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Cinema

Por Carlos Henrique Braz
Atualizado em 5 dez 2016, 15h50 - Publicado em 22 dez 2011, 19h21

PRÉ-ESTREIAS

ALVIN E OS ESQUILOS 3, de Mike Mit¬chell (Alvin and the Chipmunks: Chip-Wrecked, EUA, 2011). Segunda sequência da comédia infantil de 2007. Desta vez, os fofos esquilos falantes Alvin, Simon e Theodore, mais as três esquiletes do filme anterior, embarcam num luxuoso cruzeiro. Quando menos esperam, porém, se veem sozinhos em paradisíaca ilha deserta. O medo do inesperado, contudo, é substituído por uma farra de danças e cantorias. O ator Jason Lee, que não participou do segundo longa-metragem, está de volta vivendo o protetor dos bichinhos (87min). Livre. Cinemark Botafogo 4, Rio Sul 1, São Luiz 1, Kinoplex Fashion Mall 4, Cinépolis Lagoon 1, Kinoplex Leblon 1, Cinemark Carioca Shopping 2, Cinesystem Ilha Plaza 2, Iguatemi 7, Kinoplex Nova América 4, Kinoplex Tijuca 4, UCI Kinoplex Norte Shopping 8, Cine 10 Sulacap 6, Cinemark Downtown 11, Cinesystem Recreio 4, Kinoplex West Shopping 3, UCI New York City Center 10, Via Parque 4, Box Cinemas São Gonçalo 1, Cinemark Plaza Shopping 2, Cinespaço Boulevard 5, Bay Market 2.

✪ IMORTAIS, de Tarsem Singh Dhandwar (Immortals, EUA, 2011). Não se deixe levar pelo trailer, que reúne as melhores e mais impactantes cenas. Por se tratar de uma aventura épica, nos moldes visuais e dos mesmos produtores de 300, esperava-se algo semelhante. Mas a mão pesada e o gosto duvidoso do diretor do horrendo A Cela (2000) comprometem o andamento do longa-metragem, ainda pior do que seu ?primo? mais próximo, Fúria de Titãs. A trama se passa em 1226 a.C e envereda pela Grécia antiga a fim de retratar um pouco da mitologia. Para expandir seu império, o rei Hipérion (Mickey Rourke) dizima a aldeia onde mora o camponês Teseu (o bonitão Henry Cavill, o novo Superman) e mata a mãe dele. O rapaz, então, prepara um contra-ataque e tem uma ajudinha dos deuses, sobretudo de Zeus (Luke Evans), para combater o tirano. Se como ?lição de história? a fita se mostra confusa e anêmica, a direção de arte cafonérrima e as atuações canastronas exibem os defeitos mais gritantes. A ação é rala e os enquadramentos fechados também evidenciam a falta de criatividade do realizador. Com John Hurt, Freida Pinto e Stephen Dorff (110min). 16 anos. Cinemark Botafogo 3, São Luiz 3, Unibanco Arteplex 4, Roxy 3, Cinépolis Lagoon 4, Kinoplex Leblon 4, Cinesystem Ilha Plaza 4, Iguatemi 1, Kinoplex Nova América 6, Kinoplex Tijuca 3, UCI Kinoplex Norte Shopping 3, Cine 10 Sulacap 1, Cinemark Downtown 12, Kinoplex West Shopping 2, UCI New York City Center 12, Via Parque 5, Box Cinemas São Gonçalo 1, Cinemark Plaza Shopping 4, Cinespaço Boulevard 3, Bay Market 3.

ESTREIAS

COMPRAMOS UM ZOOLÓGICO, de Cameron Crowe (We Bought a Zoo, EUA, 2011). Seis anos depois de Tudo Acontece em Elizabethtown, o diretor Cameron Crowe retorna com uma comédia romântica inspirada em fatos reais. Na trama, Matt Damon interpreta um viúvo que se muda para o interior da Califórnia com os filhos. Motivo: fazer melhorias em um zoológico decadente e reabri-lo. No contato com os animais, o protagonista redescobre o prazer de viver. Com Scarlett Johansson (124min). Livre. Estreou em 23/12/2011. Cinemark Botafogo 2, Rio Sul 3, Estação Gávea 4, Kinoplex Fashion Mall 3, Cinépolis Lagoon 2, Kinoplex Leblon 3, Cinemark Carioca Shopping 8, Cinesystem Ilha Plaza 3, Iguatemi 2, Kinoplex Nova América 1, Kinoplex Tijuca 5, UCI Kinoplex Norte Shopping 3, Cine 10 Sulacap 4, Cinemark Downtown 1 e 5, Cinesystem Recreio 3, Kinoplex West Shopping 2, UCI New York City Center 18, Via Parque 1, Box Cinemas São Gonçalo 8, Cinemark Plaza Shopping 6, Cinespaço Boulevard 6, Bay Market 4.

✪✪ EM CASA PARA O NATAL, de Bent Hamer (Hjem Til Jul, Noruega/Suécia/Alemanha, 2010). Diretor norueguês de Histórias de Cozinha (2003) e Caro Sr. Horten (2007), Bent Hamer se baseou em contos do conterrâneo Levi Henriksen para compor as narrativas deste drama salpicado de humor melancólico. São muitos personagens e tantas situações que, a certa altura, o espectador pode perder o interesse. Tudo se passa na noite de Natal, numa gélida cidadezinha da Noruega. Entre os melhores momentos está o caso de Karin (Nina Andresen-Borud), mulher madura que depois de transar com o amante espera dele a separação da esposa. Mais tocante é a história de um obstetra. Ele deixa a mulher em casa para fazer o parto de uma refugiada do Kosovo numa cabana ? explícita, porém oportuna, referência ao nascimento de Cristo (79min). 14 anos. Estreou em 23/12/2011. Unibanco Arteplex 2.

FAÇA-ME FELIZ, de Emmanuel Mouret (Fais-Moi Plaisir, França, 2009). Protagonizada pelo próprio diretor, a comédia tem um enredo inusitado. Mulher sugere ao marido que ele tenha um caso extraconjugal, só que a escolhida para a pulada de muro é ninguém menos que a filha do presidente da República. Com Judith Godrèche (92min). 16 anos. Estreou em 23/12/2011. Estação Vivo Gávea 2, Estação Sesc Rio 1.

✪ A FERA, de Daniel Barnz (The Beast, EUA, 2011). Coitado do conto A Bela e a Fera, no qual, dizem, o drama romântico de fantasia foi livremente inspirado. Além de um casal de protagonistas sem graça (ainda mais insosso do que Robert Pattinson e Kristen Stewart, da cinessérie Crepúsculo), a história é muito previsível e coleciona clichês. A trama narra as desventuras de Kyle (Alex Pettyfer, o loirão atlético de Eu Sou o Número Quatro). Bonito, arrogante e filho de um rico apresentador de TV, o rapaz tornou-se um ídolo na escola. Em seu discurso habitual, a beleza está em primeiro plano. Tudo muda quando, ao humilhar uma colega tatuada (papel de Mary-Kate Olsen), recebe dela um feitiço. Sua aparência, então, se transforma e beira o excêntrico (e não o repugnante, o que seria mais provável). Careca e com o corpo e o rosto realçados por veias e marcas, Kyle terá um ano para conquistar o amor verdadeiro de uma mulher para voltar a ser o bonitão de antes. A escolhida é Lindy (Vanessa Hudgens, de High School Musical), moça romântica, tímida, humilde e filha de um drogado (86min). 12 anos. Estreou em 23/12/2011. Cinemark Carioca Shopping 7, Iguatemi 5, Kinoplex Nova América 3, UCI Kinoplex Norte Shopping 4, Cinemark Downtown 9, UCI New York City Center 17, Via Parque 6, Box Cinemas São Gonçalo 3.

