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Três perguntas para Moacir Chaves

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 15h42 - Publicado em 5 mar 2012, 13h06

Com 46 anos de idade e 26 de profissão, Moacir Chaves cuidou de montagens bem-sucedidas, a exemplo do monólogo A Lua Vem da Ásia, com Chico Diaz, e do drama Labirinto, com o qual inaugurou a Cia. de Teatro Alfândega 88. Ex-diretor artístico do Teatro Maria Clara Machado, no Planetário, ele vai reabrir, com sua trupe, na segunda (5), o Teatro Serrador, fechado há pouco mais de três anos.

O que despertou seu interesse por um espaço fechado e decadente? Eu penso no Teatro Serrador já faz muito tempo, em minha procura por uma sede própria. Visitei o lugar cerca de dez anos atrás. Através do Fate (Fundo de Apoio ao Teatro, que aprovou o projeto de ocupação), viabilizamos o projeto. Contou a favor a boa vontade da atriz Brigitte Blair, proprietária do imóvel, que lutou para que o espaço fosse um teatro até hoje. É um endereço histórico, inaugurado em 1940, onde, por exemplo, Henriette Morineau dirigiu a estreia de A Valsa Nº 6, de Nelson Rodrigues, em 1951.

A reforma da casa foi abrangente? O que realizamos não foi exatamente uma reforma. Nós consertamos algumas coisas, como as cadeiras e o ar-condicionado. Instalamos toda a parte elétrica e cênica. A mesma coisa foi feita com o sistema de som. Porém, a rigor, apenas o pusemos em condições de funcionamento, com garantia de segurança para todos. E isso custou mais de 100 000 reais. Não precisamos mexer no palco nem no urdimento, construídos com madeira resistente a cupins. Se tivéssemos de reformá-los, o dinheiro não daria.

A programação do primeiro mês traz espetáculos premiados de segunda a domingo. Vai ser sempre assim? A ideia é chamar o público. A Alma Imoral, com Clarice Niskier, vai do dia 5 até o dia 18. A Descoberta das Américas, com Júlio Adrião, fica entre 19 de março e 1º de abril. Em 4 de abril vamos estrear a nova montagem da Alfândega 88, A Negra Felicidade. É um texto baseado no processo movido em 1870 por uma escrava chamada Felicidade, que, através de um curador, tentava provar sua qualidade de pessoa livre. A partir daí ainda não definimos a programação, que está aberta a espetáculos de outras companhias e produtoras.

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