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Programa de férias

O crítico Rafael Teixeira elegeu os cinco espetáculos mais aguardados da nona edição do Festival Intercâmbio de Linguagens, que começa nesta terça (5)

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 16h10 - Publicado em 5 jul 2011, 17h42

Bravo Brasil. É o espetáculo escolhido para abrir o festival, o que gera naturalmente uma expectativa. No palco, 48 jovens integrantes da Orquestra Lyra Tatuí (da cidade de Tatuí, no interior de São Paulo) tocam ritmos tipicamente brasileiros, transitando entre maracatu, frevo, samba, choro, carimbó e baião. O curioso aqui é que alguns dos músicos usam conchas gigantes como instrumentos, criando uma sonoridade bastante particular. Terça (5), 20h, no Teatro Oi Casa Grande.

A Cortina da Babá. Uma das coisas mais interessantes do FIL é a possibilidade de assistir a espetáculos que usam as mais diversas técnicas – e, às vezes, técnicas diferentes na mesma peça. É o caso desta produção do grupo Sobrevento, de São Paulo, sobre uma babá que cochila enquanto costura uma cortina azul. Trabalhando em cima de teatro de sombras e teatro de objetos, a trupe dá vida a uma aldeia que parecia estar bordada no tecido. Sábado (9) e domingo (10), 16h30, no Teatro do Jockey.

20 Minutos sobre o Mar. Criado em 2003, o FIL passou a abrigar espetáculos internacionais dois anos depois. E é lá de fora que geralmente vêm as produções mais intrigantes. Nesta edição, esse papel deve caber a este espetáculo de apenas vinte minutos da francesa Katy Deville. Para se ter uma ideia, credita-se a ela o uso pela primeira vez do termo “teatro de objeto”, técnica em que ela se tornou uma referência mundial. Mas atenção: há outros espetáculos potencialmente interessantes vindos da Itália, da Espanha e da Argentina. Terça (12), 16h e 17h30, e quarta (13), 18h e 19h30, no Oi Futuro Ipanema.

Um Amigo Diferente?. Não é a primeira vez que o FIL incorpora peças que já estão em cartaz na cidade à sua programação. Neste ano, um deles é este espetáculo da companhia carioca Os Inclusos e os Sisos, que trata da aceitação de diferença através da história de Lucas (Pablo Áscoli), um menino que sonha em ser um astro de rock, mas é considerado um esquisitão. O tema poderia ser tratado de maneira enfadonha, mas vira uma comédia musical contagiante – inclusive para adultos. As canções ganharam melodias compostas por Maria Gadú. Sábado (9) e domingo (10), 11h30, no Oi Futuro Flamengo.

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Encantadores de Histórias e A Tecelã. Este destaque é um dois em um por um bom motivo: ambas as peças são dos gaúchos da Caixa do Elefante Teatro de Bonecos, uma das maiores referências nesta técnica no Brasil e com diversos prêmios acumulados ao longo de seus vinte anos de existência. A Tecelã mescla outras linguagens e chama a atenção por um aspecto inusitado: o espetáculo é inteiramente sem falas. Encantadores de Histórias: sábado (16) e domingo (17), 16h30, no Teatro do Jockey. A Tecelã: sábado (16) e domingo (17), 20h, no Oi Futuro Ipanema.

Leia mais sobre o festival em VEJA RIO Recomenda

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