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A mostra fotográfica de Roger Ballen, a peça Billdog, a apresentação do músico Jeith Jarrett e o show da canadense Feist

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h20 - Publicado em 22 out 2012, 17h17

EXPOSIÇÃO

Roger Ballen. Americano radicado há três décadas na África do Sul, o fotógrafo é um profissional à antiga. Avesso a manipulações no computador, segue clicando ainda hoje com uma Rolleiflex analógica. Dessa forma, construiu uma trajetória consagradora: o MoMA, em Nova York, e o Centre Pompidou, em Paris, são algumas das instituições com trabalhos de sua autoria nas coleções. Em cartaz no Museu de Arte Moderna, Roger Ballen ? Transfigurações, Fotografias ? 1968-2012 é a sua primeira retrospectiva na América Latina. São oito séries, totalizando mais de 100 imagens em preto e branco, a maioria no formato quadrado, uma de suas marcas. A maior (e mais expressiva) parte desses conjuntos contempla a produção no país africano, enquadrando ora a arquitetura de pequenas cidades, ora seus habitantes ? muitas vezes em composições intrigantes, a exemplo de Caged (2011), em que uma serpente rodeia uma gaiola na qual parecem estar presos um menino e alguns pássaros.

TEATRO

Fernanda Sabença/divulgação
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Billdog. Batizada originalmente de Bane, a comédia com clima noir estreou há três anos em Londres, onde se tornou cult. De passagem por lá, Gustavo Rodrigues assistiu à peça e encantou-se, a ponto de propor ao autor, Joe Bone (também ator e diretor da montagem inglesa), uma encenação no Brasil. Com direção conjunta do próprio Bone e de Guilherme Leme, o espetáculo em cartaz no Sesc Casa da Gávea teve o título modificado, mas o espírito do original foi mantido, buscando-se extrair o máximo de graça com o mínimo de recursos. Com um só figurino, Rodrigues vive 38 personagens, escoltado apenas pelo guitarrista Márcio Tinoco. O protagonista é o mercenário Billdog, que, certo dia, começa a ser perseguido por um bandido. Tudo na história é construído para fazer troça com clichês de filmes policiais. Em um cenário negro, habilmente iluminado por Wilson Reiz, o ator encarna pessoas e animais, além de brindar o público com várias sonoplastias. Diversão garantida.

SHOWS

Divulgação
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Keith Jarrett. Em 1989, o músico americano por pouco não cancelou uma apresentação marcada para o Rio. Perfeccionista, ele se aborreceu com um erro na escolha do piano. Mais de vinte anos depois, o virtuose fez as pazes com a cidade. Em abril do ano passado, ele realizou um antológico concerto no Theatro Municipal, que acabaria registrado em um disco duplo, Rio, considerado pelo próprio Jarrett como um dos melhores de sua carreira. De volta ao mesmo palco para uma apresentação na quarta (24), um dos maiores representantes do jazz contemporâneo vai repetir o ritual de sempre: à frente de um Steinway D ? o instrumento é escolhido minutos antes do show, entre dois colocados à sua disposição ?, ele desfia com brilhantismo um programa criado na hora. Sua genialidade consiste justamente nessa capacidade de compor ali, instantaneamente. Por isso mesmo, um panfleto é distribuído na porta, destacando à plateia proibições de filmar, fotografar e até tossir, para não atrapalhar a criação do repertório.

Divulgação
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Feist. Cinco horas foi tempo suficiente para que 700 fãs desembolsassem 120 reais cada um, somando os 84?000 necessários para que o coletivo Queremos confirmasse a primeira vinda da canadense ao Brasil. Depois de uma apresentação cancelada no Tim Festival, em 2007, Feist estreia a etapa brasileira da turnê do álbum Metals sob a lona do Circo Voador, na quarta (24). Dona de uma voz suave e de um repertório com letras melancólicas e melodias dançantes, ela integrou o principal movimento indie do Canadá, o coletivo Broken Social Scene. Como cantora, compositora e guitarrista, estourou em 2004, com o lançamento do disco Let It Die, escoltada pelo hit Mushaboom. De lá para cá, outros sucessos, como 1, 2, 3, 4 e I Feel It All, levaram-na a quatro indicações ao Grammy. Ao lado de Brian Lebarton (teclado), Charles Spearin (baixo), Paul Taylor (bateria), Amelia Meath, Molly Sarle e Alexandra Sauser-Monnig (backing vocals), Feist apresenta faixas do novo trabalho, a exemplo das introspectivas Bittersweet Melodies, How Come You Never Go There e The Bad in Each Other, entre outras.

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