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✪✪✪ TUDO PELO PODER, de George Clooney (The Ides of March, EUA, 2011). Depois de receber quatro indicações ao Globo de Ouro (melhor filme/drama, roteiro, direção e ator, para Ryan Gosling), este quarto (e melhor) filme comandado por George Clooney deve entrar na corrida do Oscar. Inspirado numa peça teatral, o drama político tem o galã como corroteirista e em um dos papéis principais. A trama trata dos bastidores de uma campanha eleitoral americana e traz Clooney na pele de Mike Morris, governador do estado da Pensilvânia às voltas com as primárias em Ohio. Ele disputa com um senador uma vaga entre os democratas para concorrer à Presidência. Em excelente atuação, Gosling (de Namorados para Sempre) faz o protagonista Stephen Meyers. Secretário de Morris, ele vive diariamente numa corda bamba tentando driblar a superioridade do coordenador da campanha (interpretado por Philip Seymour Hoffman) e o assédio do assessor do outro candidado (Paul Giamatti) para que ele mude de lado. Seu único momento de prazer é quando está na cama com a estagiária vivida por Evan Rachel Wood. Por mais que seu enredo seja muito afeito aos americanos, a fita consegue entreter pela narrativa bastante fluente e por reviravoltas sedutoras (101min). 14 anos. Estreou em 23/12/2011. Cinemark Botafogo 4, Estação Sesc Botafogo 1, São Luiz 4, Unibanco Arteplex 1, Odeon Petrobras, Roxy 2, Estação Vivo Gávea 3, Kinoplex Fashion Mall 1, Cinépolis Lagoon 3, Estação Sesc Ipanema 1, Leblon 2, Cinemark Downtown 10, Espaço Rio Design Barra Sala Vip, Estação Barra Point 2, UCI New York City Center 8.

EM CARTAZ

✪ ADEUS, PRIMEIRO AMOR, de Mia Hansen-Love (Un Amour de Jeunesse, França/Alemanha, 2011). Embora a diretora seja badalada na França, seu insosso drama romântico é quase de cair no sono. A trama mostra o romance entre os jovens Camille (Lola Créton) e Sullivan (Sebastian Urzendowsky). Apaixonados, eles não se desgrudam, mas têm opiniões contrárias a respeito do relacionamento. Camille quer compromisso e Sullivan está de viagem marcada para uma temporada de um ano na América do Sul. Já separada de Sullivan, Camille conhece um professor mais velho (papel do ator norueguês Magne-Havard Brekke), com quem dá início a uma relação conjugal. Anos depois, seu primeiro amor reaparece. A realizadora pretende seguir a linha do cinema de Eric Rohmer, mas as interpretações naturalistas e o enredo nada original só tendem a tornar o programa enfadonho (110min). 14 anos. Estreou em 16/12/2011. Estação Sesc Botafogo 3.

✪✪✪ ALÉM DA ESTRADA, de Charly Braun (Por el Camino, Brasil/Uruguai, 2010). Produzido pela atriz Guilhermina Guinle, meia-irmã do diretor estreante, o longa-metragem faz uma interessante mescla de ficção e realidade no ritmo de um road movie dramático. Na trama, o argentino Santiago (Esteban Feune de Colombi) chega a Montevidéu para resolver pendências da herança de seus pais, mortos num acidente. A caminho de Punta del Este, dá carona à belga Juliette (Jill Mulleady), uma moça à procura de um amigo numa comunidade neo-hippie. A aproximação dos dois torna-se um mero pretexto para o realizador se aprofundar no interior do Uruguai, um país de belas paisagens, captadas com olhar sensível. Entre uma e outra passagem artificial, Braun enxerta registros documentais. Se há pouco estofo na dramaturgia (a maioria dos personagens não é interpretada por atores), sobram delicadeza e harmonia na composição estética. Guilhermina e Naomi Campbell fazem participações amigáveis (85min). 16 anos. Estreou em 9/9/2011. Cinemark Carioca Shopping 6.

✪✪✪ AMANHECER – PARTE 1, de Bill Condon (Breaking Dawn ? Part 1, EUA, 2011). No penúltimo capítulo da cinessérie, extraída dos best-sellers de Stephenie Meyer, o diretor Bill Condon (de Deuses e Monstros e Kinsey), pela primeira vez no posto, finalmente acertou a mão. Saíram de cena a cafonice, os efeitos visuais exagerados, as maquiagens de gosto duvidoso e as subtramas que, em geral, só enchiam linguiça. O quarto episódio está quase todo focado no desenlace do romance entre o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) e a jovem de 18 anos Bella (Kristen Stewart, ainda com carinha de enjoo). Depois de uma bela cerimônia de casamento, eles vão passar a lua de mel no Rio de Janeiro. Numa ilha do litoral fluminense, têm a primeira noite de amor e, poucos dias depois, Bella engravida. Mas será que a humana vai suportar gerar um bebê vampiro? Se a primeira parte libera um romantismo de folhetim, o restante se fixa na tensão e em bons momentos de horror. Desse jeito, parece que a série cresceu, apareceu e deixou um sabor de quero mais ? a segunda parte deve estrear só em novembro de 2012. Às fãs de Taylor Lautner: o ator que interpreta o lobisomem Jacob tem participação um pouco menor, porém significativa. Não saia do cinema sem ver os créditos finais, pois há uma cena derradeira importante inserida nesse momento (117min). 14 anos. Estreou em 18/11/2011. Cinemark Botafogo 4, Cinemark Carioca Shopping 3, Kinoplex Nova América 2, UCI Kinoplex Norte Shopping 2, Kinoplex West Shopping 4, UCI New York City Center 6 e 16, Box Cinemas São Gonçalo 7, Cinemark Plaza Shopping 2, Cinespaço Boulevard 5, Bay Market 2.

✪✪✪ AMOR A TODA PROVA, de Glenn Ficarra e John Requa (Crazy, Stupid, Love, EUA, 2011). Os diretores deram um molho bastante picante à comédia gay romântica O Golpista do Ano. Embora com alguns clichês, o roteiro do novo filme da dupla é redondo, tem surpresas e bons diálogos. Na trama, Cal (Steve Carell) e Emily (Julianne Moore) são casados há 25 anos, mas o passar das décadas só os deixou apáticos. Quando ela pede o divórcio, o caretinha Cal cai em depressão e passa a beber diariamente no mesmo bar. Lá, faz amizade com o playboy sarado Jacob (Ryan Gosling), que decide ajudar o novo amigo a conquistar a mulherada. Mas, enquanto Cal vira um garanhão, Jacob rende-se ao namoro com a fofa Hannah (Emma Stone). Também tem sua graça a paixão do adolescente Robbie (Jonah Bobo), filho de Cal, por uma babá quatro anos mais velha, interpretada por Analeigh Tripton. Com Kevin Bacon (118min). 12 anos. Estreou em 26/8/2011. Estação Sesc Botafogo 3.

