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6 ações que tornam o Museu do Amanhã integrado ao meio ambiente

O mais moderno museu do Rio de Janeiro conta com sistemas inteligentes para uso de água e energia

Por Da Redação
Atualizado em 2 jun 2017, 12h13 - Publicado em 2 mar 2016, 20h35

O Museu do Amanhã nasceu para ajudar as pessoas a refletirem sobre suas ações e os impactos que elas causam no amanhã. Instalado no centro do Rio de Janeiro, na região revitalizada do Porto Maravilha, o edifício coloca o carioca novamente em contato direto com a Baía de Guanabara. Estimula os visitantes a pensarem sobre o amanhã como uma construção que começa agora, a partir de escolhas feitas no presente. E é inovador em vários sentidos.

Em primeiro lugar, tem forma inspirada nas bromélias do Jardim Botânico, que impressionaram o arquiteto espanhol responsável pelo projeto, o renomado Santiago Calatrava. Além disso, fica cercado por mais de 5 260 m2 de jardins e é inteiramente projetado para interagir em harmonia com o meio ambiente.

O museu vem cumprindo as etapas necessárias para obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedida pelo Green Building Council e referência mundial em certificação para práticas sustentáveis. Para alcançar esse objetivo, seis iniciativas se destacam.

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1. Utilização da água da Baía de Guanabara

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A água gelada do mar é aproveitada para duas finalidades. Ela abastece os oito espelhos d’água e é usada para alimentar o sistema de refrigeração do edifício. Seis bombas, instaladas no subsolo do prédio, conduzem a água para as torres de resfriamento, o que diminui o uso de eletricidade e dispensa o consumo de água encanada. Depois de circular pelo sistema, a água é devolvida limpa ao mar. Estima-se que, graças à iniciativa, serão economizados 7 milhões de litros de água por ano.

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2.Coleta de água da chuva

O sistema de ar-condicionado, a irrigação dos jardins e a limpeza do chão não dependem de água encanada. A água proveniente de lavatórios, chuveiros e do sistema de ar-condicionado é reunida em uma estação de tratamento, para onde também vai a água da chuva, colhida por um sistema de calhas. Esse cuidado começou muito antes, já durante a construção do edifício. As rodas dos caminhões, por exemplo, eram lavadas com água de reúso, e assim não levavam sujeira para as ruas da cidade.

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3. Aproveitamento da luz solar

O museu tem cobertura inteligente: 24 módulos conjuntos de asas móveis, instaladas na cobertura metálica e somando 5 492 placas de painéis fotovoltaicos, se movimentam de acordo com a trajetória do sol. Com a captação de energia potencializada dessa forma, o sistema será capaz de suprir até 9% do consumo energético do edifício.

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4. Uso inteligente da energia elétrica

Sistemas de climatização e iluminação de baixo consumo, além de bombas e motores de alta eficiência, vão permitir uma economia de até 50%, em comparação com edificações convencionais. O projeto valoriza a entrada de luz natural, e a iluminação conta com 2 532 luminárias LED. Além disso, os pisos permeáveis de cores claras contribuem para evitar a formação de ilhas de calor.

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5. Paisagismo de ponta

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Projetados pelo escritório de Burle Marx, os jardins têm espécies nativas da restinga típica da região costeira do Rio de Janeiro. Os visitantes entram em contato com um ambiente iluminado e com pitangueiras, ipês-amarelos e roxos, quaresmeiras e pau-brasil.

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6. Compensação de carbono

As emissões geradas pelo museu serão calculadas e compensadas com o apoio do Programa Reduza e Compense CO2 do Santander, patrocinador Máster do museu. Além de apoiar a compensação do próprio museu, a ação do banco vai estimular o público a conhecer os mecanismos de compensação de carbono. Para isso, os frequentadores terão acesso à plataforma do programa, que permite a cada pessoa calcular suas emissões e comprar créditos de carbono de projetos sustentáveis.

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Serviço

Museu do Amanhã

Local: Praça Mauá, nº 1, Centro, Rio de Janeiro

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h. A bilheteria fecha às 17h e as filas são encerradas com a antecedência necessária para garantir que todos possam entrar até o horário de fechamento.

Ingressos online: no site do museu é possível comprar ingressos com horário marcado. Há duas formas de pagamento: PagSeguro ou PayPal. Ao todo, são disponibilizados 250 ingressos por hora, inclusive meia entrada. 

Preço: R$ 10,00 a inteira e R$ 16,00 o combo que dá acesso ao Museu do Amanhã + Museu de Arte do Rio (MAR). Quem optar pelo combo precisará visitar primeiro o Museu do Amanhã, onde irá retirar o ingresso para os dois museus, e terá até sete dias para visitar o MAR.

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