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Teatro de Revista

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Espetáculos, personagens, bastidores e tudo mais sobre o que acontece na cena teatral carioca, pelo olhar do crítico da Veja Rio
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Uma análise dos indicados ao Prêmio Cesgranrio no segundo semestre

Depois do Shell, é a vez do Prêmio Cesgranrio anunciar os seus indicados do segundo semestre da temporada. Muitos indicados se repetem nas duas listas, de modo que a análise que fiz sobre os nomeados do Shell vale em boa parte para cá. Segue a lista, com um breve (brevíssimo!) comentário sobre cada categoria. DIRETOR: […]

Por rafaelteixeira
Atualizado em 25 fev 2017, 18h50 - Publicado em 13 dez 2013, 17h11
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Depois do Shell, é a vez do Prêmio Cesgranrio anunciar os seus indicados do segundo semestre da temporada. Muitos indicados se repetem nas duas listas, de modo que a análise que fiz sobre os nomeados do Shell vale em boa parte para cá.

Segue a lista, com um breve (brevíssimo!) comentário sobre cada categoria.

DIRETOR:

Bel Garcia e Susana Ribeiro, por Conselho de Classe

Aderbal Freire-Filho, por Incêndios

Dennis Carvalho, por Elis, a Musical

Repetem-se aqui as indicações do Shell, com a inclusão bem-vinda de Dennis Carvalho — confirmando a disposição do Prêmio Cesgranrio de valorizar os musicais não só em categorias especiais. Ainda assim, fico com Aderbal.

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ATOR:

Daniel Dantas, por Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

Marcelo Olinto, por Conselho de Classe

Enrique Diaz, por Cine_Monstro

Novamente, um repeteco das indicações do Shell, com uma inclusão: Marcelo Olinto, que está realmente incrível em Conselho de Classe. Um excelente trio, no qual fico com Enrique Diaz.

ATRIZ:

Marieta Severo, por Incêndios

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Zezé Polessa, por Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

Solange Badim, por Deixa que Eu Te Ame

Aqui, o Cesgranrio corrige aquela que, para mim, foi a maior injustiça das indicações do Shell, que foi a ausência de Marieta Severo — minha preferida. E ainda traz uma surpresa, Solange Badim, ótima em Deixa que Eu Te Ame, espetáculo pouco visto, em cartaz no Teatro Eva Herz. No ano que vem, reestreia no Teatro Poeira, onde deverá repercutir mais.

CENOGRAFIA:

Bia Junqueira, por Vermelho Amargo

Aurora dos Campos, por Conselho de Classe

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Paulo de Moraes, por Jim

O que Bia Junqueira fez para Vermelho Amargo lhe confere, de alguma forma, o status de coautora da montagem. O cenário é uma atração à parte e, ao mesmo tempo, parte indissociável do resto da encenação. Lindo, evocativo, poético.

ILUMINAÇÃO:

Luiz Paulo Neném, por Incêndios

Maneco Quinderé, por Jim

Maneco Quinderé, por Elis

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Três excelentes trabalhos, mas fico com a luz de Jim, que é onde o trabalho de iluminação de fato tem uma importância capital no espetáculo.

FIGURINO:

Tanara Schönardie, por A Importância de Ser Perfeito

Marília Carneiro, por Elis, a Musical

Carol Lobato, por Cazuza — Pro Dia Nascer Feliz, o Musical

Outra categoria em que se repetem os indicados do Shell, com uma inclusão, de Carol Lobato. Dessa lista, fico com Marília, como já havia ficado na lista do Shell.

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AUTOR:

Julia Spadaccini, por A Porta da Frente

Renata Mizrahi, por Os Sapos

Jô Bilac, por Conselho de Classe

Como nas indicações ao Shell, senti falta de Diogo Liberano, por Maravilhoso. Entre os três da lista, fico com Jô Bilac.

DIREÇÃO MUSICAL:

Delia Fischer, por Elis, a Musical

Ricco Vianna, por Jim

Ricardo Góes, por Pacto — Relações Podem Ser Fatais

Não vi Pacto. De todo modo, acho difícil que qualquer trabalho deste ano supere o de Delia Fischer…

ATOR EM MUSICAL:

Emilio Dantas, por Cazuza — Pro Dia Nascer Feliz, o Musical

Eriberto Leão, por Jim

Felipe Camargo, por Elis, a Musical

Emilio, sem dúvida. Se alguém tem dúvida, leia o que o Ney Matogrosso falou sobre ele em entrevista à Folha de São Paulo: “Sim, fiquei impressionado com o rapaz que faz o Cazuza. Vi um ensaio em que não tinha nem figurino nem cenário. Quando ele falou a primeira palavra, já tomei um susto, parecia que o Cazuza estava ali falando. Quando ele cantou, eu fui ficando perturbado. Teve um momento em que eu viajei, fiquei tão tocado, tão envolvido com aquele menino que era idêntico ao Cazuza, que quando ele passou por mim tive um ímpeto de botar a mão no Cazuza. Aí eu rapidamente voltei a mim. Fiquei muito emocionado nesse dia, mas não por mim, pelo que tivemos, como as pessoas falaram. O que me tocou foi ver uma pessoa fazendo uma outra, que ele não conheceu, com o grau de intimidade com o personagem que me deixou confuso, a ponto de eu querer botar a mão no Cazuza.”

ATRIZ EM MUSICAL:

Laila Garin, por Elis, a Musical

Só deu Laila. Bravo!

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