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Um democrático roteiro de rodas de samba pela cidade

Para quem não é ruim da cabeça ou doente do pé, dezesseis opções de batucadas, das novidades às tradicionais, passando por atrações da estação

Por Carol Zappa
Atualizado em 16 jan 2018, 15h58 - Publicado em 12 jan 2018, 10h00
Samba do Bilhetinho: batuque em frente ao Fuzka Bar (Luiz Fernando Ferreira/Divulgação)

Aos Novos Compositores. Um time de 26 sambistas se reúne quinzenalmente para mostrar canções inéditas. A cada quatro meses, o caderno com o repertório é renovado. Beco do Rato. Rua Joaquim Silva, 11, Lapa. Na segunda e na quarta terça do mês, 19h/23h. Grátis.

Cacique de Ramos. Fundado em 1961, o bloco abriga batuque semanal regado a feijoada em sua sede, em Olaria. Marquinhos de Oswaldo Cruz, Marquinhos Diniz e outros bambas costumam dar pinta por lá. No dia 21, a festa começa às 13h para celebrar o 57° aniversário do bloco. Rua Uranos, 1326, Olaria. Domingo, 17h. Grátis.

Casuarina. Nas quintas de janeiro, o grupo recebe convidados e passeia por seu repertório autoral no reduto de decoração carnavalesca. Baródromo. Rua do Lavradio, 163, Lapa. Quinta, 20h. R$ 25,00 (até 21h) e R$ 30,00 (após 21h).

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Mesa de Jorge. Cercado pelo público, Jorge Aragão desfia clássicos em sua roda dominical no Festival Haras, entre DJs e outras atrações. Sociedade Hípica Brasileira. Avenida Lineu de Paula Machado, 2448, Lagoa. Domingo (dias 14, 21 e 28), 17h. R$ 60,00 (1º lote).

Pede Teresa: no Arco do Teles (Ian Cheibub/Divulgação)

Na Porta de Casa. Diante do imóvel em Irajá onde nasceu Zeca Pagodinho, seu sobrinho Juninho Thybau recebe convidados na roda mensal, que vai de samba da antiga e partido­-alto a composições do anfitrião, gravadas por Diogo Nogueira, por Mariene de Castro e pelo tio Zeca. Rua Marinho Pessoa, 20, Irajá. Domingo (21), 17h/23h30. Grátis.

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Nego Alvaro. Nome em ascensão, com um disco-solo lançado, Cria do Samba, o cantor e compositor dá expediente no Samba do Trabalhador, mas também comanda as próprias rodas. As próximas acontecem em Niterói e no Catete. Toca da Gambá. Rua Carlos Gomes, 23, Niterói. Sexta (19), 20h30. R$ 20,00. Samba DuCatete. Rua do Catete, 97. Dia 25, 16h/22h. R$ 20,00.

+ Uma nova geração de talentos leva adiante a tradição do samba e arrasta multidões por rodas na cidade 

Pede Teresa. Surgida há três anos de um encontro de amigos em um bar no Bairro de Fátima, vizinho de Santa Teresa (daí o nome), a roda passou pela Lapa e pela Praça Tiradentes antes de fincar bandeira no Arco do Teles. O agito mescla sambas tradicionais aos de talentos em ascensão. Espaço XV, Arco do Teles. Quarta, 18h/0h30. Grátis.

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Pedra do Sal. A semana começa animada aos pés do Morro da Conceição. Ao ar livre, na região conhecida como Pequena África, a batucada reúne turistas e jovens de todos os cantos da cidade. Rua Argemiro Bulcão, 38, Largo João da Baiana, Saúde. Segunda, 19h. Grátis.

Samba da Gávea: às segundas na Casa da Táta (Anna Fischer/Veja Rio)

Samba da Gávea. Em clima intimista, o batuque abre espaço para violões e vozes de craques como Pedro Miranda, Luís Filipe de Lima, João Cavalcanti e Alfredo Del-Penho. O time de bambas passeia por repertório próprio e inédito. Casa da Táta. Rua Professor Manuel Ferreira, 89, Gávea. Segunda, 20h. R$ 30,00.

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Samba da Ouvidor. Fundada há dez anos pelo músico Gabriel Cavalcante, atrai cerca de 2 000 pessoas a cada edição, com composições que vão da década de 30 à de 80 e canjas de convidados ilustres como Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro. Rua do Ouvidor, Centro. No primeiro e no terceiro sábado do mês, 16h30. Grátis.

Samba das Estações. A laje no alto do Morro do Pinto abriga os encontros. Um dos três sets é sempre reservado a homenagens ou convidados. Já passaram por lá nomes como Chico Alves e Bira da Vila. Julião Pinheiro, filho de Paulo César Pinheiro, é esperado na próxima roda, no dia 27. Bar do Omar. Rua Sara, 114, Santo Cristo. No segundo e no último sábado do mês, 19h. Grátis.

Samba do Bilhetinho. Uma turma jovem e animada lota a calçada diante do pé-sujo em Botafogo às quintas (em dia de chuva, eles costumam migrar para o 2º andar do vizinho Plebeu). O repertório dos 22 músicos reverencia mestres da velha-­guarda, a exemplo de Paulo da Portela, Marçal, Monarco, Dona Ivone Lara, Candeia e Nelson Cavaquinho. Fuska Bar. Rua Capitão Salomão, 52, Humaitá. Quinta, 19h/22h. Grátis.

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Samba da Ouvidor: mais 2000 pessoas na esquina do Centro (Tyno Cruz/Divulgação)

Samba do Trabalhador. Costumeiramente folga para os músicos, a segunda-feira virou dia oficial de uma das mais concorridas rodas da cidade, criada há doze anos. No clube do Andaraí, o samba está nas mãos de bambas de diferentes gerações, como Moacyr Luz, Gabriel Cavalcante e Nego Alvaro. Renascença Clube. Rua Barão de São Francisco, 54, Andaraí. Segunda, 16h/ 21h30. R$ 20,00.

Samba Iaiá. Pretinho da Serrinha reúne convidados de várias gerações em torno de clássicos das rodas. Depois de duas concorridas edições no Circo Voador, o encontro ganha endereço mais amplo e faz seu Grito de Carnaval. Terreirão do Samba. Rua Benedito Hipólito, 66, Centro. Sábado (dias 20 e 27). 18h. Grátis.

Spanta Neném. O bloco da juventude da Zona Sul tem roda própria, comandada pelos cantores Julio Estrela e Marcelle Motta. A batucada divide espaço com a bateria do Spanta e convidados. Sociedade Hípica Brasileira. Avenida Lineu de Paula Machado, 2448, Lagoa. Sábado (dias 13 e 27), 17h. R$ 100,00.

Tim Music no Samba. No Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, Mumuzinho e Xande de Pilares defendem sucessos em formato de roda ao lado da bateria do Salgueiro, a Furiosa, cujo samba-enredo de 2018 foi composto por Xande. Fundição Progresso. Rua dos Arcos, 24, Lapa. Sábado (20), 22h. R$ 60,00.

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