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✪✪✪ A ÁRVORE DO AMOR, de Zhang Yimou (Shan zha Shu Zhi Lian, China, 2010). O diretor chinês demonstra uma invejável capacidade de se reciclar. Depois dos robustos épicos de artes marciais Herói, O Clã das Adagas Voadoras e A Maldição da Flor Dourada, ele retoma as raízes focando na paixão de dois jovens durante a Revolução Cultural na China de Mao Tsé-tung. Em meados dos anos 60, a estudante Jing (Zhou Dongyu) chega a um vilarejo no campo para uma ?reeducação?. Por ser filha de pais contrários ao comunismo, a mocinha precisa entender como funcionam as regras no país. A garota torna-se a esperança da família ? seu pai está numa cadeia para presos políticos e a mãe sustenta a casa e outros dois filhos pequenos. Entre as duras lições a aprender, Jing encontra tempo para viver o primeiro amor. Sun (Shawn Dou) respeita cada limite da amada e, não raro, lhe dá presentes. Trata-se de uma relação amorosa inocente e virginal. A crítica à China do passado surge nas entrelinhas do enredo. Em impecável ambientação histórica, Yimou faz do melodrama a principal arma para criar uma metáfora da tristeza daquele pesado período (115min). 10 anos. Estreou em 4/11/2011. Estação Sesc Botafogo 2.

✪✪✪ AS CANÇÕES, de Eduardo Coutinho (Brasil, 2011). Documentário. O mais importante e influente documentarista brasileiro recorre a um tema simples em seu novo trabalho. Coutinho, de 78 anos, colhe depoimentos profundos e tocantes e usa o mesmo formato cênico do formidável Jogo de Cena (2007). Apenas uma poltrona sobre um palco serve de apoio para anônimos abrirem o coração e revelar qual é a música marcante de sua vida. Em dois meses de pesquisa nas ruas do Rio de Janeiro, 42 pessoas falaram para a câmera (só dezoito permaneceram após a montagem final). Em geral, as canções mencionadas abordam perdas e separações ? não à toa, Roberto Carlos lidera a preferência com Olha e Não Se Esqueça de Mim. Mas as entrevistas vão além da tristeza e da melancolia. A sorridente inglesa Isabell, por exemplo, arrasa no samba Você Me Abandonou, de Alberto Lonato, e Silvia relembra um relacionamento de idas e vindas entoando sensivelmente Retrato em Branco e Preto, de Tom Jobim e Chico Buarque (90min). Livre. Estreou em 9/12/2011. Unibanco Arteplex 5, Estação Vivo Gávea 1.

✪✪✪ A CHAVE DE SARAH, de Gilles Paquet-Brenner (Elle s?Appelait Sarah, França, 2010). O drama divide-se entre passado e presente na França. Em 1942, uma família de judeus é levada para um campo de deportados. No momento da chegada dos oficiais, a menina Sarah (papel da ótima Mélusine Mayance) tranca o irmão caçula num armário e acompanha os pais. Arrasada pela separação e por pensar ter causado uma tragédia, Sarah tenta escapar dos nazistas. Nos tempos atuais, a jornalista americana Julia Jarmond (Kristin Scott Thomas), que vive em Paris, escreve um artigo justamente sobre a deportação dos judeus da França na II Guerra. Em suas investigações, descobre que no apartamento onde morou o pai de seu marido quando criança habitou a família de Sarah. Em constante clima de aflição, a trama acompanha os desenlaces de uma história tão triste quanto surpreendente (111min). 10 anos. Estreou em 18/11/2011. Cine Joia, Estação Sesc Laura Alvim 2.

✪✪✪✪ UM CONTO CHINÊS, de Sebas¬tián Borensztein (Un Cuento Chino, Argentina/Espanha, 2011). Comédia dramática. Praticamente com apenas dois atores, o diretor argentino Sebastián Borensztein fez um pequeno grande filme. Um ótimo roteiro, também de sua autoria, mistura drama e humor na trajetória de Roberto, interpretado pelo excelente Ricardo Darín, de O Filho da Noiva e Abutres. Esse tipo de poucas palavras e raros amigos é dono de uma loja de ferragens em Buenos Aires. Nunca se casou, não tem filhos e cultua a falecida mãe. Em seu trabalho, revela-se metódico e sem muita paciência com os fregueses, digamos, mais exigentes. Seu cotidiano, contudo, vira de pernas para o ar quando ele decide ajudar um imigrante chinês a reencontrar o tio pela cidade. Sem falar uma única palavra em espanhol e sequer saber o paradeiro do parente, Jun (Ignacio Huang) mostra-se amigável e prestativo. O cineasta não apela para o sentimentalismo. Prefere comover a plateia na base da diversão e da delicadeza (93min). 14 anos. Estreou em 2/9/2011. Espaço Museu da República, Estação Sesc Laura Alvim 2.

✪✪✪ CÓPIA FIEL, de Abbas Kiarostami (Copie Conforme, França/Itália/Irã, 2010). Inusitado, complexo e original, o drama deu a Juliette Binoche o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes do ano passado. Em sua primeira fita rodada na Europa, Kiarostami (Gosto de Cereja) segue a jornada de uma francesa na Itália. Dona de uma galeria em Arezzo, na Toscana, a quarentona interpretada por Juliette acompanha o escritor britânico James Miller (papel do barítono William Shimell) por um passeio no encantador vilarejo de Lucignano. Tudo se passa num único dia. No bate-papo com a dona de um café, a protagonista muda o rumo da trama dizendo ser mulher do escritor. Os diálogos entre eles, antes impessoais e na língua inglesa, passam a ser em francês e atingem esferas mais íntimas. Sob o signo do insolúvel, a brincadeira de Kiarostami fica ainda mais curiosa e fascinante. Em formidável jogo de cena, os dois atores (sobretudo Juliette) se desdobram para dar conta de atuações sob longos planos-sequência, uma especialidade do realizador, aqui se reafirmando como um dos mais instigantes do cinema atual (106min). 14 anos. Estreou em 19/3/2011. Cinemark Downtown 1.

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✪✪✪ UM DIA, de Lone Scherfig (One Day, EUA/Inglaterra, 2011). A fórmula simples, porém original, do romance, escrito pelo roteirista inglês David Nicholls, virou um longa-metragem com uma dupla de protagonistas fofos. Colegas de universidade em Edimburgo, na Escócia, Emma (Anne Hathaway, de Amor e Outras Drogas) e Dexter (Jim Sturgess, de Across the Universe) tornam-se mais próximos em 15 de julho de 1988, logo após a formatura. A partir daí, o roteiro vai focar apenas a mesma data pelos próximos vinte e poucos anos. Há uma paixão mal resolvida entre os personagens. Embora eles se sintam atraídos, Emma é muito diferente de Dexter, um playboy sustentado pela família que foi descobrir o dolce far niente na Europa. Batalhadora, ela se tornou garçonete em Londres para sobreviver. Ao longo do tempo, acompanham-se as transformações. Bons retratistas, David Nicholls, de 45 anos, e a diretora dinamarquesa Lone Scherfig (de Educação) captam bem o espírito das épocas através das mudanças de comportamento, de penteado e de figurinos emblemáticos. O enredo, contudo, está longe de ser meramente decorativo. Concentra-se nas escolhas erradas e, principalmente, na negação do amor a frustração dos protagonistas. Há, contudo, um deslize: o desfecho, além de ser incoerente com o clima romântico proposto inicialmente pelo filme, talvez não agrade a todos (107min). 12 anos. Estreou em 2/12/2011. UCI New York City Center 10.

