Três perguntas para Juliana Diniz
Há oito anos no elenco de Sassaricando - E o Rio Inventou a Marchinha, em cartaz no Theatro Net Rio, a atriz nunca faltou a uma apresentação
Desde a estreia do musical foram mais de 350 espetáculos, com sua participação em todos eles. Tem alguma história curiosa nesses oito anos? Nunca fui substituída, mas, na estreia, em 25 de janeiro de 2007, isso por pouco não aconteceu. Acordei empolgadíssima, porém, quando me levantei da cama, percebi que a minha voz simplesmente havia sumido. Fui triste para o teatro, mas acabei sendo medicada e, graças a Deus, minha voz voltou meia hora antes de entrar em cena.
Você sempre foi ligada à Portela. Vai desfilar neste Carnaval? Há dois anos, me converti à igreja evangélica e parei com a avenida. Agora sou cristã. Mas continuo torcendo muito pela minha escola.
Como neta do compositor Monarco, filha do cavaquinista Mauro Diniz e afilhada de Zeca Pagodinho, você é de uma linhagem nobre do samba. Tem projetos ligados à música em vista? Seria impossível não seguir carreira nessa linha, né? A música está no meu sangue. Desde criança, não me vejo fazendo outra coisa que não seja cantar. É algo que flui naturalmente em mim. Deus me deu esse dom para ser usado, e quero passar minha vida inteira fazendo isso. Já gravei um CD, antes de estrear em Sassaricando, e pretendo lançar outro ainda neste ano, com algumas músicas conhecidas e outras inéditas.