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VEJA Rio Recomenda

VEJA Rio Recomenda a peça O Outro Van Gogh, o ciclo de shows do Circuito Cultural Banco do Brasil e as mostras Um Olhar sobre O Cruzeiro: as Origens do Fotojornalismo no Brasil, e Raphael Domingues e Emygdio de Barros

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h27 - Publicado em 1 ago 2012, 16h49

Teatro

O Outro Van Gogh. Um dos maiores pintores de todos os tempos, Vincent van Gogh (1853-1890) não vendeu um único quadro em vida. Durante anos, foi sustentado pelo irmão mais novo, Theo, marchand respeitado em Paris e defensor ardoroso do então incompreendido gênio da família. Testemunho dessa amorosa relação, a correspondência dos dois inspira o primoroso texto do monólogo escrito por Maurício Arruda Mendonça. No Teatro Poeira, Paulo Moraes, seu parceiro frequente na Armazém Companhia de Teatro, dirige a peça com precisão e também cuida da cenografia despojada ? piso claro, uma cadeira e um abajur valorizados pela iluminação de Maneco Quinderé. Ator tarimbado, Fernando Eiras passeia com desenvoltura por variados estados de espírito ao viver Theo no fim da vida, internado em um sanatório. Entre realidade e delírio, o personagem relembra a sua trajetória e, por tabela, a do irmão, em montagem comovente.

Shows

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Circuito Cultural Banco do Brasil. Projeto idealizado por Monique Gardenberg, com curadoria do cantor Toni Platão, a série em que astros da música brasileira visitam repertórios alheios ocupa o Vivo Rio de quinta (2) a sábado (4). Já testada em cidades como Curitiba, São Paulo e Recife, a seleção é interessante: em noites consecutivas, pela ordem, Sandy celebra Michael Jackson, Lulu Santos defende o cancioneiro de Roberto e Erasmo Carlos e Maria Bethânia revisita Chico Buarque. A cantora baiana está à vontade: ao longo da carreira, já interpretou mais de cinquenta músicas do amigo. Em 1975, os dois chegaram a dividir um espetáculo, registrado em disco. Lembranças dessa época, entram no roteiro Olê Olá e Noite dos Mascarados, ao lado de inéditas em sua voz, a exemplo de Vai Trabalhar, Vagabundo e Valsinha (parceria com Vinicius de Moraes). Fã dos ídolos da jovem guarda desde criança, Lulu pretende se divertir ? e levar a plateia junto. Ele já sabe de cor as canções escolhidas. Vai de, entre outras, Sentado à Beira do Caminho (da dupla), Você Não Serve pra Mim (de Renato Barros, gravada pelo Rei) e Vem Quente que Eu Estou Fervendo (Carlos Imperial e Eduardo Araújo), esta em arranjo samba-reggae. Caçula do trio, Sandy tinha 10 anos quando subiu ao palco do Morumbi, em 1993, para fazer uma pequena participação no show do astro pop americano. Crescidinha, passeia com sua voz educada por dezessete composições de Michael Jackson, a exemplo de Bad, Smooth Criminal, Ben, Rock with You e I?ll Be There, que gravou nos tempos da dupla infantil com o irmão Junior. Vai ser, no mínimo, curioso.

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Exposições

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Um Olhar sobre O Cruzeiro: as Origens do Fotojornalismo no Brasil e Raphael Domingues e Emygdio de Barros. Sem nenhuma relação temática, as duas mostras em cartaz no Instituto Moreira Salles têm em comum a excelência ? juntas no mesmo endereço, oferecem um daqueles programas imperdíveis. Mais alentada, Um Olhar sobre O Cruzeiro apresenta em cerca de 300 imagens a história da revista, a publicação mais importante no país entre os anos 40 e 60, um marco do fotojornalismo nacional. Belos retratos, flagrantes perspicazes e registros históricos de Jean Manzon, Flávio Damm, José Medeiros e Luiz Carlos Barreto, entre outros, estão presentes. Também em exibição, revistas ilustradas estrangeiras ressaltam, por comparação, o pioneirismo de O Cruzeiro. Na segunda exposição estão 95 obras dos dois ex-pacientes do antigo Centro Psiquiátrico Nacional, frequentadores do ateliê de artes e terapêutica ali criado pela psiquiatra Nilse da Silveira. Muitos dos intrigantes desenhos de Domingues são feitos com praticamente uma única linha contínua. Nas pinturas de Barros, cenas melancólicas parecem esconder muito mais do que revelam.

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