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A exposição da artista Márcia X, o desfile da Orquestra Voadora no Aterro do Flamengo, a peça A Arte da Comédia e a mostra Os Melhores Filmes do Ano

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h10 - Publicado em 8 fev 2013, 11h19

EXPOSIÇÃO

Márcia X. Uma das artistas mais provocadoras de sua geração é homenageada no Museu de Arte Moderna com a retrospectiva Arquivo X. A ambientação é tão instigante quanto a trajetória da carioca Márcia Pinheiro de Oliveira (1959-2005): instalações, objetos, desenhos e pinturas misturam-se de forma orgânica a um sem-número de documentos pessoais. Performances que deram notoriedade à artista são lembradas. Está lá, por exemplo, a polêmica Desenhando com Terços, resultado de uma apresentação de 2000, em que Márcia dispunha os objetos religiosos no chão, formando imagens de órgãos sexuais masculinos. Silhuetas fálicas, aliás, espalham-se pela mostra ? recomenda-se prudência aos visitantes acompanhados de crianças e adolescentes. Menos explosivos, mas igualmente curiosos, são trabalhos como Reino dos Céus, feito de caixas ligadas por fios de metal; Bufê Bugiganga, kits de objetos prosaicos reunidos numa bandeja; e Coleção Gênios de Pintura, série de almofadas com estampas que evocam grandes mestres da arte. Saiba mais na coluna Exposições.

CARNAVAL

Thiago Facina/divulgação
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Orquestra Voadora. No Carnaval de rua da cidade, marchinhas e sambas competem cada vez mais com blocos embalados por outros gêneros musicais. Alinhada à turma da trilha sonora pouco ortodoxa, a Orquestra Voadora foi formada em 2008. Eram aguardados 300 foliões no primeiro desfile, no ano seguinte, mas apareceram 3?000. Hoje, os seguidores do cortejo, que volta a passear pelo Aterro do Flamengo na Terça-Feira Gorda (12), contam-se às dezenas de milhares. Rock, afrobeat, funk, soul e até samba entram no repertório da trupe, que conquistou seus fãs na base do boca a boca, em ensaios abertos nas tardes de domingo, nos jardins do MAM. Inspirados pela tradição das bandas de fanfarra, apenas instrumentistas de sopro e percussão passeiam por sucessos de Mutantes, Tim Maia, Fela Kuti e Michael Jackson ? Misirlou, o tema mais conhecido do filme Pulp Fiction, costuma ser o ponto alto. Empurrado por esse repertório, o cerne do grupo, com quinze integrantes, já cumpre agenda cheia em palcos no Brasil e no exterior. Moral da história: não importa a música, mas a animação que ela proporciona. Saiba mais na coluna Noite.

TEATRO

Paula Kossatz/divulgação
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A Arte da Comédia. Dramaturgo, diretor e ator italiano, Eduardo de Filippo (1900-1984) fez nessa divertidíssima peça uma ode ao teatro e suas possibilidades como poder transformador do indivíduo. Em cartaz no Teatro Maison de France, a montagem traz Ricardo Blat, impecável, no papel do líder de uma companhia em situação periclitante depois que um incêndio destruiu sua sede. Em busca de socorro, ele recorre ao prefeito recém-empossado, papel de Thelmo Fernandes, também excelente. A recusa do governante vai levar o pobre ator a bolar um ardil. Outros dez nomes completam o afiado elenco, levado pelo diretor Sergio Módena a performances no preciso limite da caricatura, provocando risos sem abrir mão da reflexão sugerida pelo texto. Clique aqui para saber mais.

CINEMA

Divulgação
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Os Melhores Filmes do Ano. Repescagem promovida pela Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro, a mostra ocupa o CCBB a partir de quarta (13) com dez títulos que deram o que falar no ano passado. A lista inclui Argo, de Ben Affleck, quase sumindo do circuito comercial e indicado a sete categorias do Oscar, atração de domingo (17), às 16h30, e A Separação. Eleita pelos especialistas o melhor filme de 2012, a produção iraniana do diretor Asghar Farhadi tem sessões na quarta (13), às 17h, e na sexta (15), às 19h. O Artista, de Michel Hazanavicius, grande vencedor do último Oscar, passa no sábado (16), às 17h20. Entre os longas nacionais, A Música Segundo Tom Jobim, de Nelson Pereira dos Santos, será exibido na quinta (14), às 15h10, enquanto Febre do Rato, de Cláudio Assis, ganha a tela no mesmo dia, às 19h15, e no sábado (16), às 19h10. Também estão previstas homenagens a dois diretores mortos em 2012: foram selecionados para a sexta (15) A Casa Assassinada (1971), de Paulo César Saraceni (1933-2012), às 15h30, e Filme Demência (1985), de Carlos Reichenbach (1945-2012), às 17h20. Detalhe simpático: a compra do cinepasse, por 6 reais, garante a programação completa ? e ainda tem meia-entrada. Clique aqui para saber mais.

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