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Exposições

Percorremos as melhores exposições da semana para indicar o que você não pode perder

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 14h58 - Publicado em 4 mar 2013, 17h20

ESTREIAS

FOTOLIVROS LATINO-AMERICANOS. Com curadoria de Horacio Fernández, historiador e professor na Facultad de Bellas Artes de Cuenca, na Espanha, a mostra apresenta livros de fotografia da América Latina publicados desde os anos 1920. São 66 títulos, além de 119 fotos e dez vídeos produzidos a partir dos registros dos livros. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 16 de junho. A partir de sábado (9).

IVAN SERPA. Um dos grandes representantes do movimento concretista brasileiro, Serpa (1923-1973) tem cerca de oitenta obras reunidas na exposição, realizada com curadoria de outro artista: Adriano de Aquino. O estilo geométrico que lhe deu fama está presente na seleção, mas a ideia da mostra é oferecer um acervo mais abrangente. São exibidos também alguns trabalhos figurativos na coleção de telas, desenhos e objetos. Caixa Cultural ? Galeria 2. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎ 3980-3815, ? Carioca. Terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 28 de abril. https://www.caixacultural.com.br. A partir de terça (5).

KILIAN GLASNER. Em sua primeira individual no Rio, batizada como Obscura, o criador pernambucano apresenta dez desenhos. Em todos se vale da mesma técnica: cobre quase todo o papel com nanquim, deixando pequenos pontos que revelam uma imagem. R$ 7?000,00 a R$ 23?000,00. Galeria Laura Marsiaj. Rua Teixeira de Melo, 31-C, Ipanema, ☎ 2513-2074. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 16h. Grátis. Até 11 de abril. A partir de quarta (6).

MARTA JOURDAN. Na maior individual de sua carreira, a artista exibe uma série de esculturas cinéticas e um filme. Toda a produção é recente, feita entre 2008 e 2012, e os trabalhos têm alguma ligação com líquidos ? água, óleo e até estanho derretido. Galeria Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2017. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. Até 28 de abril. A partir de quinta (7).

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MICHEL CORBOU. Fotógrafo francês, Corbou dedica-se a explorar a relação entre jardins e paisagens urbanas. Em Os Jardins Fazem a Cidade, ele exibe 69 registros captados na Europa (em países como França, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Suíça) e no Brasil ? uma seleção de cliques que fez no Rio, em São Paulo e em Brasília no ano passado. Os cenários apresentados vão de locais públicos, como o Jardim de Luxemburgo, em Paris, a particulares, a exemplo da residência de Roberto Burle Marx em Barra de Guaratiba. Museu do Meio Ambiente. Rua Jardim Botânico, 1008 (Jardim Botânico do Rio de Janeiro), Jardim Botânico, ☎ 2294-6619. Terça a domingo, 9h às 17h. Grátis. Até 5 de maio. A partir de sexta (8).

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪✪ ADRIANA VAREJÃO. Primeira panorâmica da renomada artista, História às Margens reúne quarenta obras, privilegiando sua produção de 1991 para cá. Espalham-se pelos trabalhos conhecidas e visualmente estonteantes obsessões de Adriana: a arte barroca, o mar, a azulejaria do período colonial brasileiro e vísceras. Convivem em notável harmonia telas serenas e convidativas, como O Sedutor (2004), que mostra um cômodo de azulejos azuis, e outras de agressiva beleza. Um exemplo: em Extirpação do Mal por Incisura (1994), parte do quadro na parede assemelha-se a um tecido vivo que, arrancado, repousa sobre uma maca em frente. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis na quarta, a partir das 15h, e todos os dias para amigos do MAM e menores de 12 anos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até domingo (10). https://www.mamrio.com.br.

RODRIGO OLIVEIRA. Na individual Mais que Papagaios à Sombra das Bananeiras, o artista português exibe 22 obras produzidas a partir de 2010, entre esculturas e instalações que evocam uma ideia de brasilidade através da alusão a referências culturais, sociais e políticas. Uma Pedra no Sapato, por exemplo, é composta de onze pares de sandálias Havaianas que combinam a banalidade da tira de plástico original com a nobreza dos mármores de diferentes origens. R$ 4?000,00 a R$ 10?000,00. Cosmocopa Arte Contemporânea. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), sobreloja 32, Copacabana, ☎ 2236-4670. Segunda a sexta, 10h às 20h30; sábado, 11h às 16h. Grátis. Até quarta (6).

