Guida Vianna está em peça inédita no novo Teatro Eva Herz
Fundada em 1947 por Eva Herz, a Livraria Cultura, uma das mais tradicionais de São Paulo, nasceu como uma espécie de locadora de livros, funcionando na própria casa da família. Seis anos depois foi inaugurada na Rua Augusta a primeira loja, que em 1969 se transferiu para a Avenida Paulista. É nesta unidade, uma das […]

Fundada em 1947 por Eva Herz, a Livraria Cultura, uma das mais tradicionais de São Paulo, nasceu como uma espécie de locadora de livros, funcionando na própria casa da família. Seis anos depois foi inaugurada na Rua Augusta a primeira loja, que em 1969 se transferiu para a Avenida Paulista. É nesta unidade, uma das dezesseis que a rede tem hoje, que fica o Teatro Eva Herz. Instalada no Rio desde agosto de 2011, a Cultura acaba de inaugurar uma filial carioca da sua sala de espetáculos, batizada com o mesmo nome. Com quase 200 lugares, o teatro funciona na livraria que ocupa o antigo Cine Vitória, na Cinelândia. A primeira peça, na verdade, é uma reestreia: A Alma Imoral, com Clarice Niskier. No próximo dia 25, estreia a inédita O Nó do Coração, sucesso da temporada londrina em 2011, escrita pelo inglês David Eldridge. Dirigida por Guilherme Leme, a montagem brasileira traz Guida Vianna no papel de Barbara, mãe de duas moças, Nina (Monique Franco) e Ângela (Camila Nhary). A primeira está iniciando uma carreira como apresentadora de um programa infantil de televisão, quando é flagrada usando drogas em seu camarim.
Animada com a oportunidade de ocupar um novo teatro na cidade, Guida conversou com o blog:
O que você pode nos contar sobre O Nó do Coração?
É a história de uma relação familiar entre mãe e duas filhas. Acompanhamos a protagonista Nina em sua jornada desde a decadência até a regeneração, e todas as implicações familiares do processo. Eu faço a mãe que assiste a tudo isso e tenta gerir a crise. Relações familiares sempre são atraentes para o drama teatral. Tomara que esta também seja.
Como está sendo trabalhar com o Guilherme Leme na direção?
O Guilherme, além de ator e diretor, é também um artista plástico. Está construindo um espetáculo lindo, cheio de belas imagens. Além disso, fez um trabalho cirúrgico no texto, cortando toda a pieguice.
E a relação com as atrizes que fazem as suas filhas? Você é do tipo que, mesmo com toda a experiência, ainda gosta de aprender com atores mais novos?
Teatro é diálogo, é troca. Sempre aprendemos uns com os outros. As meninas são ótimas e me ajudam a ser uma mãe verdadeira.
Qual é a sensação de ocupar um teatro recém-inaugurado, especialmente depois de um momento tão delicado, em que todos os teatros da prefeitura foram fechados?
Estar em um teatro novo é sempre uma felicidade. Em qualquer época, em qualquer cidade. Na minha vida, tenho a sorte de ter participado de mais de uma inauguração. Em 1995, estava no elenco de Torre de Babel, produção de Marieta Severo que inaugurou o Teatro de Arena do Espaço Sesc. Em 2008, estava em Gloriosa, com a Marília Pêra, que inaugurou o Teatro Fashion Mall.