Continua após publicidade

Chope em lata: o crowler é a nova tendência entre os cervejeiros

Primo do growler, o latão que permite envasar e lacrar o chope na hora começa a conquistar adeptos entre os apreciadores dos rótulos artesanais

Por Carol Zappa
Atualizado em 20 abr 2018, 13h20 - Publicado em 20 abr 2018, 13h20
O maquinário da Growlers2Go, no Recreio, e os rótulos da Three Monkeys no Brewteco Barra (no quadro abaixo): latões fechados na hora (Cezar Fernandes/Divulgação)

Com o mercado de cerveja artesanal em plena ebulição, não param de brotar novidades para realçar a experiência com a bebida — tanto na forma de produção como no momento do consumo. Há cerca de dois anos, a moda eram os growlers, garrafões reutilizáveis de vidro ou cerâmica para levar chope fresco. Eles hoje já passeiam à vontade pelas torneiras e ganharam status decorativo, mas nem sempre estão à mão para o refil. Eis que entra em cena o crowler: a criação, atribuída à cervejaria Oskar Blues, do Colorado (EUA), permite que o chope seja enlatado na hora, em um recipiente de alumínio (o nome vem da junção das palavras growler e can, lata em inglês). A vedação é feita por uma máquina a manivela, que comprime e lacra a tampa, retirando o oxigênio do frasco. Além da praticidade da embalagem, que é descartável, o material bloqueia a luz e conserva melhor as propriedades da bebida. Só em 2015, a marca vendeu 1,3 milhão de unidades nesse formato.

De olho na tendência, a Three Monkeys tratou de importar a ideia ao lançar a Galaxy Detox. Depois de um tour por alguns bares envasando o líquido na hora, a máquina foi instalada no Brewteco Barra. “Tanto quanto disponibilizar receitas inéditas, é importante oferecer facilidades e novas formas de consumo”, defende Leonardo Gil, sócio da marca. Inaugurada há um ano no Recreio, a Growlers2Go, especializada em chope para viagem, foi uma das pioneiras na utilização do sistema na cidade. “Hoje, os crow­lers ainda correspondem a 3% da minha receita, contra 40% do growler, mas acredito que seja uma questão de hábito”, diz Marcelo Barbosa, proprietário do negócio. Outro ponto que adotou os latões de 1 litro nas torneiras, o On Tap Pub, na Tijuca, costuma vender até dez unidades por dia no delivery. O preço conta a favor: os latões costumam custar de 5 a 6 reais, mais o litro do chope, enquanto as garrafas podem sair por mais de 180 reais. Ao que parece, a hora é propícia para encher a lata.

(Felipe Fittipaldi/Arte/Veja Rio)
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.