Crítica: Como Nossos Pais
✪✪ COMO NOSSOS PAIS, de Pedro Neschling. Mais conhecido por seus papéis na televisão, o ator Pedro Neschling tem se dedicado com afinco também ao teatro, inclusive como autor e diretor. No drama Como Nossos Pais, ele acumula as três funções pela primeira vez. Em cena, interpreta Luiz Eduardo, jovem de família rica, mas carente de […]
✪✪ COMO NOSSOS PAIS, de Pedro Neschling. Mais conhecido por seus papéis na televisão, o ator Pedro Neschling tem se dedicado com afinco também ao teatro, inclusive como autor e diretor. No drama Como Nossos Pais, ele acumula as três funções pela primeira vez. Em cena, interpreta Luiz Eduardo, jovem de família rica, mas carente de afeto do pai, o empresário Ivan (Isio Ghelman). Protocolar, o convívio dos dois desanda quando reaparece Rômulo (Fabrício Santiago), filho de uma empregada da família, a quem Ivan decide ajudar. Essa situação irrita Luiz Eduardo e cria um conflito entre ele e sua namorada, Cléo (Vitória Frate). O bom ritmo imposto pela direção de Neschling esbarra na previsibilidade da trama, recheada de personagens estereotipados o jovem que tem tudo menos amor, o milionário insensível enternecido com a idade, o rapaz humilde tentando se redimir dos erros do passado, a patricinha que se revela mais do que um belo corpo. O elenco mostra sintonia, mas sem brilhos individuais.