✪✪✪ UMA DOCE MENTIRA, de Pierre Salvadori (De Vrais Mensonges, França, 2010). Ambientada na charmosa cidade de Sète, no sul da França, a comédia flagra as confusões arquitetadas por uma cabeleireira. Sócia de um salão de beleza, Émilie (Audrey) só consegue voltar seus olhos negros para o trabalho e nem repara em Jean (Sami Bouajila), um funcionário apaixonado por ela. Por trás da timidez e da simplicidade, o discreto rapaz possui formação superior, é poliglota e escreve poemas. Confiante no seu taco, ele manda uma carta de amor anônima à patroa. Além de ignorá-la, Émilie aproveita o romântico conteúdo para enviar uma mensagem, igualmente sem assinatura, a sua mãe, Maddy (Nathalie Baye). Essa sessentona anda na fossa quatro anos depois de ter sido abandonada pelo marido. Após ler a declaração do suposto admirador secreto, Maddy remoça e tenta a qualquer custo descobrir a identidade dele. A protagonista vive atrapalhada com os sentimentos, porém tem o dom de buscar a felicidade alheia e muitas vezes esquece seu próprio bem-estar. Lembra algo de Amélie Poulain, o papel que projetou Audrey Tautou, não? Reviravoltas, simpatia e encanto completam a trama graciosa, na medida para agradar ao público feminino (105min). 10 anos. Estreou em 9/9/2011. Cinemark Plaza Shopping 6.

✪✪ OS ESPECIALISTAS, de Gary Mc Kendry (Killer Elite, EUA/Austrália, 2011). Inspirada livremente no livro homônimo, publicado no Brasil pela Editora Record, a trama é um híbrido de fita de ação e drama na linha denúncia. Causa estranheza não só pelo elenco heterogêneo ? que reúne o brucutu Jason Statham (da cinessérie Carga Explosiva) mais o classudo Clive Owen e o faz-tudo Robert De Niro ? como pelo enredo confuso. Nele, Statham e De Niro interpretam Danny e Hunter, uma dupla de matadores de aluguel. Em 1980, após uma missão no México, Danny desiste da ?profissão? e se isola na Austrália. Mas tem de voltar à ativa quando um xeque de Omã sequestra Hunter e obriga Danny a praticar um triplo assassinato ? o árabe quer vingar a morte de seus três filhos, mortos por soldados da elite militar britânica conhecida como Special Air Service (SAS). Clive Owen atua como um dos líderes desse grupo. Há explosões, correrias e tensão em meio a clichês e falatório explicativo na pretensão de dar à história um ?conteúdo? mais polpudo (116min). 10 anos. Estreou em 2/12/2011. UCI Kinoplex Norte Shopping 3, Cinemark Downtown 2 e 10, Box Cinemas São Gonçalo 4.

✪✪✪ O GAROTO DA BICICLETA, de Jean-¬Pierre e Luc Dardenne (Le Gamin au Vélo, Bélgica/França/Itália, 2011). Vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes, o drama, que está no páreo de melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro, mostra-se mais um acerto na carreira dos irmãos cineastas belgas de O Filho (2002) e A Criança (2005). O enredo, comum na carreira da dupla, é triste. Cyrill (Thomas Doret, uma excelente revelação), de 12 anos, foi abandonado pelo pai (Jérémie Renier) e encontrou na cabeleireira Samantha (Cécile De France) uma zelosa guardiã. Mas, ainda inconformado, o rebelde garoto começa uma amizade com um rapaz envolvido com o tráfico de drogas. Os realizadores deixam de lado o sentimentalismo barato e investem num realismo quase documental capaz de emocionar pela sinceridade dos personagens e de quem os interpreta (87min). 14 anos. Estreou em 18/11/2011. Unibanco Arteplex 2, Estação Barra Point 2.

✪✪✪ GATO DE BOTAS, de Chris Miller (Puss in Boots, EUA, 2011). Diretor de Shrek Terceiro, o mais fraco dos episódios da cinessérie, Chris Miller manda bem melhor na primeira animação estrelada pelo Gato de Botas ? o personagem surgiu no segundo longa-metragem do ogro verde. Cheio de charme e malícia, o protagonista (dublado por Antonio Banderas na versão em inglês) tem o auxílio de novos companheiros para amparar sua história. Assim como em Shrek, há uma saborosa mistura de contos de fadas, que inclui o ovo falante Humpty Dumpty, extraído da obra de Lewis Carroll, e a fábula João e o Pé de Feijão. Na trama, Gato de Botas foi expulso do vilarejo San Ricardo depois de se envolver em roubos. Quem o colocou nessa jogada foi Humpty Dumpty, seu coleguinha desde os tempos de orfanato. Agora, ambos se unem para uma nova empreitada: furtar os feijões mágicos de um casal para chegar até uma gansa que bota ovos de ouro. A sensual gatinha Kitty Pata Leve se junta à dupla. Técnica impecável, humor espirituoso e ligeireza na ação completam o programa para adultos e crianças. Não à toa, a fita ganhou uma indicação ao Globo de Ouro de melhor animação (90min). Livre. Estreou em 9/12/2011. Dublado: Cinemark Botafogo 1, Estação Vivo Gávea 5, Cinemark Carioca Shopping 1, 3 e 6, Cinesystem Ilha Plaza 2, Iguatemi 3, Kinoplex Nova América 2, Kinoplex Tijuca 4, UCI Kinoplex Norte Shopping 1, Cine 10 Sulacap 6, Cinemark Downtown 2, Cinesystem Recreio 2, UCI New York City Center 1, 7 e 11, Via Parque 6, Box Cinemas São Gonçalo 4, Cinemark Plaza Shopping 1, Cinespaço Boulevard 1. Dublado, 3D: Rio Sul 2, São Luiz 3, Unibanco Arteplex 4, Roxy 3, Cinépolis Lagoon 3, Kinoplex Leblon 4, Iguatemi 1, Kinoplex Nova América 7, UCI Kinoplex Norte Shopping 10, Cine 10 Sulacap 1, Cinemark Downtown 3, UCI New York City Center 4, Via Parque 5, Box Cinemas São Gonçalo 1, Cinemark Plaza Shopping 4, Cinespaço Boulevard 3, Bay Market 3. Legendado, 3D: Kinoplex Tijuca 1, Cinemark Downtown 12, Espaço Rio Design Barra 1, UCI New York City Center 12.

