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Vestígios

Marcas do passado ainda presentes na cidade

Por Lula Branco Martins, Carla Knoplech, Leticia Pimenta e Daniela Pessoa
Atualizado em 5 jun 2017, 14h02 - Publicado em 8 Maio 2013, 15h38

A primeira bala perdida

Ela fica na Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, na Travessa do Comércio, no Centro. Partiu do encouraçado Aquidabã durante a Revolta da Armada, em 1893. Atingiu a imagem de uma santa de mármore, que caiu, mas teve danos leves. Tanto a estátua como a bala de canhão estão à mostra no local.

Bandeira rasgada

Um naco de pano do pavilhão nacional está em exposição permanente no Forte de Copacabana. Trata-se de um pedaço da história, resto de batalhas travadas em 1922 no episódio conhecido como a Revolta dos 18 do Forte, o ápice do movimento tenentista, de jovens militares insatisfeitos com o governo da época.

foto Wiki Commos
foto Wiki Commos ()

Um forte no Jacaré

Não chega a ser uma fortaleza, como as do litoral. É considerado um fortim, e seu nome oficial é Caetano Madeira. Construído entre os anos de 1822 e 1826, oferece visão privilegiada da Zona Norte. Restam pedaços do muro de pedra e a guarita, no terreno do Colégio Salesiano, no bairro do Jacaré.

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Nossa rua mais antiga

Último vestígio do que um dia foi o Morro do Castelo, demolido em 1922, no Centro, a Ladeira da Misericórdia é a rua mais velha da cidade. Foi também a primeira via a receber calçadas, ainda no século XVI. Com 40 metros de extensão, mantém o piso de pé de moleque. Mas se transformou em banheiro de mendigos.

Uma fábrica de pólvora

No meio das árvores e dos bichos do Jardim Botânico, e também aberto à visitação, resiste o prédio da Casa dos Pilões, fábrica de explosivos erguida no período imperial. Desativada em 1831, passou por escavações em 1984 e hoje virou um museu dos fragmentos que ali foram encontrados.

foto Selmy Yassuda
foto Selmy Yassuda ()

Plaquinha duradoura

Numa encosta da Floresta da Tijuca, junto ao Rio Trapicheiro, está uma construção toda de pedra, destruída por dentro. Restaram-lhe apenas a fachada e a placa de inauguração, de 1906. Funcionou ali por anos um Contador Venturi, que media o abastecimento de água na cidade.

Casa de Machado de Assis

Até os 6 anos, o escritor morou de favor, com seus pais, no quartinho de serviço do número 77 da Ladeira do Livramento, no morro de mesmo nome, na Gamboa. Volta e meia dizem que o local vai virar centro cultural. Mas o cortiço está abandonado há décadas.

As cinzas do descobridor

Parte dos restos mortais de Pedro Álvares Cabral encontra-se em uma lápide de chumbo na Antiga Sé, no Centro. O navegador que descobriu o Brasil teve a ossada exumada em Portugal no século passado, com a presença de um representante do governo brasileiro. Por essa razão, um pouco das cinzas acabou vindo para cá.

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