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Canoagem se prepara para brigar em casa por medalhas nos Jogos do Rio

Os quatro atletas que irão representar o Brasil só serão conhecidos próximo à abertura dos Jogos do Rio, dia 5 de agosto

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h33 - Publicado em 18 jan 2016, 15h17

Quando perdeu a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, por 13 centésimos de segundo, o atleta brasileiro de canoagem slalom (corredeira) Pedro Gonçalves, o Pepê, ficou traumatizado.  “Fiquei muito triste porque foi por muito pouco”, disse. Pedro era um dos favoritos à vaga.

Pepê disse que o sonho de todo atleta é ir para os Jogos Olímpicos e que a realização da competição no Rio de Janeiro, com o calor da torcida brasileira, “caiu como uma luva após os Jogos de Londres”. Após treinamento forte nos últimos três anos, o sonho pode se concretizar agora.  “Todo dia, a gente acorda pensando nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para nós, a chance de participar dos Jogos em casa e brigar por uma medalha olímpica em casa é excepcional”, disse.

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A primeira etapa da seletiva nacional para escolha dos atletas que defenderão a canoagem slalom na Olimpíada Rio 2016 será no começo de março. As demais etapas ocorrerão durante a Copa do Mundo da modalidade, em junho e julho, na Itália, Espanha e França.

Os quatro atletas que irão representar o Brasil só serão conhecidos próximo à abertura dos Jogos do Rio, dia 5 de agosto. O país também terá competidores nas provas de canoagem slalom paralímpica e de canoagem velocidade olímpica e paralímpica.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) patrocina a canoagem brasileira desde 2011, quando foi assinado o primeiro contrato com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). O banco também patrocina o hipismo de saltos.

Nesse período, o banco repassou para os atletas da modalidade um total de R$ 40 milhões. No ano passado, foram R$ 18 milhões. Ainda esta semana, um comitê multidisciplinar do BNDES vai analisar as propostas de projetos para 2016. O assessor da presidência do banco Gustavo Borges disse que a ideia é manter o apoio em patamar similar ao de anos anteriores, entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões.

Para os Jogos do Rio, Borges aposta que os atletas da canoagem brasileira poderão conseguir entre quatro e sete medalhas nas competições olímpica e paralímpica. As equipes estão treinando em Deodoro, zona oeste do Rio

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Segundo Borges, além da canoagem e do hipismo, o BNDES estuda apoiar outros esportes olímpicos, visando os Jogos de 2020 e 2024.

Novos talentos

Para fortalecer a base da canoagem e buscar e novos talentos, a Confederação Brasileira de Canoagem e a Academia Brasileira de Canoagem (ABraCan) criaram o Programa Canoagem Brasileira 2024, cujos primeiros treinamentos começam este mês.

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O supervisor do Comitê de Canoagem de Velocidade da confederação, Alvaro Koslowski, disse que o projeto pretende também “ressuscitar” a Copa Brasil, com a realização de mais eventos em nível nacional, e aumentar a participação brasileira em campeonatos internacionais a partir de 2017.

O programa também vai oferecer suporte e emprestar barcos, caiaques, canoas e remos a clubes de canoagem do país. “Teremos um técnico que começará a andar pelos clubes no Brasil, tentando auxiliar na montagem de um programa de treinamento para que eles possam desenvolver na região a modalidade da canoagem com mais qualidade”.

As entidades também irão oferecer estágios temporários no Centro de Treinamento de Curitiba. A primeira turma será formada pelos quatro melhores atletas das categorias de base cadete e infantil do último campeonato brasileiro, com idades entre 12 e 16 anos. Com o treinamento em Curitiba, os jovens poderão se ambientar com a realidade do treinamento de alto rendimento, segundo o supervisor.

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Chances de medalha

Segundo Koslowski, o Brasil ainda não tem ainda grande tradição na canoagem.  “É uma modalidade muito nova”, explicou. A primeira Olimpíada da qual atletas de canoagem brasileiros participaram foi em 1992, em Barcelona, Espanha.

O Brasil nunca conquistou uma medalha olímpica na canoagem e na Paralimpíada a primeira participação será agora, nos Jogos do Rio. “Nossa primeira chance de medalhas real vai ser este ano”, avaliou Koslowski, que citou os atletas de canoagem de velocidade Isaquias Queiroz e Erlon de Souza e a campeã pan-americana de canoagem slalom Ana Sátila como potenciais candidatos ao pódio olímpico este ano.

Atualmente, a canoagem de velocidade brasileira tem 42 atletas concentrados de forma permanente, cinco no Centro de Treinamento de Lagoa Santa (MG) e 37 no CT Curitiba.

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