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✪✪✪ HAPPY FEET 2 – O PINGUIM, de George Miller (Happy Feet Two, Austrália, 2011). O mesmo diretor da fabulosa animação de 2006 dá sequência aos personagens com um resultado técnico primoroso ? poucas vezes o 3D foi tão bem empregado em fitas do gênero. Também corroteirista, o australiano Miller fez uma pequena troca no time de escritores, e talvez por isso a história não cative tanto quanto antes. Embora ágil e graciosa, a trama perdeu o fator-surpresa do original e virou uma aventura na linha de A Era do Gelo ? há até uma tentativa de ?copiar? o esquilo Scrat e seus azares, aqui vividos por dois krills, minúsculos crustáceos. As cantorias (infelizes na dublagem em português) e, sobretudo, os números de sapatea¬do são quase pano de fundo. O enredo cobre uma nova fase no reino dos pinguins-imperadores. Protagonista do desenho anterior, Mano cresceu e virou pai do pequeno Erik, que também tem traumas por não saber dançar e cantar. Após conhecer o exótico pinguim voador Sven, o garoto passa a acreditar em suas próprias capacidades. O mote, porém, é outro e fica restrito a um desastre natural provocado pelo aquecimento global. Depois do deslocamento de um iceberg, a comunidade de pinguins ficou isolada por montanhas de gelo e impedida de chegar ao mar. Resta a Mano, Erik e dois sobrinhos achar uma solução para libertá-los (100min). Livre. Estreou em 25/11/2011. Dublado: UCI New York City Center 15.

✪✪ HUBBLE 3D, de Toni Myers (Canadá, 2010). O curtinho documentário foi feito para ser exibido na formidável sala Imax e, por isso, traz aqueles efeitos em terceira dimensão de deixar o público boquiaberto. Em foco está a missão de sete astronautas que, em 2009, foram enviados ao espaço pela Nasa para consertar o telescópio Hubble. Se as imagens em 3D absolutamente fantásticas de galáxias ganham o fascínio do espectador, o trabalho da equipe torna a fita (sobretudo para a criançada) bem menos interessante (44min). Livre. Estreou em 26/8/2011. UCI New York City Center 4.

✪✪✪ INQUIETOS, de Gus Van Sant (Rest¬less, EUA, 2011). Com uma carreira marcada por trabalhos densos, como Garotos de Programa (1991), Elefante (2003) e Milk (2008), o diretor Van Sant não foge à regra em seu novo drama, aqui temperado pelo romantismo e pela fatalidade. Trata-se do encontro de duas pessoas afligidas por traumas do passado e do presente. Na trama, o jovem Enoch Brae (Henry Hopper, filho do também ator Dennis Hopper, morto em 2010) tem o mórbido prazer de visitar velórios e funerais de pessoas desconhecidas. Vestido todo de preto, passa incógnito até ser abordado pela esfuziante Annabel Cotton (Mia Wasikowska, a protagonista de Alice no País das Maravilhas). Ela insiste em tê-lo como amigo, mas, arredio, Enoch recua. Aos poucos, os dois se tornam confidentes e, depois, namorados inseparáveis. Enquanto o rapaz abre seu coração para relembrar velhas feridas, Annabel confessa ser vítima de um câncer terminal e ter apenas três meses de vida. No mesmo clima melancólico do recente Não Me Abandone Jamais, esta triste crônica da juventude outsider americana, especialidade do cineasta, comove e desconcerta ainda mais por Van Sant minimizar as emoções. Ryo Kase interpreta o fantasma de um camicase, visto apenas pelo protagonista. Os belos figurinos são assinados por Danny Glic¬ker, indicado ao Oscar por Milk (91min). 12 anos. Estreou em 25/11/2011. Estação Sesc Botafogo 2, Estação Sesc Laura Alvim 3.

✪✪ LATE BLOOMERS – O AMOR NÃO TEM FIM, de Julie Gavras (Late Bloomers, França/Bélgica/Inglaterra, 2011). Drama. Filha do renomado diretor Costa-Gavras, Julie fez uma bela estreia na direção com o adorável A Culpa É do Fidel (2006). Esperava-se mais, portanto, deste seu novo trabalho. Tão à vontade para retratar a infância na fita anterior, Julie parece deslocada para abordar um relacionamento na meia-idade. Isabella Rossellini e William Hurt interpretam Mary e Adam, o casal de protagonistas. Juntos há mais de trinta anos e com três filhos adultos, eles começam a encarar as crises. Enquanto Adam, arquiteto renomado, precisa se modernizar para enfrentar a concorrência, Mary dá sinais de que está perdendo a memória. É a chegada da velhice. Embora o tema seja atraente, o roteiro beira a superficialidade e traz um desfecho facilmente feliz em meio a uma narrativa monótona (95min). 14 anos. Estreou em 11/11/2011. Estação Sesc Laura Alvim 2.

✪✪✪ MARGIN CALL – O DIA ANTES DO FIM, de J.C. Chandor (Margin Call, EUA, 2011). Para um profissional vindo da publicidade, surpreende a estreia no longa-metragem de ficção do diretor e roteirista J.C. Chandor. O tema não poderia ser mais atual: o abalo financeiro que afetou as bolsas de valores nos Estados Unidos em 2008. Em história muito bem escrita, os personagens se veem metaforicamente diante do abismo. O drama se desenrola praticamente em uma madrugada. Num banco de investimentos de Wall Street, os cortes começam, e entre os demitidos está Eric Dale (Stanley Tucci). Ao sair da empresa, ele deixa com seu subordinado, Peter Sullivan (Zachary Quinto), um pen drive carregado de informações confidenciais. Sullivan abre o arquivo, descobre que a companhia está à beira de um colapso e chama seu chefe (Paul Bettany) para pôr a situação em pratos limpos. A partir daí, os poderosos executivos começam a ser informados e, entre reuniões, o futuro de todos será decidido. Levada por uma narrativa tensa e envolvente, a trama tem o economês como inconveniente. Mas nada que impeça a desconfortável situação vivida de ser transposta para qualquer ambiente corporativo. Soberbo, o elenco ainda traz Jeremy Irons, Demi Moore, Kevin Spacey, Simon Baker e Penn Badgley (107min). 10 anos. Estreou em 9/12/2011. Estação Sesc Botafogo 3, Estação Sesc Laura Alvim 1.

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✪✪✪✪ MEDIANERAS – BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL, de Gustavo Taretto (Medianeras, Argentina/Espanha/Alemanha, 2011). Comédia dramática. Ao longo de enxuta hora e meia, o roteiro vai explorar, entre a comédia e o drama, o cotidiano de duas pessoas quase iguais, quase complementares. Ambas moram na mesma Avenida Santa Fé, em Buenos Aires, e, apesar de vizinhas, nunca se encontraram. Martín (Javier Drolas) vive numa quitinete, especializou-se na criação de sites, toma ansiolíticos e, cheio de manias, só anda a pé. Formada em arquitetura, Mariana (papel da espanhola Pilar López de Ayala, de Lope) ganhou outra ocupação: tornou-se vitrinista de lojas. Abandonada pelo namorado, a moça não usa elevador e gosta de procurar o personagem Wally no livro infantil. Lapidada com humor afiado, a fita saiu da recente competição de Gramado com os prêmios de melhor filme estrangeiro, melhor diretor e júri popular. Seus adoráveis neuróticos anônimos têm inspiração em Woody Allen – não à toa há uma cena de Manhattan (1979), do cineasta americano, numa referência explícita. Em resumo: trata-se de um criativo painel do mundo de hoje, movido por relações virtuais, porém com uma pontinha de esperança na sensibilidade do calor humano (95min). 12 anos. Estreou em 2/9/2011. Cine Joia, Estação Sesc Barra Point 1.

