Imagem Blog

Vinoteca

Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos

Os vinhos que os europeus bebem no dia a dia

Hábito salutar de ter vinhos sempre à mesa requer vinhos mais leves e acessíveis

Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 nov 2024, 05h00
Verona
 (Shutterstock/Divulgação)
Continua após publicidade

O brasileiro está descobrindo o vinho. O fato é inegável e apoiado por números. O consumo só aumentou desde que me envolvi com esta bebida há mais de 30 anos. Mas enquanto o interesse e consumo são inexoravelmente crescentes, a cultura, ou o hábito de consumo, permanecem os mesmos. No Brasil vinho é uma bebida de ocasião e na Europa é alimento diário. No Brasil ainda apreciamos o néctar de Baco majoritariamente em momentos especiais, fora de nossa rotina. Em países como França, Itália, Espanha, Alemanha ou Portugal, o vinho simplesmente está lá, sempre, todos os dias, em todas as estações do ano, em todas as refeições. Claro que o europeu faz distinção entre o vinho do dia a dia, o da ocasião especial, o do verão ou o do inverno. Mas o vinho está sempre ao seu lado.

 

Este vinho do dia a dia, logicamente tem custo menor e é mais leve. Enquanto o habitante do Piemonte-Itália deixa o Barolo e o tartufo para uma ocasião especial, ele acompanha seu risotto do dia adia, sem cerimônia, com um Dolceto, um Freisa, um Grignolino, sem falar é claro nos vinhos locais, da vila onde vive, que sequer chegam a ser engarrafados. O mesmo se dá na Toscana, onde o Brunello-com-Bistecca é para o sabadão, enquanto faz mais sentido durante a semana um Rosso di Montalcino com um pici al sugo.

 

Esta lógica, quase óbvia, se aplica em todo o continente. Barolos, Brunellos, Amarones, Grand Crus de Bordeaus e da Borgonha, Riojas Gran Reserva, tintos mais estruturados, branco barricados, que normalmente custam mais ao bolso e exigem mais do paladar, pedem ocasião. Enquanto nomes como

Valpolicella, Bardolino, Côtes-du-Rhône, Dolceto, Soave, Beaujolais, Frascatti, Lambrusco, Montepulciano d’Abruzzo, Chanti, Vinho Verde, Vino da Tavola (Itála), Vino de la Tierrra (Espanha), Vin de Pay (França), vinhos regionais em Portugal, sem falar em rosés e espumantes em geral, são menos custosos, mais leves e companheiros de todo o momento.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.