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Micropigmentação para estrias conquista adeptas cariocas

Técnica que se vale de agulhas e pigmentos promete disfarçar as marcas na pele

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 20 out 2017, 10h30 - Publicado em 20 out 2017, 10h30

As vésperas da estação mais quente do ano, época de desfilar com biquínis pelas areias, bate o desespero por soluções milagrosas que exterminem as imperfeições do corpo. Diante da corrida contra o relógio, um modismo tem levado as cariocas às clínicas de estética. Trata-se da micropigmentação usada para disfarçar as estrias. À primeira vista, o procedimento lembra o de uma tatuagem, porém com algumas diferenças: além de não ser permanente, não atinge a camada mais profunda da pele. Na prática, funciona assim: com o auxílio de um moderno equipamento de tecnologia alemã e rotação controlada, agulhas finíssimas depositam o pigmento na camada entre a epiderme e a derme com o objetivo de igualar a coloração. O resultado? Cerca de trinta dias após a intervenção, a aparência da estria tem uma melhora de 30% a 80%, segundo especialistas. O efeito dura de doze a dezoito meses. “As pessoas vivem em busca de uma fórmula mágica, mas só efetuo a aplicação quando não há outra solução de tratamento”, explica a experiente Lu Rodrigues, à frente da rede Lu Make Up, com 21 unidades espalhadas por estados brasileiros. “Afinal, uma vez feito esse tratamento, não é possível voltar atrás”, avisa.

O resultado dura de 12 a 18 meses (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)

Na clínica carioca da especialista, instalada em Ipanema, são realizadas cerca de 140 sessões desse tipo por mês, com fila de espera de até sessenta dias. Dona de consultório na Barra e em São Paulo, a esteticista Fatima Bahia indica a técnica, mas com ressalvas. “Para obter um resultado melhor e mais natural, o ideal é, antes, associá-la a outros tratamentos”, afirma. Quem se sub­mete ao método deve fugir do sol no primeiro mês e evitar esforço físico por dez dias. “Há o risco de o procedimento realçar a estria em vez de atenuá-la em caso de bronzeamento ou se for malfeito”, alerta a dermatologista Karla Assed. Além de exigir cuidados, a novidade não é barata. Com duração de uma a seis horas, as sessões de aplicação podem custar de 1 000 a 6 000 reais. As adeptas, no entanto, aprovam. “Já tinha tentado outras opções para me livrar das marcas dos seios, mas gastava dinheiro e nada acontecia. Essa foi a melhor decisão que tomei”, atesta a empresária Bianca Cerqueira, 28 anos. Que venha o verão.

 


(Veja Rio/Reprodução)
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