✪✪✪ MISSÃO: IMPOSSÍVEL – PROTOCOLO FANTASMA, de Brad Bird (Mission: Impossible: Ghost Protocol, EUA, 2011). Sai J.J. Abrams (agora apenas produtor) e entra Brad Bird na direção do quarto capítulo da cinessérie de ação. Responsável pelas animações Os Incríveis e Ratatouille, Bird traz humor (coisa raríssima nos filmes anteriores) e agitação na linha dos desenhos animados. O resultado surpreende menos pela história e mais pelas eletrizantes sequências de tensão e suspense. Para se ter uma ideia, no ponto alto da trama, o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) escala o Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, em Dubai. Há também cenas em Moscou e na Índia, igualmente formidáveis e filmadas com uma precisão técnica de deixar a plateia boquiaberta. No começo do longa-metragem, Hunt está preso na Rússia e, logo em seguida, numa missão na capital, é acusado de bombardear o Kremlin. Sua agência secreta, então, sai de cena e Hunt passa a ser um homem comum. Mas não por muito tempo. Disposto a limpar o seu nome, vai atrás do verdadeiro culpado pelo ato terrorista, montando uma equipe particular. O enredo traz ainda sua colega (papel de Paula Patton) tentando encontrar o assassino de seu namorado. Com Jeremy Renner e Simon Pegg (133min). 12 anos. Estreou em 21/12/2011. Dublado: Iguatemi 4, Kinoplex Nova América 6, UCI Kinoplex Norte Shopping 5 e 7, Cine 10 Sulacap 5, Cinemark Downtown 7, Kinoplex West Shopping 1 e 5, UCI New York City Center 3 e 5, Via Parque 2, Box Cinemas São Gonçalo 5 e 6, Cinemark Plaza Shopping 7, Cinespaço Boulevard 2, Bay Market 1. Dublado, 3D: UCI New York City Center 4. Legendado: Cinemark Botafogo 5 e 6, Rio Sul 4, São Luiz 2, Unibanco Arteplex 5, Roxy 1, Kinoplex Fashion Mall 2, Cinépolis Lagoon 5, Kinoplex Leblon 1, Leblon 1, Cinemark Carioca Shopping 4 e 5, Cinesystem Ilha Plaza 1, Iguatemi 6, Kinoplex Nova América 5, Kinoplex Tijuca 1 e 6, UCI Kinoplex Norte Shopping 6, Cine 10 Sulacap 3, Cinemark Downtown 4, 6 e 8, Cinesystem Recreio 1, Espaço Rio Design Barra 2, UCI New York City Center 2, 8, 13 e 14, Via Parque 3, Cinemark Plaza Shopping 3, Cinespaço Boulevard 4.

✪✪✪ OS MUPPETS, de James Bobin (The Muppets, EUA, 2011). Criados por Jim Henson (1936-1990), os Muppets voltam ao cinema numa iniciativa do ator Jason Segel (Eu Te Amo, Cara). Produtor e roteirista da comédia, além de fã do programa Muppet Show, levado ao ar entre 1976 e 1981, Segel também faz o protagonista. Ele interpreta Gary, que, com sua namorada (Amy Adams), mora na fictícia Smalltown. Acompanhados de Walter, um boneco irmão de Gary, eles deixam a cidadezinha para ir até Los Angeles conhecer os estúdios dos Muppets. Mas o teatro onde eles se apresentavam está à beira de uma demolição e, pior, os bonecos debandaram. Inconformado, o trio sai à procura de Kermit, o sapo antes conhecido como Caco, Miss Piggy e companhia. Exceto pela pavorosa dublagem em português (até as canções são vertidas para a nossa língua), a fita funciona a contento tanto para crianças (que desconhecem os personagens) quanto para marmanjos nostálgicos da década de 80 (93min). Livre. Estreou em 2/12/2011. Dublado: Cinemark Botafogo 5, Cinemark Carioca Shopping 2, UCI Kinoplex Norte Shopping 9, Cinemark Downtown 9, UCI New York City Center 16, Cinemark Plaza Shopping 5, Cinespaço Boulevard 1. Legendado: Cinesystem Recreio 4.

✪✪ NOITE DE ANO NOVO, de Garry Marshall (New Year?s Eve, EUA, 2011). Comédia dramática. Há dois deslizes no novo filme do diretor de Uma Linda Mulher (1990). Além da falta de clima de réveillon, raras das várias histórias empolgam. Marshall usa a mesmíssima fórmula de Idas e Vindas do Amor, seu trabalho anterior: enche o vazio roteiro de estrelas para narrar um dia na vida de muuuitos personagens. Se antes era o Dia dos Namorados, agora o foco está na noite de Ano-Novo. Ambientada em Nova York, a trama mostra a preparação da festa na Times Square, comandada por uma produtora (Hilary Swank). Quem também trabalha exaustivamente é a dona de um bufê (Katherine Heigl), que vai reencontrar o ex-namorado, um cantor (Jon Bon Jovi), responsável por animar a plateia. No quesito romance, Ashton Kut¬cher fica preso num elevador e rola um clima com sua vizinha (a cantora do seriado Glee Lea Michele). O humor dá as caras na disputa de dois casais para ter seus bebês na hora da virada. E tem até drama, com Robert De Niro na pele de um fotógrafo à beira da morte. Tantos enredos novelescos comprometem o andamento e, no desfecho, forçam a barra na emoção. Agrada mais a inesperada atração de um jovem bikeboy (Zac Efron) por uma madura e travada secretária, vivida por Michelle Pfeiffer. Com Halle Berry, Abigail Breslin, Josh Duhamel e Sarah Jessica Parker (118min). 10 anos. Estreou em 9/12/2011. Cinemark Botafogo 1, Estação Vivo Gávea 5, Cinépolis Lagoon 2, Estação Sesc Laura Alvim 3, Cinesystem Ilha Plaza 2, UCI Kinoplex Norte Shopping 8, Cinemark Downtown 9, Cinesystem Recreio 2, UCI New York City Center 15, Cinemark Plaza Shopping 2.

✪✪✪ OS NOMES DO AMOR, de Michel Leclerc (Les Nom des Gens, França, 2010). Bahia Benmahmoud, interpretada por Sara Forestier, tem orgulho de suas raízes: é filha de uma ex-hippie francesa com um imigrante argelino. Ativista de esquerda, a jovem possui atributos físicos e, para convencer um homem de direita a mudar de lado, não pensa duas vezes em levá-lo para a cama. Na sua mira está Arthur Martin (Jacques Gamblin), um quarentão que parece conservador, mas se revela partidário do socialista Lionel Jospin. O painel montado pelo diretor e roteirista Michel Leclerc (com base em experiências pessoais ao lado da mulher, Baya Kasmi) enfoca a pluralidade, não só política, da França. Vai se divertir mais quem conhece um pouco da realidade e da história do país ? há piadas internas, como a aparição-surpresa do ex-primeiro-ministro Jospin. A comédia romântica, no entanto, também mostra de forma leve, simpática e original como as aparências enganam. Não à toa, no César 2001, o Oscar francês, o filme ganhou os prêmios de melhor roteiro e melhor atriz ? uma luminosa atuação de sua protagonista (104min). 14 anos. Estreou em 2/12/2011. Estação Sesc Laura Alvim 1.

