para fazer chuva e não está funcionando, e por aí vai. Fora o orçamento, que, no final das contas, é sempre menor”, diz Mariana, que pretende estrear com a fábula romântica, em que também atua, até o fim do ano.
Candidato improvável
Depois do sucesso dos espetáculos sobre Tim Maia, Cazuza e Elis Regina, mais um astro nacional será tema de musical. Começaram nesta semana as audições para a escolha do elenco que interpretará as canções na montagem sobre Cássia Eller, com previsão para estrear em maio no CCBB. Mas um candidato em especial chamou a atenção dos produtores: o ator André Gonçalves. Ele ligou para a ex-namorada da cantora, a percussionista Lan Lan, diretora musical da peça, e se ofereceu para o cargo de protagonista. “Seria extremamente desafiador interpretá-la; além do quê, admiro muito sua carreira”, explica André, que já havia escrito um monólogo sobre a artista, mas não chegou a montá-lo.
O apelido pegou
Não se fala em outra coisa nos corredores de Brasília. Muito bem articulado, à frente de um grupo formado por mais 242 deputados federais, o político carioca Eduardo Cunha, líder do PMDB, vem sendo chamado, apenas nos bastidores, é claro, de Frank Underwood. O nome é uma referência ao protagonista da série americana House of Cards, interpretado pelo ator Kevin Spacey, que não mede esforços para conquistar mais e mais poder na Casa Branca. Assim como o personagem, Cunha, como se sabe, é conhecido pelo seu extremo pragmatismo. A atração, exibida pelo site NetFlix, está fazendo tanto sucesso por aqui que acabou virando uma espécie de novela das 9 para os parlamentares.
Segredos do Circo
Produtora cultural do Circo Voador desde 1982, Maria Juçá (não confundir com a fanática das bicicletas Maria Luisa Jucá) acabou de pôr um ponto final em seu livro depois de um ano e meio dedicada a isso. Na publicação, que será lançada em 2 de abril, ela vai revelar parte das histórias de bastidores dos mais de 15?000 shows que acompanhou ali. “Teve uma vez em que o Tim Maia mandou o Marcelo D2 ir à favela ?pegar um negocinho?; o Celso Blues Boy sempre vomitava a caixa de cerveja que ele tomava antes de entrar no palco; e também vou falar de como o Renato Russo ficou depois do primeiro show que ele fez aqui, em 1983”, adianta ela, sem medo das polêmicas que pode levantar. “Não sou uma pessoa muito cordata. Se tiver briga, vamos brigar”, finaliza.
Aguarde sua vez
Quem estava no Esplanada Grill no sábado (8) assistiu à cena. Com mais de uma hora de espera, um assistente do americano Kanye West, namorado da socialite americana Kim Kardashian, tentou negociar com o maître para adiantar sua mesa no restaurante especializado em carnes. Afinal, tratava-se de um grande astro que estava na cidade para o Carnaval. O argumento não colou. Assim como outros comensais, o rapper teve de aguardar até ser chamado e poder fazer seus pedidos. No caso: feijoada da casa, steak no sal grosso e picanha. Enquanto isso, três seguranças faziam sua escolta do lado de fora do estabelecimento.