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VEJA Rio

Show em comemoração aos 75 anos de Roberto Menescal, novo musical de Miguel Falabella, a apresentação de um violinista israelense e a exposição modernista no CCBB são as dicas culturais da semana. Aproveite!

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h19 - Publicado em 29 out 2012, 15h43

SHOWS

NAS ENTRELINHAS DA MPB. A série em comemoração dos cinquenta anos de carreira e 75 de vida do cantor, compositor, produtor e violonista Roberto Menescal, um dos nomes mais representativos da bossa nova, chega à última edição na terça (30). Depois de receber Fernanda Takai, Erasmo Carlos, Oswaldo Montenegro, Wanda Sá e o grupo Bebossa, o homenageado agora divide o palco do Theatro Net Rio com Alcione e Emílio Santiago. Descoberta por Menescal como cantora de boate, a Marrom entoa Não Deixe o Samba Morrer, seu primeiro sucesso, gravado sob orientação do mestre (a quem até hoje se refere carinhosamente como ?chefinho?). Chamado por Menescal de Dr. No, por causa da reticência que demonstrava para se jogar em grandes projetos, Emílio Santiago também foi lançado pelas mesmas mãos. Histórias da convivência desses artistas permeiam a apresentação, que contará ainda com o trio cantando junto Brasil e Precisa Balançar, além das inconfundíveis versões de Santiago para Saigon e de Alcione para Gostoso Veneno.

TEATRO

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ALÔ, DOLLY! Clássico da Broadway, o musical escrito por Michael Stewart, com melodias e letras de Jerry Herman, levou dez estatuetas do prêmio Tony, considerado o Oscar do teatro, em sua primeira montagem, de 1964. Dois anos depois, ganhou uma encenação no Brasil com a diva Bibi Ferreira no papel principal, num espetáculo que encantou o menino Miguel Falabella, então com 8 anos de idade. Ator e diretor nesta nova montagem, em cartaz no Oi Casa Grande, ele vive Horácio Vandergelder, um rico e intratável comerciante que contrata Dolly Levi (Marília Pêra), uma célebre viúva casamenteira, para lhe arranjar uma esposa. Da cenografia aos figurinos, passando por iluminação, som e coreografia, a produção é em tudo grandiosa e esmerada. O elenco de 29 atores conta com integrantes de larga experiência em musicais, caso de Alessandra Verney. Falabella empresta graça ao avarento Vandergelder, mas é Marília quem põe todos eles no bolso quando entra em cena, seja com falas hilariantes, seja cantando esplendidamente.

CONCERTO

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ITZHAK PERLMAN. Exemplo de superação, o violinista israelense contraiu poliomielite na infância e até hoje é obrigado a subir de muletas ao palco, onde só consegue tocar sentado. Apesar das limitações físicas, tornou-se um dos maiores do mundo em seu instrumento, além de especialmente conhecido do grande público como o solista da trilha sonora do filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg. Há dois anos, o músico esteve no Brasil para uma apresentação, na qual percorreu temas de Jean-Marie Leclair, Beethoven, Dvorák, Mozart, Strauss e Debussy. De volta ao país para um concerto na quarta (31), no Theatro Municipal, ele repete o ritual de sempre: o repertório é pensado apenas poucos dias antes da récita, deixando o público em suspense. O pianista Rohan de Silva, natural do Sri Lanka, o acompanha.

EXPOSIÇÃO

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IMPRESSIONISMO – PARIS E A MODERNIDADE. Qualquer uma das 320000 pessoas que visitaram a mostra em São Paulo, onde ela ficou entre julho e setembro, terá uma nova impressão no CCBB do Rio. Estão lá as mesmas 85 pinturas do acervo do Museu d?Orsay, incluindo obras-primas como O Lago das Ninfeias, Harmonia Verde (1899), de Monet, além de Manet, Degas, Renoir, Van Gogh e Gauguin. Mas as dimensões do espaço expositivo, mais amplo que o da capital paulista, dão à coletiva um ar mais arejado. A disposição das telas em salas contíguas, em vez de separadas, também favorece o fluxo. Obrigatório.

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