Quiosque da Tia Augusta

Resenha por Fabio Codeço

Há seis décadas, Maria Augusta Ferreira iniciava seu negócio à beira da (então deserta) Praia da Barra. A portuguesa que começou vendendo churrasquinhos para sustentar os dois filhos pequenos hoje tem um busto em sua homenagem e dá nome ao píer do quebra-mar. Trata-se de um tributo à sua história vencedora. Proibida de vender seus salsichões e espetinhos na brasa, ela passou a oferecer cachorros-quentes em um tabuleiro de feira até poder comprar uma carrocinha, que logo virou um pequeno trailer improvisado. O caminho foi longo até o primeiro trailer articulado, que há trinta anos deu lugar ao quiosque, hoje tombado pela prefeitura. Dez anos depois da conquista, Tia Augusta faleceu e seu negócio passou a ser administrado pela filha Maria Fernanda, junto com o irmão e o marido. A receita é a mesma: molho de pimentões, tomates e cebolas, com maionese, queijo ralado e batata palha por cima (R$ 7,00 com salsicha; R$ 8,00 com linguiça). Aberto durante todos os dias do ano, o espaço oferece cinquenta tipos de sanduíche, a exemplo das versões x-dog, com mussarela e salsicha (R$ 9,00), x-calabresa, com duas linguiças e mussarela na chapa (R$ 10,00), e x-bacon (R$ 13,00), com salsicha, queijo e bacon. Pedida mais leve, o sanduíche de frango grelhado no pão árabe custa R$ 16,00. Entre os bebes há suco natural de laranja (R$ 6,00, 300 mililitros) e água de coco geladinha (R$ 6,00).