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Novo espetáculo de Marco Nanini, violoncelista argentina, a mostra de Roberto Magalhães e a vinda da cantora Dianne Reeves são as dicas culturais da semana

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h22 - Publicado em 24 set 2012, 16h43

CONCERTOS

SOL GABETTA. Portas se abriram para a violoncelista argentina em 2004, quando ela ganhou o prestigiado prêmio Jovem Artista Credit Suisse. Em categoria parecida, faturou o Gramophone Award em 2010. Entre um troféu e outro, também teve seu talento reconhecido há dois anos: estreou diante da Sinfônica Nacional de Washington em duo com um colega ilustre, Yo-Yo Ma. Sol Gabetta toca uma relíquia, um G.B. Guadagnini de 1759, no Theatro Municipal, no sábado (29). Ela agora tem a seu lado o pianista francês Bertrand Chamayou, que abriu a temporada da mesma casa neste ano como solista da Orchestre National du Capitole de Toulouse. Dois nomes em ascensão, ambos aos 31 anos, eles defendem um programa que tem tudo para agradar. Estão previstas sonatas compostas para a formação por Claude Debussy, César Franck e Shostakovich, além de Le Grand Tango, de Astor Piazzolla.

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TEATRO

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A ARTE E A MANEIRA DE ABORDAR SEU CHEFE PARA PEDIR UM AUMENTO. Georges Perec (1936-1982) tornou-se conhecido pelo exercício radical de estilo — escreveu um livro inteiro sem usar a letra “e” e, em outro, adotou-a como a única vogal permitida. A partir de um árido organograma corporativo, o autor francês também publicou, em 1968, um texto cuja premissa é (ou parece ser) uma explicação sobre como pedir um aumento ao seu superior. No ano seguinte, criou a versão teatral da obra, que serve de base para o monólogo cômico com Marco Nanini em cartaz no Centro Cultural Correios. Deixai aqui todas as esperanças: não se trata de um daqueles típicos manuais de conduta. Dada a situação inicial — a decisão de solicitar um incremento no salário –, todos os desdobramentos possíveis vão sendo listados pelo personagem. A estrutura do texto, labiríntica e fincada em repetições, demanda um ator de enormes recursos. Aí entra Nanini. Escoltado por projeções de Batman Zavareze e direção enxuta de Guel Arraes, ele esbanja o mais fino humor.

EXPOSIÇÕES

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ROBERTO MAGALHÃES. Em 1962, aos 22 anos, o jovem da Ilha do Governador muniu-se de coragem e decidiu submeter algumas ilustrações a uma avaliação na Escola Nacional de Belas Artes. Saiu de lá com o convite para exibi-las naquela que seria sua primeira individual. No último meio século, Magalhães construiu a carreira privilegiando o desenho. Essa trajetória consagrada é celebrada na retrospectiva Quem Sou, de Onde Vim, para Onde Vou, reunião de 168 trabalhos no Paço Imperial. O nome da mostra é o mesmo de um pastel criado em 1992, retrato de um homem com duas cabeças. Um tom surrealista aparece nessa e na maioria das obras expostas. O visitante é surpreendido a todo momento por pessoas fundidas a animais, rostos desconstruídos, torções corporais impossíveis e imagens abstratas com textos às vezes ininteligíveis, como em Mandala Enigmática (2012).

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SHOWS

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DIANNE REEVES. A vencedora de quatro Grammy visita o Oi Casa Grande na segunda (24) e na terça (25). Incluída pela crítica de sua terra natal na fabulosa linhagem de cantoras americanas à qual pertencem, entre outras, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald e Betty Carter, a intérprete encontrou no jazz espaço para sua voz potente e límpida. Parceira de craques do gênero, como o trompetista Wynton Marsalis, e de nomes da cena clássica, a exemplo do maestro inglês Simon Rattle, com quem dividiu um tributo a Duke Ellington, Dianne também tem um pé na música brasileira: no começo dos anos 80, cantava na banda de Sergio Mendes. Desde então, mantém contato — em 2005 participou do disco Flor de Fogo, de Chico Pinheiro, e, em 2009, gravou uma versão em inglês para O Amor em Paz, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, no CD When You Know. Esse álbum e sucessos de carreira abastecem o repertório que ela apresenta com o quarteto no qual toca o guitarrista carioca, radicado nos Estados Unidos, Romero Lubambo.

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