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Morre o compositor e produtor Sergio Roberto de Oliveira

Responsável pelos principais lançamentos eruditos da cidade, artista indicado duas vezes ao Grammy Latino será velado no Memorial do Carmo

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 jul 2017, 15h17

Depois de travar uma batalha contra um câncer de pâncreas desde fevereiro de 2016, faleceu nesta quarta (19) o compositor e produtor carioca Sergio Roberto de Oliveira. Diretor da gravador A CASA Discos, especializada em música erudita contemporânea, o artista de 46 anos será velado no Memorial do Carmo, a partir das 16h, até a cremação a ser realizada quinta (20), às 13h, no mesmo local.

Duas vezes indicado ao Grammy Latino (2011 na categoria Melhor Composição Clássica Contemporânea e 2012 pelo CD Prelúdio 21 – Quartetos de Cordas), Oliveira participou decisivamente do cenário musical e continuou produzindo e compondo até o fim da vida. A ópera Na Boca do Cão, com interpretação da soprano e atriz Gabriela Geluda e direção de Bruce Gomlevsky, foi sua última obra escrita e segue em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 30. Mesmo bastante debilitado, produziu os discos Trio Paineiras interpreta Compositores de Hoje – no qual participa com sua música Paineiras e que chega ao mercado ainda este mês – e o CD de estreia do Harmonitango, com lançamento previsto para outubro.

Desde a primeira indicação ao Grammy Latino, em 2011, Oliveira se dedicou na difusão de sua obra e da música de concerto carioca. Produziu e lançou inúmeros títulos neste segmento, como os CDs do Quinteto Lorenzo Fernandez, Trio Capitu, os dois do Duo Santoro, Cristiano Alves, Ayran Nicodemo, Ricardo Tacuchian, The Biedermeiers, Duo Bretas-Kevorkian, GNU, Orquestra Sinfônica Nacional, escrevendo obras para a maioria destes.

Sua música já foi executada em 8 países, tendo sido convidado com frequência para palestras sobre sua obra no Brasil e no exterior. No campo da música para cinema, lançou em 2014 o curta Ao Mar e compôs a trilha para os filmes Alla Prima e A Dívida, sendo indicado com o último no Festival Internacional de Cinema de Madri na categoria Melhor Música para Filme e no International Filmmaker Festival of  World Cinema de Milão na categoria Melhor Trilha Sonora. Seu grupo de compositores, Prelúdio 21, é um dos mais ativos do mundo e tem tido destaque no cenário da música contemporânea brasileira, atuando há 17 temporadas ininterruptas. Oliveira era ainda membro do grupo de compositores Vox Novus, baseado em Nova York, e da Academia Latina de Artes e Ciência da Gravação.

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