✪✪✪✪ OPERAÇÃO PRESENTE, de Sarah Smith (Arthur Christmas, EUA/Inglaterra, 2011). Se você acha que já viu tudo sobre enredos natalinos, vai arregalar os olhos diante desta formidável animação, dirigida por uma estreante, escrita por um dos autores de Borat e Bruno e da mesma produtora inglesa de Wallace & Gromit e A Fuga das Galinhas. A técnica se mostra eficiente, mas contam mais pontos as originais ideias do roteiro. Num misto de humor e aventura, a história enfoca a trajetória de Arthur, um adolescente que mora no Polo Norte e é filho do Papai Noel. Sua missão no Natal consiste em receber cartas de crianças e respondê-las. Acontece que, para entregar todos os pedidos numa única noite, o bom velhinho conta agora com uma enorme espaçonave e um esquema tecnológico liderado por seu primogênito e centenas de elfos. O trabalho termina pontualmente em 24 de dezembro. Mas, surpresa!, o presente de uma menina inglesa acaba ficando para trás. Inconformado, Arthur recruta Vovô Noel. Eles retiram da garagem o velho trenó, as renas cansadas e se preparam para fazer a entrega mais extraordinária de sua vida. Para adultos e crianças, o programa está garantido ? pelo pique acelerado ou pelo desfecho terno e comovente. O desenho recebeu merecida indicação ao Globo de Ouro e será injusto se não concorrer ao Oscar da categoria (97min). Livre. Estreou em 2/12/2011. Dublado: Cinemark Carioca Shopping 3, Cinesystem Recreio 2, Box Cinemas São Gonçalo Shopping 3. 3D, dublado: Cinemark Botafogo 3, Cinemark Downtown 12, UCI New York City Center 14, Cinemark Plaza Shopping 4. Legendado: Iguatemi 7.

✪✪✪ PALAVRA CANTADA 3D – SHOW BRINCADEIRAS MUSICAIS, de Marcelo Siqueira e Carlos Garcia (Brasil, 2011). Quem nunca teve a oportunidade de ver ao vivo uma apresentação de Paulo Tatit e Sandra Peres vai sair satisfeito da sessão. Trata-se de um show da dupla infantil realizado com recursos em 3D, bem utilizados pelos diretores. Exemplos: os copos coloridos e as bolhas de sabão que saltam para fora da tela nas músicas Fome Come e Bolinha de Sabão, respectivamente. Outras dezoito composições alegram a criançada, entre elas Peixe Vivo, Duelo de Mágicos e Criança Não Trabalha. Vem Dançar com a Gente, uma divertida animação de caveirinhas, também não deixa o ritmo cair. Acompanham Tatit e Sandra as irmãs cantoras Julia e Marina Pittier e os músicos Daniel Ayres, Estevão Marques e Wem, além de crianças (60min). Livre. Estreou em 30/9/2011. 3D: Cinemark Plaza Shopping 2.

✪✪✪✪ O PALHAÇO, de Selton Mello (Brasil, 2011). Comédia dramática. Grande ator do cinema e da TV, Selton Mello estreou como diretor em 2008 com o denso Feliz Natal. Para seu segundo trabalho, aparou arestas, maneirismos e as tentações típicas dos principiantes. Conseguiu, assim, um feito: realizar um dos mais belos filmes do ano, tanto por seu visual arrebatador quanto pelo roteiro emotivo, uma mistura de drama melancólico e humor singular, raramente presente no cinema nacional. Felizmente, o público anda correspondendo às expectativas e, até agora, a fita já atraiu mais de 1,4 milhão de espectadores. Trata-se aqui da transformação do conformista Benjamin (papel de Selton). Filho do dono de um circo, seu trabalho consiste em dividir o picadeiro com o pai (Paulo José) em andanças pelo interior do Brasil, provavelmente na década de 70 (não há uma data específica na história). A dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue é a sensação de crianças e adultos. Mas, embora divirta as plateias, Benjamim, lá no fundo, não se sente confortável nem feliz. Triste e solitário, quer mudar de profissão, ter uma namorada, ser outra pessoa. Para isso, precisa cortar os laços. Referências aos diretores Jacques Tati e Fellini são evidentes e a direção de arte de Claudio Amaral Peixoto é de arrepiar, assim como a trilha sonora de Plínio Profeta. No elenco afiado, composto de novatos (como Larissa Manoela) e experientes (Teuda Bara e Jorge Loredo), Moa¬cyr Franco rouba a cena numa aparição curtíssima que lhe valeu um surpreendente prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Paulínia. Selton também saiu de lá com os troféus de melhor diretor e melhor roteiro (90min). 10 anos. Estreou em 28/10/2011. Estação Sesc Botafogo 2, Espaço Museu da República, Cinépolis Lagoon 2.

✪✪✪ A PELE QUE HABITO, de Pedro Almodóvar (La Piel que Habito, Espanha, 2011). Pode ser clichê, mas um filme mais fraco de Almodóvar sempre se mostra melhor do que a média em cartaz. Em seu 18º longa-metragem, o grande e inspirado diretor espanhol tira o humor de cena e investe num drama de suspense com toques macabros. Na fita, indicada ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, o cirurgião plástico Robert Ledgard (Antonio Banderas) possui uma clínica particular em Toledo e, lá, vive às voltas com a revolucionária invenção de uma pele humana sintética. Motivações não lhe faltam: anos atrás, sua esposa teve o corpo queimado num acidente de carro e se suicidou tempos depois. A cobaia da experiência é uma bela jovem (papel de Elena Anaya), que fica trancada num quarto e não pode se comunicar com ninguém pessoalmente. Só o doutor tem acesso a ela. Quem seria essa moça? Qual o motivo de ela viver como uma presidiária? Por que a empregada de Ledgard (papel de Marisa Paredes) quer que o patrão a mate? As respostas, nos roteiros de Almodóvar, costumam chegar recheadas de surpresas ? e aqui não é diferente (110min). 16 anos. Estreou em 4/11/2011. Estação Sesc Botafogo 2, Espaço Museu da República, Espaço Sesc Laura Alvim 3, UCI New York City Center 6.

✪✪ PROVA DE ARTISTA, de José Joffily (Brasil, 2011). Diretor da ficção Olhos Azuis (2009), Joffily volta-se ao documentário seguindo cinco jovens instrumentistas ocupados com árduos estudos e tensas audições. Há bons momentos, sobretudo quando o diretor deixa os personagens à vontade para falar de suas dificuldades e da rivalidade existente no meio. Quem sobressai é o violinista americano Byron Hitchcock, que entrega a desorganização dos realizadores de um teste na Sala São Paulo. Em geral, os demais chovem no molhado em depoimentos pouco reveladores. O tema também fica restrito a um público bem específico (84min). Livre. Estreou em 25/11/2011. Unibanco Arteplex 3.

