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Barba ganha cosméticos especiais e serviços inusitados

Xampu, óleo, condicionador, modelador, cera de bigode, barboterapia... A barba virou um bom negócio

Por Daniela Pessoa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 mar 2017, 09h46 - Publicado em 12 mar 2017, 17h00

São sete passos: lavar, condicionar, pentear, texturizar, cortar, hidratar e modelar. Todo dia, o professor de física e sommelier de cerveja Bruno Marques segue um extenso ritual de beleza para cuidar da barba. Na hora do banho, utiliza xampu e condicionador apropriados. Em seguida, ele a penteia, aplica-lhe um balm (que ajuda a alinhar os fios), apara as bordas e finaliza com óleo. Por último vem a pomada modeladora. “Eu ainda carrego o óleo e vou reaplicando, porque dá um brilho legal, além de deixá-la mais perfumada”, conta. As mulheres — ele garante — gostam. “Elas notam quando o cara é bem cuidado. Minha barba deve levar mais produtos que o cabelo delas”, diverte-se Marques, que gasta 200 reais a cada três meses com o kit de embelezamento. Segundo a empresa de pesquisa Euromonitor International, o Brasil será o maior mercado mundial de cuidados pessoais masculinos em 2019, movimentando 6,7 bilhões de dólares e desbancando o líder Estados Unidos.

Com serviços e produtos inéditos, barba e bigode impulsionam o fenômeno no Rio. Adepto do estilo há dez anos, o empresário Samuel Torin sempre sentiu falta de produtos de qualidade. Na maioria das vezes, ele os trazia de fora do país. Até que, em 2014, decidiu largar o emprego e fundar a carioca Sobrebarba, pioneira nesse ramo. Hoje, os xampus (inclusive para pelos amarelados), ceras e óleos já podem ser encontrados em 300 pontos pelo Brasil. De olho na tendência, marcas como Dr. Jones, Vito e a italiana Proraso entraram no páreo, assim como a Granado, que pôs à venda xampu, condicionador e cera modeladora. Tudo para os pelos do rosto. “É um bom negócio, e ainda há espaço para crescer”, avalia Torin, da Sobrebarba, que estuda lançar colônias e uma linha profissional. As barbearias também têm se multiplicado, com serviços bem inusitados. Os mais vaidosos podem camuflar os fios brancos por 68 reais no QG Barber Shop, em Botafogo, enquanto no Club Men Salon, na Barra, a barboterapia é a bola da vez. Por 60 reais, os fios são cortados, com direito a massagem facial, esfoliação e hidratação. Tudo para manter o ar de machão rústico porém cheiroso.

(Divulgação/Veja Rio)

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