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SEGUINDO A LUZ CENTRAL. A coletiva reúne cerca de vinte desenhos de quatro artistas: Daniel Melim, Tatiana Grinberg, Marco Veloso e Patricia Carmo. O papel é o suporte comum, mas a técnica varia: Melim e Tatiana usam nanquim, Veloso utiliza carvão, enquanto Patricia trabalha com tinta de carimbo e óleo. R$ 1?500,00 a R$ 8?000,00. Mercedes Viegas Arte Contemporânea. Rua João Borges, 86, Gávea, ☎ 2294-4305. Segunda a sexta, 12h às 20h; sábado, 16h às 20h. Grátis. Até sábado (9). https://www.mercedesviegas.com.br.

EM CARTAZ

✪✪✪ CLEMENTINA DUARTE. A mostra apresenta joias criadas pela artista desde os anos 60. Sob curadoria de Denise Mattar, foram selecionadas noventa peças confeccionadas em ouro e prata com diamantes, pérolas, ônix, águas-marinhas e topázios, entre outras pedras preciosas brasileiras. Algumas joias apresentam curvas inspiradas na arquitetura de Oscar Niemeyer (1907-2012). Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 14 de abril.

EDUARDO BERLINER. Novo ocupante da Sala A Contemporânea, espaço no CCBB dedicado a artistas brasileiros emergentes, o carioca Berliner apresenta cerca de trinta criações figurativas de dimensões variadas. Há desenhos em técnica mista, aquarelas e óleos sobre tela, além de duas esculturas e dois vídeos. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até dia 31.

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✪✪✪ EDUARDO SUED. Leia em Veja Rio Recomenda. R$ 12?000,00 a R$ 14?000,00. Mul.ti.plo Espaço Arte. Rua Dias Ferreira, 417, sala 206, Leblon, ☎ 2259-1952. Segunda a sexta, 10h às 18h30; sábado, 10h às 14h. Grátis. Até dia 16. https://www.multiploespacoarte.com.br.

EXPOSIÇÃO DE VERÃO. Criada em 2004, a coletiva costuma apresentar ao público nomes com credenciais para despontar na cena contemporânea. Em sua décima edição, dez participantes foram selecionados pela curadora Luisa Duarte. Pela primeira vez, as apostas da casa dividem espaço com criadores que já ostentam sólidas carreiras. Neste grupo estão Cinthia Marcelle, Laercio Redondo, Marcius Galan, Pedro Motta, Sara Ramo e Marilá Dardot (esta a única que nunca participou da Exposição de Verão). Quatro artistas integram a ala dos jovens promissores: Adriano Costa, Clara Ianni, Regina Parra e Jimson Vilela. O acervo apresentado mistura colagens, esculturas, pinturas, fotografias, vídeos e instalações. Galeria Silvia Cintra + Box 4. Rua das Acácias, 104, Gávea, ☎ 2521-0426. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até dia 22. https://www.silviacintra.com.br.

IVAN CASCÃO. O nome da individual, Pinturas e Objetos, define os tipos de trabalho selecionados. No conjunto de dez acrílicas sobre tela e quinze objetos de madeira cheios de evocações geométricas, o artista evidencia a influência do construtivismo. R$ 1?800,00 a R$ 12?000,00. Centro Cultural Candido Mendes. Rua Joana Angélica, 63, Ipanema, ☎ 2525-1000. Segunda a sexta, 14h às 20h; sábado, 16h às 20h. Até dia 23 de março. https://www.candidomendes.edu.br.

JAN BANNING. Em Bureaucratics, o fotógrafo holandês reúne 35 imagens de repartições onde trabalham burocratas de oito países: Bolívia, China, França, Índia, Libéria, Rússia, Iêmen e Estados Unidos. Através das fotografias, ele estabelece uma comparação entre os símbolos da burocracia em cinco continentes. Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro, ☎ 3261-2550, ? Cinelândia. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até dia 31.

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✪✪ LAURA ERBER. Musa sem Cabeça reú­ne uma série de telegramas que a artista enviou ao ?Senhor MAM?, como ela se refere ao Museu de Arte Moderna. Os textos trazem poemas, citações, ficção, registros de cenas vistas no museu e perguntas. A ideia é curiosa, mas a montagem da exposição, com os telegramas pregados em cavaletes, soa monótona ao visitante menos afeito às idiossincrasias da arte contemporânea. Curadoria de Luiz Camillo Osorio. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e para todos na quarta, a partir das 15h. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 14 de abril. https://www.mamrio.com.br.

