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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos
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Guerra da Ucrânia, vinhateiros engarrafam coquetel Molotov

Produtores de vinho ucranianos engajaram-se no combate aos russos. Alguns estão engarrafando não vinho, mas gasolina!

Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 mar 2022, 09h33 - Publicado em 19 mar 2022, 08h00

Guerra da Ucrânia, vinhateiros engarrafam coquetel Molotov

 

Por Marcelo Copello

 

A produção de vinho na Ucrânia é coisa antiga, remontando ao século IV a.C. Hoje o país conta com cerca de 80 mil hectares de vinhedos e seus rótulos são muito apreciados e exportados para os países vizinhos.

 

A invasão russa, no entanto, paralisou a produção de vinho no país. A importação e a exportação estão proibidas, assim como o consumo de álcool. Vários produtores locais engajaram-se no combate aos russos. Alguns estão engarrafando não vinho, mas gasolina!

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Oksana Buyachok, proprietária da Fathers Wine, relata para o site Wine Business: “já fizemos 2.500 coquetéis Molotov e fornecemos àqueles que precisam de nosso “vinho” protetor”.

Além disso, sua vinícola costura travesseiros e cobertores, coleta ajuda humanitária para refugiados e prepara comida para recrutas.

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Cerca de metade dos vinhedos da Ucrânia estão na Crimeia, que foi anexada pela Rússia em 2014. “Quando a Ucrânia perdeu a Crimeia, perdeu mais da metade de sua indústria vinícola”, disse Eugene Shneyderis, proprietário da Beykush Winery no sul da Ucrânia, à euronews.

 

Deve ser duro para produtores que cultivaram e cuidaram de seus vinhedos por décadas agora verem seus vinhos sendo vendidos pelo governo Russo.

 

Os produtores locais criaram recentemente o consórcio Wines of Ukraine e com esta marca irão a ProWine, feira de vinhos na Alemanha, para expor seus produtos entre 15 e 17 de maio.

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Para quem não sabe, um dos vinhos mais raros do mundo, o Massadra, que pertenceu ao Tsar Nicholas II, é feito Crimeia. A vinícola ainda mantém produção, mas seu tesouro é a chamada Massandra Collection, garrafas antigas, algumas do século XIX, mantidas nos túneis subterrâneos.

 

Já tive o privilégio de provar algumas destas raridades, das safras de 1929, 1936 e 1939. Uma delas rendeu um post para Veja Rio

 

A coleção Massandra resistiu a HItler e Stalin. Será que vai resistir a Putin?

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