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Dez motivos para visitar o Museu Histórico Nacional

Primeira instituição dedicada à história no Brasil, o Museu Histórico Nacional completa 90 anos de existência com exposições que são uma volta ao passado, belíssima arquitetura e novidades tecnológicas

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 dez 2016, 15h30 - Publicado em 10 jul 2012, 17h35

Sede de um antigo forte militar e prisão para escravos, o Museu Histórico Nacional chega aos 90 anos de existência com programação especial de exposições e antenado às novas tecnologias, lançando um aplicativo para celulares e tablets. Criado em 1922 pelo presidente Epitácio Pessoa para comemorar o Centenário da Independência do Brasil, é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Trata-se do primeiro museu de história do país aberto à visitação pública e passear por seus longos corredores é uma volta a um passado distante. Quem caminha por seus longos salões pode, por exemplo, entrar em contato com o cotidiano do Brasil Imperial em sala repleta de luxuosas carruagens. Ou relembrar fatos ainda frescos na memória ao passar por cartazes para as eleições presidenciais de 1994. Para guiá-lo nesse espaço que mais parece uma máquina do tempo, confira dez motivos para visitar o Museu Histórico Nacional.

A arquitetura. A primeira construção feita no terreno do museu data de 1624. Feito para impedir invasões estrangeiras ao território do Rio durante a maré baixa, quando se formava ali um estirão de areia. Com o desenvolvimento da cidade e a construção de outras fortificações na entrada da Baía de Guanabara, os portugueses ergueram em 1762 a Casa do Trem, destinada a armazenar o Arsenal de Guerra do exército. Função que seria mantida até 1922, ano em que o museu foi inaugurado.

Infraestrutura exemplar. Alinhado aos centros de cultura internacionais, tem ótima estrutura para ajudar os visitantes e, entre os pontos de destaque estão os audiobooks, disponíveis logo na entrada. Com o fone no ouvido, o visitante pode, calmamente, entender cada detalhe das exposições.

Um acervo de cair o queixo. São nada menos que 348.000 itens guardados no interior do casarão histórico. Há de moedas gregas e romanas a exemplares de televisões dos anos 60 e 70, assim como outras peças hoje fora de uso, como máquinas de escrever e câmeras fotográficas analógicas.

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O salão das carruagens. Fazem parte da exposição Do Móvel ao Automóvel, de caráter permanente. Com 29 exemplares, trata-se da maior coleção do antigo veículo existente em museus brasileiros e dão uma ideia de como era a vida da elite antes da invenção dos carros movidos a motor. Há desde carruagens fúnebres até os chamados móveis de arruar, espécies de cadeiras carregadas por escravos que eram utilizadas para transportar mulheres nobres.

O carro que é uma relíquia. Pertencente a José Maria da Silva Paranhos Júnior, mais conhecido como Barão do Rio Branco (1845-1912), o carro da marca Protos datado de 1908 mostra como eram os veículos nos primeiros anos da indústria automotiva. Integrando a mostra do Móvel ao Automóvel, este carro de origem alemã possui apenas um exemplar igual a ele em todo o mundo, exibido atualmente em um museu de Munique, na Alemanha.

Pátio dos Canhões. Se do lado de fora há barulhentas vias expressas, neste espaço central da instituição o silêncio predomina. Ótimo para admirar os detalhes arquitetônicos do edifício sentado à sombra de uma de suas árvores, admirando ainda a coleção heterogênea de canhões que inclui exemplares da Inglaterra, Holanda, França e Portugal.

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Farmácia Homeopática. Recriação perfeita de uma drogaria fundada em 1847 e que funcionou até 1983. Na remontagem, os utensílios e os móveis, entre eles dezenas de frascos para armazenar remédios, ajudam a recontar a história da medicina no Brasil.

O Último Baile da Ilha Fiscal. De caráter monumental, a visão da pintura óleo sobre tela A Ilusão do terceiro reinado, de 1905, impressiona. Feita por Francisco Aureliano de Figueiredo e Melo (1856-1916), registra a última festa da monarquia, realizada pouco antes da Proclamação da República, em 1889. Possui três metros de altura e sete de largura e retrata com perfeição os últimos momentos do Brasil Império.

Onde: Praça Marechal Âncora, s/nº, Próximo à Praça XV, tel. 2550-9220. De terça a sexta, das 10h às 17h30, aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. R$ 8,00.

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