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Como conhecer o Rio de Janeiro sobre duas rodas

Com cada vez mais adeptos, ciclismo mistura atividade física com novos olhares sobre a cidade

Por Abril Branded Content
Atualizado em 13 dez 2017, 12h53 - Publicado em 29 nov 2017, 10h00

Quando imagens da prova de ciclismo das Olimpíadas 2016 mostraram paisagens do Rio de Janeiro num dia de céu azul de agosto, espectadores mundo afora descobriram o que muitos cariocas já sabiam: a cidade tem rotas exuberantes para as duas rodas. Agora, o #hellocidades, projeto da Motorola que incentiva novos olhares sobre cidades brasileiras, ajuda a espalhar a notícia para o resto dos habitantes da cidade, e os convida a também colocar os pés no pedal.

Imagens de ciclovias à beira mar e de ladeiras no meio da floresta agora voltam às telas no documentário “Tropical Speed”, que será exibido no Canal OFF no dia 20 de dezembro, às 23h (com reprises nos dias 21 de dezembro, às 16h, e no dia 23 de dezembro, às 10h30). O curta de 25 minutos foi dirigido pelo fotógrafo e ciclista Duda Carvalho, que explica por que andar de bicicleta no Rio é mais que um esporte, é um estilo de vida.

“Embora tenha como essência a competição, o ciclismo de estrada pode ser praticado por quem busca uma relação diferente com o Rio, onde mesmo os trajetos urbanos têm uma conexão com cenários naturais por floresta, montanha e mar”, diz.

Pedalar no Rio é uma oportunidade para redescobrir os cenários da Cidade Maravilhosa (Tropical Speed/Reprodução)

A ideia do vídeo surgiu de uma percepção de Duda de que o ciclismo vinha ganhando no Rio o mesmo peso que outros esportes ao ar livre, como o surfe, a vela e o voo livre já têm há tempos. “O ciclismo de estrada vem crescendo mundialmente, mas percebi que aqui no Rio de Janeiro algo especial está acontecendo”, lembra o fotógrafo, que, em 2014, começou a retratar na cidade como a atividade se desenvolve fora do contexto competitivo.

Duda pratica o esporte há 12 anos e já participou de campeonatos internacionais. Ele diz que o que lhe dá prazer de verdade é sair de casa pedalando e subir sozinho os trajetos de montanha da cidade, em especial os da Floresta da Tijuca.

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Esse também é a rota preferida de Carla Wöllner, que, há oito anos, começou a pedalar na capital fluminense seguindo a trilha do marido, Lauro, hoje triatleta. Aos 55 anos, Carla encontrou um novo ciclo de amizades com outros praticantes e descobriu que seus limites vão além do que ela pensava.

Bem cedo, às 6h, duas vezes por semana, Carla encontra um grupo de mais ou menos 15 ciclistas, a maioria mulheres, no Horto. Os esportistas partem, então, rumo às estradas da Floresta da Tijuca até pontos como a Vista Chinesa e a Mesa do Imperador. “Ali é o que há de mais difícil no ciclismo. A subida é bem íngreme e bem forte”, descreve a dona da marca carioca Wöllner. “É um desafio que vai se conquistando aos poucos. A gente começa fazendo uma subida gradativa até conseguir chegar. Chega-se morto, mas conseguimos”, diz.

Carla Wöllnner: paixão e reconexão sobre duas rodas (Carla Wöllner/Arquivo pessoal)

Além da floresta, Carla percorre outros trechos do Rio num total de cinco treinos semanais. Em novembro de 2017, ela desbravou mais cem quilômetros entre o Leblon, na Zona Sul, e a Barra de Guaratiba, num trajeto que passou majoritariamente pela orla da Zona Oeste da cidade. “Os pedais longos são maravilhosos porque você consegue curtir. A geografia carioca é um privilégio para o ciclismo, só se passa por lugares bonitos”, comenta.

Que o Rio está cheio de oportunidades para quem quer redescobrir a cidade em cima de uma bike você já sabe. Agora é hora de vencer a preguiça e curtir essa conexão com a capital carioca e com outras pessoas com os mesmos interesses. Junto com Carla e Duda, o #hellocidades indica os melhores trechos para a atividade. Leve água para se hidratar bem durante o percurso e um celular para tirar fotos das paisagens que encontrar pelo caminho e publique nas redes sociais com a hashtag #hellocidades! Conheça outras tendências do Rio em hellomoto.com.br.

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Vista Chinesa – Um trajeto de cerca de 4,5 quilômetros percorre uma ladeira íngreme do Horto até a Vista Chinesa.

Aterro do Flamengo – De terça a quinta-feira, entre 4h e 5h30m, uma pista de quatro quilômetros é fechada ao trânsito especialmente para a prática do ciclismo.

Orla da Zona Oeste – Além de trechos orla da Barra da Tijuca, da Prainha e até Grumari, um circuito de oito quilômetros pela Avenida Lúcio Costa pela Praia da Reserva é interditado à atividade física de segunda a quinta-feira, das 4h às 5h30m.

Corcovado – A Estrada das Paineiras, que leva ao Corcovado, já foi um dos locais mais disputados por ciclistas cariocas, mas a falta de segurança no local afastou praticantes. Melhor esperar para aproveitar este trecho com tranquilidade.

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