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Colecionador compulsivo

Arquivo pessoal do ator Sérgio Britto, que ajuda a traçar um panorama do Rio do século XX, chega à internet e fica à mostra na CAL, em Laranjeiras

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h59 - Publicado em 27 set 2014, 01h00

 

Foi lançado, na última segunda (22), o projeto Sérgio Britto Memórias, que disponibiliza em meio digital grande parte do acervo quase incomensurável (nada menos que 15 000 itens) deste ator e diretor carioca falecido em 2011, aos 88 anos. São fotos, programas de peças, cartazes e antigas fitas em VHS que muito dizem da arte teatral, e que também acabam dando um belo panorama da vida cultural e do cotidiano da cidade no século XX, especialmente o Rio das últimas sete décadas. Entre as imagens há, por exemplo, um retrato da família de Britto na Praia de Copacabana, com destaque para o maiô bem-comportado usado por Alzira, sua mãe. Também foi digitalizada a fotografia do ator, tirada durante um ensaio da peça Mayerling, do francês Claude Anet, em que aparece caracterizado como protagonista. A montagem estava incluída na grade do Grande Teatro Tupi, programa que esse extinto canal de televisão exibia, ao vivo, diretamente de seus estúdios na Urca. A atração, comandada por Britto, levava ao grande público obras de autores estrangeiros, como Ibsen e Tchecov. Um total de 400 peças (que reuniam artistas como Fernanda Montenegro e Ítalo Rossi) foi mostrado na TV por nove anos seguidos, na década de 50. A iniciativa do atual projeto virtual coube à família de Britto, sob coordenação da sobrinha Marilia Brito (isso mesmo, com um “t” apenas, pois o sobrenome do ator foi registrado de forma equivocada). O endereço eletrônico é sergiobritto.com, e quem preferir ver o acervo físico deve ir à Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). “Ele teve sempre um senso de pioneirismo”, diz Hermes Frederico, professor da escola.

Histórias cariocas
Histórias cariocas ()

Era carioca da gema…

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…e viveu intensamente a cidade. Confira:

Seu pai e sua mãe eram cariocas.

Sérgio nasceu na Rua da Alfândega, no Centro.

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Sua infância foi toda na Zona Norte, passando por bairros como Tijuca, Andaraí e Vila Isabel.

Adulto, morou na Zona Sul (Copacabana e Leblon).› E ainda voltaria à Região Central, em Santa Teresa.

Desfilava na Mangueira e era Fluminense roxo.

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Foi um dos fundadores, na década de 70,do Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea.

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