LUGAR NENHUM. Ana Prata, Celina Yamauchi, Lina Kim, Luiza Baldan, Marina Rheingantz, Rodrigo Andrade, Rubens Mano e Sofia Borges são os oito artistas contemporâneos brasileiros que integram a coletiva. O acervo conta com 56 obras, entre pinturas e fotografias que evocam lugares vazios. Curadoria de Lorenzo Mammì e Heloisa Espada. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 2 de junho.

✪✪✪✪ MÁRCIA X. Uma das artistas mais provocadoras de sua geração é homenageada com a retrospectiva Arquivo X. A ambientação é tão instigante quanto a trajetória da carioca Márcia Pinheiro de Oliveira (1959-2005): instalações, objetos, desenhos e pinturas misturam-se de forma orgânica a um sem-número de documentos pessoais. Performances que deram notoriedade à artista são lembradas. Está lá, por exemplo, a polêmica Desenhando com Terços, resultado de uma apresentação de 2000, em que Márcia dispunha os objetos religiosos no chão, formando imagens de órgãos sexuais masculinos. Silhuetas fálicas, aliás, espalham-se pela mostra ? recomenda-se prudência aos visitantes acompanhados de crianças e adolescentes. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e para todos na quarta, a partir das 15h. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 14 de abril. https://www.mamrio.com.br.

✪✪✪ MOVIE-SE: NO TEMPO DA ANIMAÇÃO. Idealizada pelo Barbican Centre, prestigiada instituição londrina, a mostra reúne mais de 100 filmes de vários estilos, épocas e nacionalidades. Há produções históricas, como A Música (1903), de Georges Méliès, na qual a cabeça do pioneiro realizador é magicamente arremessada contra uma partitura. Betty Boop, Zé Colmeia, Pernalonga e Branca de Neve dividem espaço com animações japonesas, a exemplo de Akira, de Katsushiro Otomo, e filmes que só existem graças a animadores, como Jurassic Park. Entre as surpresas, Vincent (1982), curta de Tim Burton, expõe o estilo soturno que viria a se tornar marca registrada do diretor do recente Frankenweenie. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 7 de abril.

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UM OLHAR SOBRE O BRASIL. Organizada pelo fotógrafo Boris Kossoy, com curadoria adjunta de Lilia Moritz Schwarcz, a mostra reúne cerca de 300 imagens que percorrem 170 anos de história do Brasil, a partir de 1833. O numeroso leque de fotógrafos inclui desbravadores como Augusto Malta (1864-1957), passa pela talentosa geração de Thomaz Farkas (1924-2011) e Geraldo de Barros (1923-1998) e chega a profissionais ainda em atividade, gente do porte de Sebastião Salgado e Evandro Teixeira. Na coleção, personagens de destaque na história do país, a exemplo de dom Pedro II, Getúlio Vargas, Heitor Villa-Lobos e Assis Chateaubriand, se misturam a fatos históricos como a Revolução de 1932, a construção da capital federal e o movimento Diretas Já. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 7 de abril.

✪✪✪ PAULO CLIMACHAUSKA. No Oi Futuro, o criador paulistano exibe Re-Subtrações, com obras que evocam o tema da imprevisibilidade, do jogo e do acaso. A série Tac-Tic é composta de catorze painéis de fórmica dispostos nas quatro paredes de uma sala, cada um com a silhueta do ponteiro de um relógio de sol em uma posição diferente. A mesma ligação com o tempo é sugerida na escultura O Dia em que a Terra Parou (2012), de granito. Os trabalhos mais atraentes são uma série chamada Blefe, de oito telas de serigrafia inspiradas no verso das cartas de baralho, e uma instalação que reúne vídeos e um jogo de pega-varetas gigante. Oi Futuro Flamengo. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, ☎ 3131-3060, ? Largo do Machado. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até dia 17. https://www.oifuturo.org.br.

✪✪✪ YUTAKA TOYOTA. Nascido no Japão em 1931 e naturalizado brasileiro em 1968, o artista exibe dezoito esculturas de variadas técnicas em Yutaka Toyota ? Sim, Pode Tocar!. Como o nome sugere, tratam-se de obras que incentivam a interação física com o público. Curiosidade: quando o espectador se aproxima do uma peça, começa a tocar uma música. Curadoria de Claudia Lopes. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. → Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até dia 17. https://www.correios.com.br.

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