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Luis Lobianco mostra todo seu talento em três espetáculos

Em grande forma, o ator arranca lágrimas e muitas gargalhadas do público - às vezes na mesma sessão

Por Renata Magalhães
Atualizado em 6 Maio 2017, 13h45 - Publicado em 6 Maio 2017, 13h45
(Veja Rio/Veja Rio)

O sujeito nas fotos desta página, sob pesada maquiagem e em figurinos incomuns, ganhou fama com a cara limpa — quase sempre —, provocando risadas nos curtas do Porta dos Fundos. A milionária venda de parte do canal on-line brasileiro para a americana Viacom, dona das marcas MTV e Nickelodeon, não vai transformar seu estilo. “Não sou sócio, sou ator contratado. Muda pouco para a gente, já que o Porta continua com independência criativa”, explica Luis Lobianco. Em seus trabalhos autorais, “independência criativa” também é o lema. O ator carioca de 35 anos brilha em três acertos bem originais. Duas das montagens, Rival Rebolado, atração mensal no Teatro Rival, e Opera House, às sextas-feiras na boate Buraco da Lacraia, representam cabarés contemporâneos, encenações com direito a desbunde e gargalhada, às quais o espectador vai como quem procura uma festa. Gisberta, monólogo dramático baseado em história trágica e real, completa a lista e não deixa margem para dúvidas sobre o talento de Lobianco.

“Gisberta mostra o potencial dramático de um ator com quem é um prazer trabalhar, um parceiro com capacidade incrível de ouvir”, elogia Fábio Porchat, amigo desde o tempo de aulas na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) e colega no Porta dos Fundos. O espetáculo, após dois meses de casa cheia e fila de espera no CCBB, muda-se para o Teatro Dulcina a partir de 9 de junho. Em cena à frente de um trio de músicos, Lobianco encarna diversos tipos e reconstitui alegrias e tristezas da personagem-título, a travesti brasileira que terminou seus dias assassinada em Portugal. Levado à trama depois de ouvir a canção Balada de Gisberta, do português Pedro Abrunhosa, na voz de Maria Bethânia, o ator torna-se um gigante em cena: canta, faz diversos papéis e leva a plateia da gargalhada ao choque, evocando a intolerância que matou Gisberta e ainda nos atormenta. Fora do palco, Lobianco divide apartamento com o namorado, o pianista Lúcio Zandonadi, um dos músicos em cena, e faz planos de casamento. “Nunca precisei pedir permissão para ser quem eu sou”, avisa. A plateia agradece. ß

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