Covid-19: Fiocruz inicia descongelamento de insumo para produzir vacinas
A partir dos 88 litros do IFA serão produzidas 2,8 milhões de doses do imunizante desenvolvido por Oxford
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) iniciou na quarta (10) o descongelamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que chegou ao Brasil no sábado. Desde o desembarque, o insumo passou por checagens de controle de qualidade.
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Os 88 litros de IFA foram transportados a uma temperatura de -55 graus Celsius (ºC) e serão usados para a produção de 2,8 milhões de doses da vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, parceiros da Fiocruz na fabricação por meio de um acordo de transferência de tecnologia.
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O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) é fundamental na formulação de um fármaco por possuir a substância capaz de produzir o efeito desejado. Nas vacinas, ele carrega informação que faz com que o organismo comece a preparar suas defesas contra um micro-organismo invasor.
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Na próxima sexta, a formulação das doses terá início, quando o IFA é diluído e misturado a estabilizadores, para que o composto mantenha seu poder de ação ao ser armazenado nos refrigeradores disponíveis no Sistema Único de Saúde.
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Em seguida, as doses são guardadas em frascos esterilizados, lacrados em um processo chamado de recravação. Em seguida, um equipamento é usado para inspecionar cada frasco e identificar possíveis danos e rachaduras antes das doses serem rotuladas, momento em que recebem informações como a identificação do lote e a data de validade.
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O primeiro lote de vacinas contra covid-19 produzido pela Fiocruz será embalado e passará, então, por um rígido controle de qualidade. A previsão da fundação é que apenas no dia 18 de fevereiro as vacinas serão liberadas para aprovação da Anvisa.
Depois de todo esse processo, o Programa Nacional de Imunizações receberá o primeiro milhão de doses até 19 de março.