REDENÇÃO, de Marc Forster (Machine Gun Preacher, EUA, 2011). Mais Estranho que a Ficção, 007 ? Quantum of Solace e O Caçador de Pipas são alguns dos trabalhos dirigidos pelo alemão Marc Forster. A carreira tão eclética toma agora o rumo da ação dramática, extraída de uma história verídica. Astro de 300, o fortão Gerard Butler protagoniza a trama na pele de um ex-traficante que, após sair da prisão, vira pastor e vai fazer trabalhos voluntários em Uganda. Na África, envolve-se numa guerra civil no Sudão e questiona se realmente abandonou sua fase de crimes e violência. Com Michelle Monaghan e Michael Shannon (129min). 16 anos. Estreou em 16/12/2011. UCI New York City Center 7.

✪✪ REIDY, A CONSTRUÇÃO DA UTOPIA, de Ana Maria Magalhães (Brasil, 2009). Atriz bastante ativa na década de 70, Ana Maria Magalhães estreou na direção de longas de ficção com o desastroso Lara (2002). Investe agora num personagem interessante para um documentário irregular. Trata-se aqui da trajetória, estritamente profissional, de Affonso Eduardo Reidy (1909-1964). Esse arquiteto e urbanista nasceu em Paris, era filho de uma brasileira com um inglês e cursou a Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro a partir dos 17 anos. A fita procura jogar luz na importância de Reidy, responsável pela criação, na capital fluminense, do Conjunto Habitacional Pedregulho, das colunas do Museu de Arte Moderna e das vias do Aterro do Flamengo. Um locutor dá voz às ideias e aos pensamentos de Reidy de forma entediante e há algumas obras do arquiteto que não são sinalizadas com legendas. Para os leigos, restam, portanto, alguns pontos de interrogação. De aproveitável, há curiosos registros de época (como um documentário de 1971 dizendo que as favelas iriam acabar no Rio) e depoimentos dos arquitetos Lúcio Costa (1902-1998) e Paulo Mendes da Rocha (77min). Livre. Estreou em 11/11/2011. Unibanco Arteplex 1.

✪✪ ROUBO NAS ALTURAS, de Brett Ratner (Tower Heist, EUA, 2011). Diretor da cinessérie A Hora do Rush, Ratner retoma o gênero comédia de ação. Ben Stiller já teve melhores momentos no cinema em, por exemplo, Entrando numa Fria e suas duas sequências, mas Eddie Murphy volta ao bom papel do malandro falastrão ? pena que seu personagem ganhe maior espaço a partir da metade da trama. Nela, Arthur Shaw (papel de Alan Alda), milionário investidor de Wall Street, é preso por fraude e deixa seus funcionários preocupados. O ricaço mora num alto edifício de sua propriedade, cuja gerência fica a cargo do competente Josh Kovacs (Stiller), praticamente seu braço-direito na administração. Algo, porém, vai melar a relação entre eles quando o funcionário descobre que o patrão roubou seu fundo de pensão e de todos os outros colegas de trabalho. Furioso, Kovacs arma um plano: assaltar o apartamento de Shaw durante sua ausência. Na missão, conta com outros companheiros (interpretados por Casey Affleck, Matthew Broderick e Michael Peña) e chama um experiente ladrão encrencado com a Justiça (Murphy) para pôr o plano em prática. Embora tenha piadas espirituosas e uma ótima cena de tensão no alto do prédio, o longa-metragem padece da mesmice se filiando ao ?filme de roubo? genérico. Com Téa Leoni e Gabourey Sidibe, indicada ao Oscar de melhor atriz em 2010 por Preciosa (104min). 10 anos. Estreou em 16/12/2011. Dublado: Cinemark Carioca Shopping 2, Cine 10 Sulacap 2, Kinoplex West Shopping 3, Cinespaço Boulevard 5. Legendado: Rio Sul 1, São Luiz 2, Kinoplex Fashion Mall 4, Cinépolis Lagoon 1, Kinoplex Leblon 2, Cinesystem Ilha Plaza 2, Iguatemi 3, Kinoplex Nova América 4, Kinoplex Tijuca 3, Cinemark Downtown 11, Espaço Rio Design Barra 1, UCI New York City Center 11, Via Parque 4, Box Cinemas São Gonçalo Shopping 2, Cinemark Plaza Shopping 5.

SIMPLES MORTAIS, de Mauro Giutini (Brasil, 2007). É um desastre a estreia no longa-metragem de ficção do diretor de Brasília. Na intenção de fazer um retrato de pessoas comuns, o realizador recorreu a clichês em histórias novelescas. São três núcleos de personagens no drama ambientado capital federal. Um professor de literatura (Leonardo Medeiros, nome mais conhecido do fraco elenco) está com o casamento em ruínas e se vê seduzido por uma aluna assanhada. Igualmente lugar-comum é a trama sobre uma apresentadora de TV ambiciosa (Narciza Leão) que tenta engravidar do marido cuca-fresca. Nem mesmo a relação entre pai e filho (Chico Sant?Anna e Eduardo Moraes), ambos tentando a carreira na música, decola. Diálogos patéticos, ritmo arrastado e direção frágil assinalam o fiasco (80min). 16 anos. Estreou em 16/12/2011. Unibanco Arteplex 5.

✪✪✪ O ÚLTIMO DANÇARINO DE MAO, de Bruce Beresford (Mao?s Last Dancer, Austrália, 2009). O drama inspirado na autobiografia do bailarino Li Cunxin tem início em 1980. Em Houston, Texas, o diretor de uma companhia de balé (Bruce Greenwood) hospeda em casa um rapaz vindo de Pequim. Li Cunxin (Chi Cao) vai fazer um estágio de três meses nos Estados Unidos. A história, então, retrocede para mostrar sua ascensão. Nascido numa aldeia chinesa, o frágil Li (Wen Bin Huang) foi tirado da família ainda menino por agentes de Mao Tsé-tung. O objetivo: ser treinado numa escola de dança da capital. Li cresceu sob os preceitos comunistas e sempre baixou a cabeça para os desígnios de seu povo. Em sua estada americana, no entanto, vê-se tentado a mudar o destino. Diretor de Conduzindo Miss Daisy (1990), o australiano Bruce Beresford segue uma cartilha própria para abordar o comunismo e o capitalismo, concentrando-se sobretudo nos dilemas de seu protagonista, interpretado por um fraco ator, mas ótimo dançarino (117min). 14 anos. Estreou em 9/12/2011. Estação Sesc Rio 3, Estação Vivo Gávea 2 e 3, Estação Sesc Ipanema 2, Estação Sesc Barra Point 1.

WINTER, O GOLFINHO, de Charles Martin Smith (Dolphin Tale, EUA, 2011). A aventura, inspirada em história real, narra o drama de um golfinho fêmea que, após perder a cauda numa armadilha, vai parar em um aquário na Flórida. Lá, Winter tenta ser salva por uma equipe de especialistas (113min). Livre. Estreou em 14/10/2011. Dublado: UCI New York City Center 13.

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